Segunda-feira com Henrique

Hoje o Zé foi levar o Marquinhos e Shirlei para Jaú. Então ele me deixou no apartamento do Danilo era 9h. Fiz e tomei café, enquanto esperava dar 10h30min, para ir buscar o Henrique na escolinha. 

Quando estava chegando ouvi a voz da Leila. Sinal que as crianças estavam no parque. Mas nem vi o Henrique, porque o sinal tinha acabado de tocar, e como sempre, ele saiu correndo pegar a mochila.

Eu peguei ele no colo e descemos. Nem sei porque carreguei ele no colo. Acho que porque estava muito calor. Desci ele do colo quando chegamos na entrada do bloco.

Ele subiu as escadas e estava encostado na porta, esperando eu a abrir. E eu não sei dizer direito o que (ou como) aconteceu. Meu pé enroscou no degrauzinho que tem, perto da porta. Foi como seu eu tivesse sido empurrada, porque fui parar em cima do Henrique. Eu estava de chinelo, só senti uma dor muito forte. Olhei para o meu dedão e ao levantar vi que estava sangrando. 

Foi nesse degrau que esfolei a sola do meu dedo

Abri a porta. O Henrique entrou e eu em seguida. Falei para ele que ia pegar o algodão. Sabia que estava no quarto. Conforme fui caminhando, o sangue ia pingando pelo piso. Quando alcancei o algodão e estava estancando o sangue, o Henrique entrou no quarto, perguntando onde mais tinha sangue. Acredita que ele estava com uma pano, limpando o sangue? Esse menino me surpreende todo dia! Não fui eu que pedi para ele fazer isso. Ele é demais!

Bom, depois disso eu não estava valendo muita coisa. Ficava de tempo em tempo lavando o dedo e aplicando antisséptico. Teve uma hora que, enquanto eu fazia isso o Henrique ficou escovando o dente.

O Henrique é tão bonzinho que, sabendo que eu estava com o dedo machucado, tinha todo cuidado. E nem pediu para ir brincar na quadra. Brincou de várias coisas. E o que dava, e o que ele deixava, eu brincava junto.rsrs

Eu fiz omelete para ele, e arrumei na mesinha para ele comer. Fiz isso porque ontem, na chácara, o vô Rubão puxou minha orelha. Ele falou que o Henrique come sozinho. E até de garfo e faca. O Henrique estava junto e ouviu. Até sobrou pra ele também, pois o vô Rubão falou pra ele deixar de ser sem vergonha e comer sozinho.rsrs Arrumei a mesinha. Coloquei o prato sobre ela. Arrumei ele sentadinho e falei: _Você viu que seu vô puxou minha orelha porque dou comida na sua boca. Então trata de comer sozinho. E ele? Achou engraçado e não comeu.

O tempo estava meio doido. Tinha hora que estava um calor danado. Outra hora o tempo fechou de um jeito que achei que ia chover. Quando o calor estava muito intenso, o Henrique me chamava para ir para o quarto. Porque lá tem ventilador. Depois chamava para ir para a sala. E assim ficamos a tarde toda. O Danilo mandava mensagem perguntando se ele já tinha ido dormir. Então eu mandava foto e escrevia: Tá dormindo sim.rsrs

Danilo falou que quando ele brinca desse jeito, é porque está lutando contra o sono. Acredito, porque teve uma hora que ele me olhou, e falou que queria que eu dormisse lá de novo. Então eu falei que não ia poder, porque tinha que ir ao médico para ver o meu dedo machucado. Eu nem queria que ele dormisse cedo. Estava com receio de, caso isso acontecesse, ele acordar antes de eu sair e chorar, como da penúltima vez. Nem banho o Henrique queria tomar. Ele sabe que, normalmente, depois do banho vem o leitinho e depois o sono acaba o vencendo.rsrs Sei que ele estava preguento e só consegui o convencer de ir para o banho passava das 18h30min. Tanto que o Danilo e Deborah chegaram ele ainda estava de molho. 

Mas ele não chiou quando eu me despedi. Me levou até a porta e ficou falando... Até sexta. Que o número do apartamento era 24.rsrs

No fim o Zé voltou (ele disse que talvez iria pernoitar em Brotas) e me pegou na frente do condomínio.