Na última quarta-feira, vivi
“dois momentos” de grande felicidade.
"O primeiro" foi assistir ao
filme “A menina que roubava livros”. Não imaginava que fossem
produzir o filme baseado no livro. Até que, quando soube - há alguns
meses atrás - fiquei feito boba. Falava pra todo mundo. _Olha que maravilha!
Vai estrear o filme tal. Alguns nem sabiam do que eu estava falando.rss Desde esse dia fiquei
ansiosa. Não via a hora de ele estrear, o que aconteceu no dia 31 de Janeiro. No
fim acabei demorando a ir assistir (já está quase saindo de cartaz) por vários
motivos. Um deles é porque queria combinar de ir com aqueles que “sabia”, leram
o livro e se tornaram fãs. Provavelmente iriam querer assistir – o Bruno e a Letícia
eram alguns deles. Outro motivo é que a expectativa era tão grande que fiquei
com medo de me decepcionar. Por último é que andei lendo por aí alguns comentários
– críticas - sobre o filme que me desanimaram.
"O segundo" foi conseguir
reunir os filhos para essa programação. São poucas as ocasiões que estamos
todos juntos. Natal e Ano Novo são algumas delas. Ultimamente nem nos
aniversários estamos conseguindo. Quando não é um, é o outro que tem
compromisso. Ou trabalha. Foi difícil, mas conseguimos.
Até chegar ao cinema foi
tudo muito corrido. Depois do meu expediente, passei no trabalho do Bruno. No
caminho para casa encontramos com a Letícia. Chegando, corre tomar banho, se
arrumar. Esperamos o Zé chegar e tomar banho. Saímos de casa passava das 19
horas. O Danilo foi se comunicando com a Letícia. No fim decidiu encontrar com
a gente no Shopping.
Chegamos ao shopping
faltando 20 minutos para o início da sessão. Enquanto o Zé foi comprar os
ingressos (tinha fila) eu e o Bruno fomos comprar os lanches. A Letícia tinha
ido ao antigo trabalho dela pegar um dinheirinho – diferença de acerto de
contas.
Engolimos o lanche
enquanto esperávamos o Danilo. Acredita que eu me esqueci de comprar lanche pra
ele? Também, as informações se ele estava realmente indo nos encontrar estavam
tão confusas que cheguei a pensar que ele não ia.
Comendo |
Entrando no cinema |
Entramos na sala alguns
minutos antes da sessão começar. Sentamos de um jeito, e ao começar o filme,
mudamos. O Nilo na ponta, do lado a Letícia, o Bruno, eu e o Zé. Coitado... O
Bruno ficou no meio das duas choronas.rss
Segundo ele, o filme
começou e a Letícia já começou a chorar. Eu chorei mais no final.
Bom, o filme, apesar de
ter tido cenas cortadas do livro, o que é óbvio, foi muito parecido com tudo
que tinha lido. Os personagens, cada um interpretou o papel com muita
perfeição. Ouvi comentários sobre a escolha da atriz que interpretou a Liesel.
Que ela era muito gordinha pra quem passava fome. Que ela era isso. Que ela era
aquilo. Eu não achei nada disso. Apaixonei-me – mais uma vez – por ela.
Não vou falar muito sobre
o filme. Aconselho quem quer que seja que passar por aqui que assista ao filme. Também sou muito detalhista, se começar a falar acabo contando o final.rss
Melhor ainda, se puderem ler o livro. Não tem como não se apaixonar.
Só para constar. Quando li
o livro pela primeira vez, tinha pegado emprestado. Gostei tanto que comprei
para mim. Li novamente. Assistir ao filme foi só para constatar o quanto a
história é tocante, marcante, emocionante, apaixonante. Quem ler. Quem ver. Não
vai se arrepender.
Final da história... Letícia
com a cara inchada. O Danilo que disse não ter entendido o filme. O Zé
pensativo e dizendo ter gostado. O Bruno e eu criticando quem criticou o
filme.rss
Após o filme |
Abaixo um pouco sobre o
filme relatado por Meire
Kusumoto da Veja-cinema.
A Menina que Roubava Livros, o filme, começa em 1938 na Alemanha, mostrando
Liesel Meminger (Sophie Nélisse), uma garota deixada pela
mãe comunista, que precisa fugir do avanço nazista. Ela é adotada
pelo casal alemão Hans (Geoffrey Rush) e Rosa (Emily Watson). No caminho
para a nova casa, Liesel se depara com a morte pela primeira vez: seu irmão
mais novo não resiste à viagem de trem. Durante o enterro, feito à beira da
ferrovia, um dos coveiros deixa cair no chão um manual da sua profissão e
é prontamente resgatado pela menina, que, em vez de devolver, toma para si o
pequeno volume, mesmo sem saber ler.
Após sofrer bullying na escola por ser iletrada,
ela pede a Hans que a alfabetize. A dupla usa o manual como cartilha e Liesel
logo apresenta progresso. Ela rouba então o seu segundo livro, de forma mais
ousada: resgata um volume de uma das fogueiras feitas para queimar obras
consideradas subversivas por Adolf Hitler e o Partido Nazista. Outros livros
serão roubados da mulher do prefeito, Ilsa Hermann, que abre as portas de sua
ampla biblioteca para Liesel. Na vizinhança, a menina tem um amigo, Rudy (Nico Liersch),
garoto divertido e dado aos esportes que sonha em ser como Jessie Owens ,
o americano negro que se destacou nas Olimpíadas de Berlim de 1936, em plena
Alemanha nazista, ao receber quatro medalhas nas provas de atletismo. A
tranquilidade vivida por Liesel na casa de Hans e Rosa é abalada, como não
poderia deixar de ser, pelo estouro da Segunda Guerra Mundial. Além da tensão
que a família compartilha com os vizinhos durante ataques aéreos e outros
momentos, o trio se vê em situação delicada quando passa a esconder em sua casa
o judeu Max (Ben Schnetzer), filho de um soldado que havia salvado a vida de
Hans durante a Primeira Guerra Mundial.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/a-salada-de-temas-em-a-menina-que-roubava-livros