terça-feira, 29 de janeiro de 2019

A Época da Inocência


Título original: The Age of Innocence
Duração: 2h 15min
Direção: Martin Scorsese
Elenco: Daniel Day-Lewis, Michelle Pfeiffer, Winona Ryder
Gêneros: Romance, Drama
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Nova York, 1870. Um advogado (Daniel Day-Lewis) está de casamento marcado com uma jovem (Winona Ryder) da aristocracia local, quando uma condessa (Michelle Pfeiffer), prima de sua noiva, volta da Europa após separar-se do marido. As ideias dela chocam a tradicional sociedade americana e, ao tentar defendê-la, o advogado se apaixona por ela. Ellen tenta corresponder, mas ambos são alvo dos olhares inquisidores dos habitantes daquele universo permeado de severos códigos morais.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-8345/


Segundo filme que assisti no Domingo. Ótima escolha. Decidimos assistir a Época da Inocência por vários motivos: Porque é de 1993 (não estamos tendo muita sorte nas escolhas dos filmes atuais), pelo elenco, pelo figurino, pelo enredo e principalmente pela fotografia.

O que vou escrever abaixo eu tirei desse site.
O elenco primoroso encabeçado por Daniel Day Lewis, que incorpora um homem atormentado e envolto num malfadado dilema: entregar-se a uma relação sufocante ao lado de uma pacata dama, ou dar vazão a um sentimento verdadeiro personificado na figura de uma mulher de personalidade desafiadora. E nesse perverso jogo, Day Lewis emplaca mais um grande desempenho: ele sofre calado e torna a plateia cúmplice de sua angústia.
Na mesma medida, Michelle Pfeiffer encarna talvez a personagem mais apaixonante de sua carreira. A sua condessa Olenska é uma mulher bela e espirituosa, avessa às formalidades, mas anos luz distante de qualquer sinal de vulgaridade. Ela é a mulher que ousa quebrar os padrões morais vigentes em busca de sua independência, mas que em decorrência disso torna-se alvo do repúdio de parte daquela sociedade. Ellen Olenska tem um grande peso emocional na trama. É a consciência e o coração do filme.
A antagonista, May Welland, de Winona Ryder simboliza a mulher “inocente”, referencial de virtude daquele tempo e lugar. Doce, apática e sem arrojo quanto as ideias. Ela vive para obedecer e dessa maneira chega onde almeja. Sua personagem é o retrato da pureza e ao mesmo tempo da dissimulação. Ao contrário de Pfeiffer, Ryder não tem nenhum grande momento. Mas ainda assim comove e desperta sensações distintas no espectador.


Esse filme me deixou angustiada (por isso sublinhei a palavra angústia acima). Fiquei assim por ver a situação personagem do Daniel. Ele foi perfeito na atuação. Dava para sentir os batimentos cardíacos dele, a emoção, o desespero, em cada cena. Ter que tomar uma decisão tão difícil. E não dá para torcer para ele ficar com Ellen ou May. Cada uma tem sua beleza e encantamento.
Terminou o filme e eu fiquei pensando que seria muito triste viver naquela época. Você casar com uma pessoa porque deu a palavra. Casar com uma pessoa, amando outra. Um pouco difícil de entender isso, ainda mais nos dias atuais. Onde o amor, o casamento está um pouco banalizado.
Gostei demais desse filme. E, se possível vou assistir mais vezes. Afinal, o que é bom pede bis.

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