Topázio Cinemas - Prado Sala 3 - Data: 06-02-14 - Sessão: 20:25
Combinei com a
Dinda durante o dia, inclusive de pegá-la para irmos juntos. Chegamos ao
Shopping e só deu tempo de comer um lanche e tomar um suco.
Estava uma noite
muito quente. Dentro do elevador o termômetro marcava 35 graus.
Eu fui de
bermuda e camiseta de alcinha. Mesmo assim levei uma blusa de frio. A última
vez que fomos àquele cinema quase congelamos.rss
Como ficamos sabendo do filme...
... Um dia passeando pelo Shopping resolvemos dar uma olhada nos filmes que estavam em cartaz. Vimos o folder desse filme e ficamos interessados O Zé gosta de filmes estrangeiros. Ele gosta também desse cinema... As salas geralmente estão vazias.
... Um dia passeando pelo Shopping resolvemos dar uma olhada nos filmes que estavam em cartaz. Vimos o folder desse filme e ficamos interessados O Zé gosta de filmes estrangeiros. Ele gosta também desse cinema... As salas geralmente estão vazias.
Sinopse:
Pais e Filhos é a história de um grande homem de negócios,
obcecado pelo dinheiro e pelo sucesso. Sua vida sofre uma grande transformação
quando ele descobre que está criando o filho de outro homem há seis anos, já
que seu filho biológico foi trocado por engano na maternidade.
Direção: Hirokazu Koreeda
Elenco: Lily Franky, Machiko Ono, Masaharu Fukuyama, Yôko
Maki
Drama
Classificação: Livre - Soshite Chichi ni Naru, Japão, 2013 -
120 minutos
***
Não citarei os nomes dos pais e das crianças porque não lembro - não são nomes
comuns, então fica difícil. Porém darei uma breve descrição de cada família.
Primeiro casal -
São de classe média alta. Eles moram em um apartamento que mais parece um
hotel. O pai tem um bom emprego. Um bom carro. A mãe fica em casa cuidando do
filho único.
Segundo casal –
São de classe média. Eles moram em uma casa onde também funciona a loja de
materiais elétricos – trabalho do pai. Possuem uma perua meio velha. A mãe
trabalha fora. Eles têm três filhos. Dois meninos e uma menina.
O filme começa
com primeiro casal fazendo uma entrevista na escolinha onde queriam matricular
o filho. Na entrevista o filho mente dizendo que o pai é amigo, companheiro.
Que fazem coisas juntos. Na verdade o pai vive mais para o trabalho e quase não
tem tempo para brincar com o menino.
Tudo ia bem até
que eles são procurados por advogados. Ficam então sabendo que o filho que
estão criando não é filho deles. Para confirmar fazem os exames.
Em seguida eles
são apresentados ao outro casal. Depois cada um conhece o filho verdadeiro.
No decorrer da
história eles também conhecem a enfermeira que fez a troca dos bebês na
maternidade. Ela conta que fez a troca propositalmente, por despeito.
Bom, os pais são
muito diferentes um do outro. Um é sério, autoritário. Muito trabalhador. Acha
que o mais importante é o futuro do filho.
O outro é do
tipo que vive o momento. O tempo todo está atirado ao chão, brincando com os
filhos. Para ele o mais importante é o tempo que se passa com os filhos e não o
que você vai deixar para eles.
As famílias
começam se encontrando em lanchonetes até que chega o momento de começarem a
trocar os filhos.
Não foi fácil
ver a cena do primeiro casal deixando o filho que criaram por 6 anos na casa do
segundo casal. Fiquei com o coração partido. O coitadinho do menino vendo os
pais irem embora o deixando e levando o outro. Acho que isso deve fazer um
estrago na cabecinha deles.
Eu já virei para o Zé e falei: _Eu jamais deixaria meu filho - 6 anos não são 6 dias, 6 horas.
_Eu tentaria ficar com os dois - ou então combinaria com o outro casal de esperar o tempo passar, eles crescerem e decidirem. Mas é claro que estaria sempre acompanhando o crescimento do filho biológico.
_Eu tentaria ficar com os dois - ou então combinaria com o outro casal de esperar o tempo passar, eles crescerem e decidirem. Mas é claro que estaria sempre acompanhando o crescimento do filho biológico.
No filme, bem
que o pai rico tentou – insinuou ao outro pai, ficar com as duas crianças. Só
que o outro pai não gostou. Brigaram. Por fim, em um outro momento, ele mesmo
acabou cogitando ficar com os dois.
As mulheres não opinavam muito. Sofriam caladas. Cultura japonesa!
As mulheres não opinavam muito. Sofriam caladas. Cultura japonesa!
Enfim, a cada tentativa de convivência entre filhos e pais verdadeiros - houve até fuga - era só sofrimento. Dos pais. Das mães. Das crianças. Dos telespectadores.
No geral, o filme foi muito bom. Mostrou-nos alguns lugares do Japão e um pouquinho da sua cultura. Não tinha como não sair tristes e pensativos da sala. Tristes pois sabemos que aconteceu e acontece histórias como essa. E pensativos em como agiríamos ou reagiríamos se estivéssemos na mesma situação.
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