Paris!... Resumo da viagem.

O clima: As manhãs sempre muito frias. Durante o dia esquentava um pouco, devido ao sol. Conforme a gente entrava em algum estabelecimento ou mesmo nos metrôs dava calor. Era tal de: coloca boina, tira boina. Coloca cachecol, tira cachecol. Coloca blusa de frio, tira blusa de frio. Coisa de louco! Tinha hora que eu nem tirava, pois sabia que logo iria para o frio novamente. Resultado? Transpirava. Não consegui usar mais de uma vez a blusa. Por pouco faltou blusa, pois como estava no final da primavera imaginamos que estaria calor, então eu levei algumas blusas mais frescas (de alça) e sandália. Não usei nem um dia. Estava só com uma blusa de frio, que usei todos os dias. Podem reparar nas fotos.rsrs Cachecol levei dois. E boina a Eliane levou uma dela para eu usar.

As refeições: Tomamos café com croissant todos os dias na mesma Boulanger/Patissier, que ficava entre o nosso hotel e a estação do metrô. Comemos muito crepe (salgado e doce) quando a gente estava pela rua. E sempre que a gente cansava muito e precisa reabastecer as energias, ou descansar os pés, a gente parava em um bar, lanchonete, restaurante para beber ou comer algo. Almoçamos em restaurante quando estávamos todos juntos, e a noite variava entre pizza e pizza.rsrs

Os meios de transporte: Usamos todos os dias os metrôs. Impressionante a pontualidade e rapidez deles. Qualquer horário do dia tinha muita gente. Não demorou a aprendermos que tínhamos que andar e subir as escadas e escadas rolantes sempre ficando à direita. À esquerda é para quem tem pressa.  E todos lá têm pressa. Gente estressada foi o que achamos. Alguns mal educados. Vi gente pulando a catraca. Vi gente passando com outro para não pagar. Levamos alguns empurrões (para andar mais depressa). 

O que eu mais gostava nos metrôs era de ouvir pronunciar o nome das estações, em especial “ La Fourche”. Até tentava pronunciar também (fazendo biquinho).rsrs

O hotel: O hotel não ficava perto dos pontos turísticos, mas tinha a estação de metrô, ônibus perto. Ele fica em uma rua bem tranquila. Eu achei bonita a decoração. Temas musicais no quarto e no bar. Não tenho o que reclamar do hotel, mas sim dos funcionários. Principalmente as meninas do bar, que não tinham a menor vontade de nos atender quando chegávamos a noite.

Cabeceira da cama

Vista da janela do quarto

recepção

bar

Sobre Londres: Sei que um dia não é o suficiente para definir uma cidade, porque se você der azar de passar algum apuro, ou qualquer outra coisa ruim pode odiar a cidade. Nós tivemos sorte de pegar um tempo bom e não termos tido nenhum problema. Andamos pelas ruas com tranquilidade e vi bastante policiais circulando. Os locais próximos aos pontos turísticos limpos e com segurança. Ou seja, a minha primeira impressão de Londres foi muito boa. Amei a cidade. Voltaria mais vezes. Até porque faltaram lugares para conhecer.
Sobre Paris: Eu acredito que quem tem o sonho de conhecer Paris, deve ficar encantado. Porque eu que não tinha fiquei. Conhecer a Torre Eiffel, o Rio Sena, o Moulin Rouge e outros lugares que só via em quadros e na televisão realmente foram uma visão inesquecível. Porém, achei a cidade meio abandonada pelas autoridades na questão de segurança e de atendimento ao turista. A impressão que deu é que o turista não é bem vindo. Porque se fosse teriam mais cuidado com a gente. Achei a cidade um pouco suja. Sei lá. O Zé sempre falou da Europa como sendo o melhor "dos mundos", no quesito limpeza e população educada. E presenciei o contrário. Pelo menos em alguns lugares por onde passamos, com exceção dos lugares mais distantes dos pontos turísticos onde pude presenciar ruas tranquilas, limpas. Enfim, se me perguntam o que achei de Paris, posso até florear as palavras, mas se olharem para mim, verão que a impressão não foi das melhores.

As companhias: O que foi essencial (agilizou muito) nessa viagem foi o Gabriel usar o GPS no celular. Depois da errada no dia do Museu, a gente brincava dizendo que tinha que passar pela auditoria do Rafael e do Zé. O Zé conferia no mapa.rsrs Não que a gente tenha culpado o Gabriel. De jeito nenhum! Sem a agilidade dele, com certeza nós não teríamos feito tudo o que programamos. E fizemos tudo que estava na programação com certa tranquilidade. 

Quem também foi muito eficiente foi a Eliane, pois, desde que fechamos a viagem ela pesquisou muito. Organizou os roteiros e deu dicas. Casal nota 1000!

A Eliane até cronometrou nossas caminhadas. Segundo ela nós caminhamos a média de 13 quilômetros por dia. Por isso a gente caminhava, abastecia, caminhava novamente.rsrs

As crianças caminharam todos os dias sem reclamar. Às vezes cansavam e quando a gente achava que todas as forças deles tinham minguado, eles se reerguiam.

Foi uma viagem cheia de encantos e alguns desencantos.

Além de poder conhecer os pontos turísticos que até então só via em fotos e na televisão, o que tornou a viagem especial, maravilhosa, e com certeza inesquecível foi ter a companhia da Bruna, Rafael e Mateus. E também da sempre animada Eliane, Gabriel e Felipe. Nós todos estávamos em uma sintonia muito grande. Enfim, nós todos aproveitamos cada minuto, andamos, cansamos, passamos alguns momentos chatos, mas demos muitas risadas. Com certeza nos divertimos muito. Agora ficarão as lembranças... E saudades!