Após o trabalho, fui almoçar com o Bruno. Combinei
com ele, ontem. Marcamos mais uma vez no Shopping Jaraguá.
Dessa vez eu cheguei antes. Pedimos os pratos no
Parmeggio e nos sentamos, enquanto aguardamos ficarem prontos.
Ele me entregou uma sacola com dois presentes da Tay
(amiga dele e do Victor). Ela me deu em agradecimento por eu ter feito a
Declaração de Imposto de Renda dela. Não cobrei pelo serviço. E fiz de coração.
Mas ela quis retribuir.
Eu amei os presentes. Garrafinhas de chocolate com licor da Cacau Show. E aromatizador de ambientes fragrância “Bambu”, em uma linda embalagem em formato de Nossa Senhora Aparecida.
Eu adoro almoçar com o Bruno, mas acho que vamos ter que evitar. Pelo menos até a situação melhorar.
Aconteceu que, ao sairmos do shopping, ainda na rua Conceição (que por sinal é bem movimentada), um rapaz encostou nele, pedindo dinheiro. Eu fiquei de
olho pra ver se tinha algum tipo de arma. Entramos em uma loja para nos livrarmos dele.
Está muito complicado ficar andando nas ruas do
centro da cidade. Muito, mais muito morador de rua. Tem de tudo. Bêbado,
drogado, ladrão e acho que gente que perdeu tudo na pandemia. Como eu sempre
trabalhei na Barão de Jaguara, costumo dizer que até conheço os mendigos. Mas,
de uns anos pra cá, não são mais os mesmos.
Não quero colocar meu filho em risco. Então acho
melhor evitar esses almoços. Inclusive mandei mensagem para o Bruno pedindo pra
ele não ficar dando bobeira pela rua.
Eu mesma peço marmita, isso para não sair na hora do almoço. Enfim, muito chato a gente ter que se fechar dentro de casa, ou do trabalho. Ter que deixar de ter momentos especiais, como o que eu tenho com o Bruno quando almoçamos juntos, por causa do perigo que está andar pelas ruas. Mas eu tenho fé que a situação vai melhorar, enquanto isso, melhor evitar.
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