Hoje tivemos uma reunião dos irmãos, na casa da minha mãe. Para resolver
algumas questões relacionadas principalmente ao meu irmão Álvaro (Nego).
A primeira a chegar foi a Adriana. Após chegamos eu e Zé. Ficamos
conversando e eu falei para a Silvana para irmos derrubar o cacho de banana. A
gente ia esperar o Marcos e Sandro chegar, mas fiquei com receio de escurecer,
então descemos.
Com o Zé junto o processo chega a ser engraçado. Porque, como ele é
engenheiro, se bobear quer fazer cálculos para ver se o pé da bananeira vai
entortar. Se o cacho vai cair. Se cair, se vai causar estrago (nas bananas ou
na gente). Adriana ficou dando risada. Disse que se minha mãe estivesse ali, já
tinha metido o facão no pé. E é verdade.rsrs
No fim chegaram a Shirlei e Sandro. E o Sandro pegou o facão e cortou o
pé, fazendo o cacho cair. Ele e o Zé pegaram o cacho e levaram para o quintal para separar as bananas.
Subimos e logo o Marcos chegou. Com o pão do “Frango Assado”. A Silvana
assou “pão de queijo”. Eu comprei dois bolos (limão e caçarola) na “Panificadora Paniere”.
Após tomarmos café, começamos a reunião. Falamos sobre vários assuntos:
1º) Ver se a Silvana vai ficar no Brasil e consequentemente ficar na casa, para
cuidar do Nego. Caso ela falasse que não, teríamos outros assuntos. Mas ela
disse que por três meses podemos ficar tranquilos que ela vai ficar.
Continuaremos pagando para ela – como ajuda - o que combinamos na reunião do
ano passado.
2º) Analisar o orçamento da Dra.Natalia Negrello (advogada) sobre a interdição
do Nego e posterior recebimento da aposentadoria da minha mãe “como pensão por
morte”. Sandro explicou a conversa que teve com a advogada. Ficamos de ver
durante essa semana outras possibilidades. Até o final da semana, caso não
tenha outro orçamento, ou opção, daremos andamento com o serviço da advogada. O
valor dos serviços é de R$ 10.000,00 dividido em 3 parcelas. Após a entrada do
pedido de pensão, os três primeiros pagamentos serão da advogada. E 30% em cima
do valor retroativo.
3º) Silvana apresentou os valores que tinha da minha mãe, na conta e os
gastos feitos desde que minha mãe teve o AVC. Adriana deu sequência abrindo o
envelope que tinha dinheiro que minha mãe tinha guardado no meio da Bíblia. E
os envelopes que os tios deram no dia do enterro. O Koden*, que eu vim saber o
que é somente hoje (no final da postagem deixo uma explicação sobre isso).Ficamos surpresos pelos valores entregues. Meus tios, como sempre, cuidando da gente.💖
4º) Questionei sobre se estava tudo certo quanto a escritura. Uma ou outra pessoa me perguntou se a gente estava vendo sobre o inventário. E avisaram que se passa do prazo, o valor
fica altíssimo. A Adriana disse que está tudo certo. Por ocasião do falecimento
do meu pai, a casa foi colocada no nome dos filhos. Eu lembro de ter ido ao
Cartório, mas não lembro do conteúdo do papel que eu assinei.rsrs
Fora os assuntos acima, tivemos conversas como por exemplo, tranquilizar a
Silvana, de que ela não está de favor na casa (porque ela ficou meio sem graça
ao dizer que vai ficar na casa). Que a casa é dela, assim como é do Nego, assim
como é de cada um de nós. Continuaremos falando “casa da mãe”, mas é de todos
nós. Fiquei feliz que nesse ponto todos pensamos iguais (eu e meus irmãos),
porque sabemos que tem gente que acha, ou sugere que devia vender a casa, bem
como colocar meu irmão em uma clínica e outras conversas que a gente ouve. Nessas
horas, que a gente já está de cabeça cheia, ainda tem quem vem tentar encher
mais um pouco. Infelizmente.
Conversamos um pouco com o Nego também sobre a convivência dele com a
Silvana. Que ele precisa ficar ciente que não tem mais a mãe e que a Silvana é
irmã dele. Que vai depender do comportamento dele o bom relacionamento dos dois
e poderá refletir na decisão da Silvana ficar, ou não.
Enfim, foi uma conversa bem produtiva, que terminou depois das 19h. Saindo
de lá fui à Vila União, para levar o Inalador e umas revistas que tinha
comprado para o Henrique.
* "Koden" refere-se a um envelope japonês usado para colocar
dinheiro, como uma forma de contribuição para os gastos de um funeral ou missa,
e também como uma demonstração de respeito pelo falecido e de condolências à
família. É uma prática comum nas cerimônias de luto japonesas.
O "koden" é um envelope especial que contém dinheiro,
geralmente em notas, para contribuir com os gastos do funeral e missas.
Além da contribuição financeira, o "koden" é um gesto de
respeito pela pessoa falecida e de apoio à família em um momento de luto.
Os japoneses têm a tradição de contribuir com dinheiro em envelopes
específicos para ocasiões sociais, incluindo funerais e missas.
O "koden" também pode ser chamado de "gokoden" em
contextos mais formais.
A entrega do "koden" pode ocorrer em diversas cerimônias
relacionadas ao luto, como o "tsuya" (cerimônia de velório) e o
funeral.
Em alguns casos, pode-se oferecer um "koden" nas cerimônias
de sete dias, quarenta e nove dias e um ano após o falecimento.