Hoje foi dia de irmos visitar a Reserva Pataxó da
Jaqueira. Não estava na nossa programação. Fomos por dois motivos: estamos com
tempo de sobra, e a Amorim falou para irmos que não nos arrependeríamos. Ela
também deu a dica de irmos por conta, porque se for por agência fica bem caro.
Pegamos a estrada e fomos. Chegamos na entrada às 10h24.
Logo após o portal tem
uma cobertura e um balcão. Um índio nos atendeu e deu as informações. O valor
para entrar na aldeia é de 45 reais por pessoa e dá direito a caminhar na
trilha e comer um peixe assado na folha de taioba. O Zé tentou ver se teria
desconto se tirasse o meu peixe, mas não tinha. Ele até falou que tiraria 10
reais, mas não teria direito a trilha. Aí também não.rsrs
O Zé pagou, pegamos um crachá cada um e o índio falou
para duas índias que estavam ali na entrada nos levar. Um casal que chegou logo
após a gente subiu junto.
Chegamos em um campo. Ali tinha um grupo da CVC e
muitos índios. Estava começando uma competição de puxar corda, entre mulheres
brancas e as índias. A torcida era grande, e depois de um bom tempo e muito
esforço, a equipe das mulheres “brancas” ganharam. Depois foi a vez dos homens.
Os índios ganharam em menos de cinco minutos.rsrs
Teve também uma luta entre duas mulheres. O índio
colocou um toco no centro, nós ficamos em volta e o objetivo é segurar a perna
da adversária e fazer tocar no toco. E nós em volta cantando e fazendo muito
barulho. Coisa de índio.rsrs Depois foi a vez dos homens.
Terminado as brincadeiras, um índio veio nos chamar –
olhando nos crachás. Ele nos levou pela trilha. Um barato. Ele ia à frente
soprando um apito. O Zé disse que era para espantar os bichos. Esse índio foi
nos mostrando as armadilhas. Uma mais interessante que a outra. Entramos em uma
oca onde ele mostrou a folha de taioba (que eles usam para se comunicar). Ele
falou: _Vocês usam isso aí – apontando para o celular. Nóis aqui usa isso – e
mostrou o som da taioba.
Depois ele nos levou até a Oca do Cacique para ver – e comprar – os remédios e afins feitos por ele. O mais legal de tudo foi que o Cacique nos levou para dentro da Oca onde tinha um incenso aceso no chão. Ficamos parados ali e ele nos benzeu. Casal por casal. Saindo da Oca do Cacique fomos conhecer uma tenda com artesanatos.
A última parada foi para comer o Peixe. Eu fiquei só olhando. Não o peixe. Fiquei olhando tudo ao redor.
No final, o índio que nos guiou por toda a aldeia nos
levou até a portaria onde nos despedimos. Amei conhecer a reserva, os índios, a
cultura, os hábitos deles. Realmente um passeio imperdível!
Saindo da reserva fomos à Pousada de um amigo de um
dos motociclistas que foi na Expedição Peru. Quando ele soube que íamos para Porto
Seguro falou para irmos conhecer a pousada e deu a dica de almoçarmos ou
comermos pizza a noite. Conhecemos o dono da pousada e decidimos almoçar lá
mesmo. Até porque começou a cair um temporal. E esfriou. Comemos um delicioso
strogonoff de frango, com arroz e fritas. Antes veio uma salada.
A pousada fica
no Município de Santa Cruz Cabrália. Conhecemos um dos quartos, vimos a piscina
que fica entre a recepção e o salão onde é servido as refeições. Pena que a
praia que tem na frente (atravessando a pista) é meio perigosa para banho.
Segundo a funcionária, é boa para surfistas. E a noite não tem o que fazer (a
pé) por ali.
Saindo da pousada voltamos para o hotel e a noite nós
saímos para passear pelas ruas. Paramos para comer esfias em uma lanchonete que
fica na Passarela do Álcool.
Estamos nos despedindo de Porto Seguro. Amanhã é o
último dia. Zé falou de irmos conhecer as Praias de Santo André e Santo Antônio.
Segundo o guia são passeios que valem a pena. E como temos tempo...
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