Ontem fizemos o segundo passeio
pelo Sesc. Fomos conhecer o Templo Budista Zu Lai, em Cotia. Que lugar lindo!
Encantador!!
Eu já estou ficando fã desses
passeios. Eles são bastante organizados. Servem café da manhã (lanchinho)
dentro do ônibus. Dessa Vez teve até brincadeira. Os guias muito atenciosos e
bem preparados. Dessa vez o guia foi o Daniel e no ônibus também estavam duas
professoras de Yoga – Leila e Mônica.
Sei que por tudo isso, eu nem
acho ruim acordar cedo. Só para constar, o Zé pagou R$ 130,00 o passeio. Com direito
a almoço.
Chegando ao templo, foi a vez do
Francisco (o guia do templo) contar a história do surgimento do templo e nos
levar em cada espaço do lugar. E por cada um que passávamos, ou cada estátua,
ele contava a história. Foi ali que ficamos sabendo que aquela imagem do Buda (gordo)
que nós conhecemos não é do verdadeiro Buda. Ficamos sabendo também que até hoje
só existiu um Buda. E o nome dele é Sidarta Gautama.
Francisco - o guia do Templo |
Fomos autorizados a entrar na sala onde se faz a oração pelos antepassados. Acendi incenso em todo lugar que podia. Todo o grupo pode fazer meditação – 10 minutos – sendo orientados por
Francisco. Ele foi muito cuidadoso, e nos ensinou a massagem que temos que
fazer após a meditação.
Eu e o Zé fomos conhecer o lago e
quando encontramos um gramado, debaixo de uma árvore, deitamos um pouquinho
para descansar. E cochilar. Depois fomos almoçar.
O restaurante estava lotado. Deviam
caber umas 100 pessoas. Tinham umas 05 fileiras de umas mesas compridas, de
cada lado do salão. Nessas mesas senta-se só de um lado, ou seja, ficamos de
costas para quem está na mesa de trás. Somente quem senta na primeira fileira, fica de frente com a pessoa
que está na fileira do outro lado. E no
meio fica um espaço, onde, no canto tem um altar. Tinha muita comida. Vegetariana.
Eu até que comi.rsrs
Depois do almoço veio àquela
preguiça. E ainda tinha mais umas duas horas para enrolar, antes da atividade
que as professoras de Yoga iam dar. Ficamos andando. Tirando fotos. Comendo. No
horário marcado 15h, todos estavam reunidos. Fizemos um agradecimento e uma
pequena meditação sentados no chão, em um dos corredores do Templo.
Depois foi hora de partirmos. Foi
mais um passeio maravilhoso. Adorei. Tanto que quero voltar, e dessa vez...
Levando a minha mãe.
Sobre o templo e o Budismo:
Sobre o templo e o Budismo:
Templo Budista Zu Lai
Ao ser criado, o Templo Zu Lai
mantém a tradição de realizar regularmente as práticas e cerimônias das escolas
de pensamento budista Chan e Terra Pura, oficiando cerimônias de “Oito
Preceitos” e retiros de meditação.
Orientada pelos preceitos do
Budismo Humanista, as ações que o templo Zu Lai e a Blia empreendem, desde a
época de sua criação, baseiam-se em quatro pilares estabelecidos pelo Venerável
Mestre: o cultural, o educacional, o das ações sociais e o das práticas
religiosas.
Ambas a entidades buscam realizar
a integração das diversas tradições budistas no Brasil, participando de
atividades conjuntas com outros templos, como as ocorridas nas comemorações do
Vesak (Festival Budista).
Sobre o Budismo
O surgimento do Budismo está
datado entre os séculos VI e IV a.C., sendo originário da Índia, e surgiu a
partir dos ensinamentos de Sidarta Gautama, um príncipe indiano que abandonou
completamente sua antiga vida para desenvolver suas ideias e princípios e que é
considerado como o primeiro Buda que surgiu na Terra. O budismo tem como meta
atingir um estado de existência no qual o sofrimento dos seres vivos não existe
(o chamado nirvana), o qual tem sua origem na ignorância, no apego e na
existência codependente de todos os seres e coisas. Com duas linhagens
principais – Theravada, mas antiga e mais próxima dos ensinamentos originais de
Buda, e Mahauyana, mais popular e com várias interpretações distintas dos
ensinamentos originais, o budismo possui muitas vertentes distintas, que
surgiram conforme ele foi disseminado e chegou a novos locais. Uma das
características mais peculiares do budismo é a ausência total de deuses:
qualquer ser vivo pode se tornar um Buda, bastando para isso atingir o estado
de nirvana e transcender o sofrimento terreno.
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