Para quem acha que eu fico saindo, viajando e fico super de
boa. Engana-se!
Eu curto o lugar, e tomo todos os cuidados necessários. Mas,
nos dias seguintes fico preocupada.
Uma tossidinha. Um espirrinho. Uma sensação estranha e já
fico receosa. Um pouco com medo.
Fico pensando se em algum lugar, ou algum momento eu posso
ter dado bobeira e baixado a guarda.
Essa noite eu fiquei um pouco agitada. Acho que foi devido às
más notícias do dia. Faleceu o João. Avô dos filhos da Silvana. O João é padrasto
do Carlinhos. Ele internou faz uns dois meses com Covid. Ficamos sabendo que no hospital descobriram que ele tinha diabete. Parece que teve que fazer traqueostomia. Também pegou uma bactéria. As informações são meio desencontradas. Nessas horas a gente não faz muita pergunta também. É chato.
Até então era a única pessoa que eu conhecia que teve Covid. Mas, alguns dias atrás nós ficamos sabendo da Tati, amiga da Eliane. Ela está internada com Covid. Está entubada. Estamos orando incessantemente por ela. Ela está apresentando melhoras e agora vem a fase de tirar a sedação para desentubar.
Achei que era simples. Mas ouvi um áudio de uma enfermeira, amiga da Eliane contando como é o procedimento para desentubar. Fiquei um pouco mal. Assustada. Não tinha noção de como era.
Não tem como não temer esse vírus. Ele é muito sorrateiro. Não escolhe classe social. Nem idade. Nem tipo físico. Ou seja... Não dá para garantir que, se pegar, teremos ou não sintomas. Se eles serão fracos, fortes ou fatais.
E assim, seguimos nos cuidando e pedindo a Deus que nos proteja! Assim seja!!
A conclusão que chegamos é que a vida é um sopro. Temos que ser menos egoístas, expressarmos nossos sentimentos enquanto ha tempo e vivermos mais. O resto ficará quando formos. Longa vida a todos.
ResponderExcluirOi Hedson,
ExcluirMeu esposo também pensa assim. Diz que temos que viver. Que todos vamos morrer. Lógico que ele toma cuidado, mas não deixa de fazer o que gosta e tem vontade por medo de pegar o vírus.
Obrigada pelo comentário.