Nossas férias oficiais começam daqui a dois dias e já
estamos em outra Cidade, outro Estado. Eu bem que não queria acordar muito
cedo, mas já viu... A ansiedade não me deixou ficar na cama. Acabei acordando
no mesmo horário de todos os dias. Saímos de casa às 7h11min. Decidimos tomar café
em um posto em que paramos em outra viagem, que fizemos para Minas Gerais. Só
esquecemo-nos de um detalhe. O posto ficava do lado oposto de onde iríamos. Ainda
bem que o Zé percebeu a tempo de retornar ainda dentro de Campinas.rss
A viagem foi tranquila. Em alguns trechos o transito ficava
lento, devido a obras na pista, agravado pela chuvinha fina e incessante que
caía.
Trânsito lento - à nossa frente um carro da Argentina |
Chegamos ao Hotel (ibis) passava das 14 horas. O Zé fez o
check-in e após arrumarem um quarto, subimos para deixar as malas. Descemos em seguida rumo à
rua, afinal tínhamos somente “o hoje” para conhecer a cidade, uma vez que amanhã
já tinha o passeio de trem agendado.
No hotel enquanto aguardávamos liberar o quarto |
Resolvemos pegar o ônibus de city tour que nos levaria para
as principais atrações da cidade.
Bom, pra pegar esse ônibus foi uma loucura, pois vimos no
ponto que ele não passaria mais ali – devido ao horário. Teríamos que pegá-lo
na Praça Tiradentes. No caminho encontramos um casal que também iam pegar o
ônibus e assim, saímos os quatro perdidos pelas ruas de Curitiba. Cada hora um
abordava alguém para saber se estávamos na direção certa. O problema é quando
nem mesmo a gente sabia o que estava procurando. A mulher – essa que
encontramos no caminho – abordou um senhor e perguntou da Praça Liberdade. O
homem olhou para ela e falou: _Não tem essa praça aqui.kkkk Por aí dá para
perceber o quanto estávamos perdidos.rss Quando avistamos o ônibus a mulher
(que apelidamos de doida) saiu correndo e convenceu o motorista de abrir a
porta ali mesmo (não sei onde a gente estava) pra gente.
Estava friozinho, mas quisemos ficar na parte de cima do
ônibus - e longe do outro casal.
Esse ônibus “city tour” funciona assim: você
compra uma cartela com 5 tíquetes a R$39,90 por pessoa, e tem direito a um
embarque e 4 reembarques. Ele percorre aproximadamente 46km em cerca de 2 horas
e meia. Dentro dele uma voz eletrônica (feminina) dá uma breve descrição da
próxima parada - ponto turístico - parques, praças e outras atrações da cidade.
A narração é feita em três idiomas – Português, Espanhol e Inglês. O primeiro
lugar que decidimos descer para conhecer foi o Jardim Botânico.
Quando eu avistei a estufa lá longe, fiquei boquiaberta. Nunca
tinha visto uma imagem tão, tão... E aqueles jardins? (me fizeram lembrar o
filme “sinais”). Conforme caminhávamos pelo jardim até chegar à estufa eu
ficava emocionada. Que lugar mais lindo. Ainda não conheci outro igual, ou
parecido. O Jardim Botânico é um sonho!!
dentro da estufa |
Ficamos ali passeando e fotografando por uma meia hora e
então resolvemos pegar o ônibus, ainda tinha o Teatro Opera de Arame que a
gente queria muito conhecer.
Passamos pelo Museu Oscar Niemeyer e alguns outros pontos
turísticos que deu vontade de descer para conhecer, mas não tínhamos muito
tempo e já estava escurecendo.
Museu Oscar Niemeyer |
Nem tanto pela hora, mas por ser inverno e o
frio aumentando. Passamos pelo Bosque Alemão e ali o motorista deu cinco
minutos para descermos para fotografar e ir ao banheiro (quem quisesse), com a
condição de que não pagaríamos o reembarque. Descemos correndo e fomos ver o
mirante.
No mirante do Bosque Alemão |
Bosque Alemão |
Depois de 5 minutos estávamos no ônibus novamente.
Dentro do ônibus "city tour" |
E então
ouvi a “voz” falar que a próxima parada seria o Teatro Ópera de Arame e que ao
lado dele está a pedreira Paulo Leminsk. Nossa fiquei toda animada. Pedreira
Paulo Leminsk. Sou fã dele. E da mulher dele também.rss
Quando o ônibus se aproximou da parada, fomos informados que
no local estava acontecendo a FIFA Fan Fest, com transmissão dos jogos e shows,
ou seja, o local estava uma loucura total. Policiais para todo o lado. Dava até
medo.
No fim pudemos – ou melhor, decidimos ver somente o Teatro Ópera de
Arame, que é um espetáculo. Ficamos tristes, pois ouvimos de uma turista o
comentário de que o mesmo está fechado (reforma) há sete anos. Sendo assim, não pudemos adentrar o teatro. Mas o pouco que conseguimos ver, já deu para sentir a magia daquele lugar.
Olhamos, apreciamos, admiramos, fotografamos e reclamamos.
Por ele estar fechado - lacrado - e por não podermos conhecer a Pedreira Paulo Leminsk que
segundo disseram é um lugar muito bonito. Antes de ir para o ponto tomamos um
quentão e dividimos um salgadinho. O quentão deles é feito com vinho. Diferente
e por sinal, muuuito gostoso.
Voltamos para o ônibus e como já estava escurecendo e
esfriando muito decidimos que não desceríamos mais. Depois dessa parada ninguém
mais descia. Só subia.rss
Já estava escuro e muito frio. Sentamos no primeiro banco,
mesmo assim o frio era de gelar. Fomos ali em cima, quase que podendo tocar os
semáforos, vendo, admirando, apreciando tudo. O Santa Felicidade é um lugar
lindo, todo iluminado, parecia que o Natal estava acontecendo ali.
Santa Felicidade |
Ali entrou uma
turma, com um carinha que veio animando os passageiros, ora ou outra ele
cantava, reclamava do frio congelante, etc. Era só risada o que nos distraía e
aquecia.rss
Descemos na Praça Tiradentes. Passamos por entre as barracas
de artesanatos, comidas, bebidas. Nunca vimos isso... Eles servem quentão de
tudo quanto é tipo - com marshmallow e outros que não lembro. E pinhão? Faz
tempo que não via tanto. Era pinhão cozido. Pinhão assado. Não provamos nada
disso.rss
Resolvemos passar para conhecer a Rua 24 horas.
A essa
altura já estávamos famintos e cansados. Sem querer andar mais – a pé, ou mesmo
de carro, decidimos jantar no Shopping Crystal que fica em frente ao hotel.
Shopping Crystal |
Nesse primeiro dia de viagem, aproveitamos muito. Gostei
muito de Curitiba. Impressionada fiquei com os tubos onde os passageiros
aguardam os ônibus. Imagine se isso funcionaria em Campinas? Também não sei se
por causa da copa, mas por todo o lado que a gente ia tinha estrangeiros.
O tubo e o mais impressionante é que dentro de cada um fica um (a) cobrador (a). |
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