Quarta-feira é dia de ir ao teatro? Nãaaao!
Mas quando o ingresso é “na faixa”, a gente faz um esforço. Até
porque ultimamente está difícil ganhar ingresso.
Sinceramente! Ficamos muito indecisos se íamos ou não. A
peça ia ser às 20hs30min, no teatro Castro Mendes. Aquele teatro é fora de mão.
Não tem estacionamento. E quarta-feira é dia de Pilates. Tudo contribuía para
não irmos.
O Zé até pesquisou sobre a peça, a fim de pensarmos bem. A
sinopse é essa:
“Apague a Luz, Amor!”
mostra os personagens Terceu (Luiz Humberto) e Selma (Isabela Dentini), os
mesmos da peça “A Última Página”. O casal protagoniza um embate enquanto
personagens reais, ao mesmo tempo em que suas versões fictícias, Luli&Zuzi,
criados por eles mesmos, servem como alento para aqueles dias ‘escuros’, quando
se sentem perdidos e entediados na vida real.
Com o passar dos anos, eles descobrem-se
dependentes e reféns de seus personagens fictícios. Então, decidem pôr um fim
na fantasia e assumem de vez o papel de protagonistas de uma nova história real.
Selma acredita que não há outra maneira de
transitar pelo casamento a não ser encarando o compromisso por um prisma
realista, e se coloca de forma direta na relação com o marido. Já Terceu
procura pelos quatro cantos de seus sonhos o ponto de retorno, para poder
voltar ao caminho que o levará à realidade para viver feliz com Selma.
Ficha técnica:
“Apague a Luz, Amor!”
Texto, cenografia e direção geral: Luiz Humberto Siqueira
Direção de atores: Leny Goes
Elenco: Isabela Dentini e Luiz Humberto
Assistente de direção, fotografia e stand-in: Cinthia Fiore
Arte gráfica: Dinho Bomfim
Audiovisual: Robson Clério
Trilha Sonora: Alberto Cohon e Oscar Oliveira
Achei interessante o enredo e achei que devíamos ir. E assim
fizemos. Saí do trabalho direto para a academia. Da academia para o teatro.
Chegamos meia hora antes.
O teatro estava vazio. Percebemos que quase todos se
conheciam. Provavelmente parentes e amigos dos atores.
O cenário da peça era bem simples. Composto de uma cama,
dois criados mudos, uma penteadeira, uma tábua de passar roupa, uma cadeira,
uma escada. O primeiro a entrar em cena
foi Terceu. Nos primeiros minutos fiquei mais preocupada em descobrir de onde
eu o conhecia. Enfim o reconheci. Assisti a uma peça com ele. Foi no ano de 2010,
a peça... “Os Machões”. Já a atriz eu achei que parecia demais com uma ex-colega
de trabalho, a Jeniffer.
O figurino mais simples ainda. Terceu usou em quase toda a
peça um roupão. E Selma uma camisola preta.
O enredo não é muito estranho para a gente. Afinal, quem não
constrói fantasias para apimentar o relacionamento? Quanto à interpretação dos atores, achei
excelente. Tem que ser muito bom para falar por mais de uma hora, sem esquecer
o texto. Houve momentos de risos. Momentos de tensão. E a nossa avaliação... Aprovado! Valeu a pena!
No final sortearam alguns brindes. E os atores ficaram no
saguão – na saída – para fotos e cumprimentos.
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