Desde que fomos para Paraty o Zé comentou que, um dia
queria conhecer a cidade de Cunha. E como estávamos perto ele decidiu que
iríamos para lá. Inclusive dormiríamos lá. E assim fizemos...
Fomos pela Estrada Real*. A gente curte viajar por
essa estrada. De vez em quando paramos para tirar foto no “marcador”.
Totens na Estrada Real: marcadores oficiais do caminho ajudam o viajante a se localizar. |
Chegamos na cidade de Cunha passava das 18h, mas
ainda estava claro.
Enquanto o Zé procurava uma pousada que ele tinha visto no
guia quatro rodas, ouvimos muitos fogos e som de banda (fanfarra). Não sei a
diferença de uma ou outra. Espero que saibam do que estou falando.rsrs
Queria saber o que estava acontecendo então seguimos
os barulhos. Na praça central estava tendo um pequeno desfile. Muita gente. Acreditem
ou não, lá também a padroeira é Nossa Senhora da Conceição (a mesma de
Campinas) e ia ter uma missa e depois festa ao lado da igreja. Que delícia!
O Zé parou o carro ao lado da igreja e descemos.
Ele perguntou para uns senhores dica de hotel ou pousada próximo dali. Eles indicaram dois. Deixamos o carro na praça e seguimos a pé. O hotel ficava alguns metros dali, e os carros subiam, ou seja, ia ser muito barulho. Fomos conhecer a pousada. Ela estava fechada (por falta de funcionários). Acreditam? Tanta gente desempregada e o dono falou que não tinha funcionários. Enfim, ele indicou uma estalagem duas quadras dali.
Ele perguntou para uns senhores dica de hotel ou pousada próximo dali. Eles indicaram dois. Deixamos o carro na praça e seguimos a pé. O hotel ficava alguns metros dali, e os carros subiam, ou seja, ia ser muito barulho. Fomos conhecer a pousada. Ela estava fechada (por falta de funcionários). Acreditam? Tanta gente desempregada e o dono falou que não tinha funcionários. Enfim, ele indicou uma estalagem duas quadras dali.
Chegamos na “Estalagem Primavera. Um lugar bem
simples. Um quarto com uma cama (com colchão de mola), um beliche, um
ventilador de chão, uma TV de 14 polegadas (tubo) e tinha TV a cabo que não
pegava nada. De 10 canais, 8 eram de igrejas. Mas vimos que não teria barulho,
pois estava um pouco distante da praça central. O melhor era por fora. Bastante verde. E aves (galinhas e outros). O Zé fechou com a Paola - dona
da estalagem. Ela cobrou R$ 130,00.
Eu já quis tomar banho. Estava suada de
andar em Aparecida. O Zé também tomou banho e subimos para a praça, onde o carro
estava. Chegamos a missa tinha acabado de terminar e o povo estava todo na
festinha.
Ficamos andando pra lá e pra cá. No fim tomamos um
cafezinho com bolo em uma lanchonete que ficava na praça. Uma coisa que achamos
engraçado. Tinha bingo. E todos ficavam de pé. No meio uma bancada com os
prêmios. Tinha guaraná. Sandália. Coisinhas bem simples.
Não ficamos muito, afinal estávamos bastante
cansados. Agora pergunta se conseguimos dormir bem. Não!! E Por quê? Tinha um
galo, uma galinha e um terceiro que não consegui definir o que era. Eles
começaram a cantar às 2h30 da madrugada – segundo o Zé. Eu ouvi pela primeira
vez às 4h. Depois, de hora em hora ouvia.
Bom, quando clareou estávamos de pé. Fomos tomar o
café (cafezinho de bule – muito bom) e depois viemos embora.
Voltamos pelas estradas de minas. Pela Estrada Real. Parando para tirar fotos.
Paramos para
almoçar em restaurante que fica na cidade de São José do Alegre (não lembro o
nome do restaurante). Pensa em uma comida deliciosa e barata? R$ 15,00 a
vontade. Comi carne de panela com batata.
Depois só fizemos mais uma parada para eu comprar
queijo para a minha mãe.
Nem fomos para casa. Fomos direto para a casa da
minha mãe, para tomar um cafezinho com o queijo. Chegando na minha mãe, o
Sérgio, Karen e Dudinha estavam lá.
E assim terminamos nossa viagem. Que foi maravilhosa. Amei conhecer a pequena cidade de Cunha. Amei voltar à Aparecida do Norte!!
E assim terminamos nossa viagem. Que foi maravilhosa. Amei conhecer a pequena cidade de Cunha. Amei voltar à Aparecida do Norte!!
* A Estrada Real é a maior rota turística do país. São
mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a
identidade e as belezas da região.
A sua história surge em meados do século 17, quando a
Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e
diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram
delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.
Fonte: http://www.institutoestradareal.com.br/estradareal#
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