5ª viagem – Rio de Janeiro (avião) Dias 28 e 29/01/2012 - Hotel IBIB’S
Ainda emocionada tentarei descrever uma das maiores emoções da minha vida.
Tudo começou assim:
De: José Olímpio
P/: Margareth
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012
09:44h
Oi Amore!
Acordou no horário? Tudo bem? (...achei você "meio tristinha" ontem...)
Eu tô com muita vontade da gente "dar uma viajadinha" de moto (preferencialmente), ou de carro, neste findê... iríamos, no Sábado, prá alguma cidadezinha por aqui perto mesmo, e voltaríamos no Domingo (ou seja, 1 só pernoite de hotel).
Eu vi no site do INPE / CEPTEC que Sábado talvez não chova (...a probabilidade é pequena), e que Domingo não deve chover mesmo!
O que você acha? Topas?
Beijo.
Tinha consulta no Sábado, dentista (marcada desde 2011) e sabendo que a partir do dia 04/02 teria início nossas tão aguardadas aulas de “dança de salão”ou seja, finais de semana comprometidos até o mês de Maio. Não foi preciso pensar muito, liguei desmarcando a consulta e disse ao Zé (meu noivo/meu amado) que ele poderia planejar nossa pequena viagem para o final de semana.
De: José Olímpio
P/: Margareth
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012
10:22h
Amore,
OK, vamos então viajar neste findê.
É mesmo, eu tinha esquecido... vamos ter aula de dança todo Sábado... quem sabe não podemos usar a passagem de avião neste Sábado e Domingo mesmo...
Beijo.
Para onde vamos? Deixo essa tarefa para ele que é expert nessas aventuras. Resumindo... até o final da tarde ele já tinha feito reservas no hotel e comprado as passagens de avião (minha 1ª viagem de avião) com destino ao Rio de Janeiro.
A partir deste momento procurei manter a calma, não ficar muito ansiosa e muito menos me dar a chance de sentir medo.
Sábado 28/01 acordamos cedo e fomos de ônibus até o Aeroporto (1º passeio de ônibus com meu amado). Na sala de embarque ficamos sabendo que o aeroporto Santos Dumont/RJ estava fechado devido a chuva. Solução... sentar e esperar. Cheguei a pensar: _Talvez seja para não ir, ô medo!
Minutos depois decolamos com destino ao aeroporto do Galeão, chegando lá nos levaram de táxi (cortesia da Azul) até o hotel que era perto do aeroporto Santos Dumont.
Chegando no hotel (pouco mais de 2 da tarde) trocamos nossas vestes e... rua, afinal a fome já batia na porta do estômago. Nós tínhamos pouco tempo para conhecer a cidade. Pegamos um táxi e a condutora muito simpática por sinal nos levou até a praia de Ipanema, passando pela praia de Copacabana e Botafogo. Parou para que eu tirasse algumas fotos (Copacabana Palace) e foi durante todo o percurso nos contando um pouco sobre a cidade e também o que deveríamos tentar visitar e lugares que deveríamos evitar ou ter atenção redobrada.
Em Ipanema fomos logo procurar um lugar legalzinho para almoçar e depois, caminhada no calçadão. O tempo estava nublado com uma leve garoa ou maresia. Meu traje era shorts, blusa de frio e boné. Não posso deixar de comentar que fiquei frente a frente com um dos meus ídolos da adolescência Morten Harket ex-vocalista da banda “a-ha”. Sem ter a certeza de que era ele mesmo, não tirei nem uma foto, que pena!
(...fiquei inconformada com isso por vários dias!... ter perdido a oportunidade de, pelo menos, tirar uma foto do lado dele!... estava tão fácil e disponível... ainda mais que o meu amado fala inglês, e poderia facilmente ter um diálogo com ele, pedindo permissão para a foto).
Depois de caminharmos um pouco, já estava escurecendo, os chuviscos cada vez mais forte e com o frio aumentando, resolvemos voltar ao hotel. O retorno foi de ônibus. Chegando, depois de um capuccino e de um banho quente, adormeci, tão profundamente que perdi a oportunidade de visitar a “Marquês de Sapucaí” (templo do Carnaval carioca), tão pertinho de onde estávamos, que estava tendo um “ensaio” (gratuito) das Escolas de Samba do Rio (...para o Carnaval, que aconteceria dentro de algumas semanas).
Acordei no meio da madrugada com um pouco de fome. Comemos um lanche que meu amado foi buscar no barzinho do hotel e voltamos a dormir.
Domingo amanheceu com uma chuvinha gostosa (que não deu trégua a noite toda) que se arrastou até o momento que decolamos.
O retorno foi tranqüilo, eu parecia uma criança com o rosto grudado na janela (do avião) olhando e apreciando a paisagem que se formava abaixo de nós.
Foi uma viagem meio que relâmpago. Explicar a sensação de voar, não tem como, é indescritível!! Estar acima das nuvens, e poder admirar o “espetáculo” (tão belo!) do sol batendo acima delas, apesar da chuva que caía lá embaixo). Tive um pouco de medo, sim. E esse medo foi mais forte na decolagem e nos momentos em que o avião fazia curva. Quanto ao hotel, luxuoso, confortável, demais. E o Rio de Janeiro? É bem como diz a música: Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil. Devido ao tempo (chuva) e ao tempo (poucas horas) não pudemos conhecer muito (por ex., Cristo Redentor, Jardim Botânico, etc.) mas o pouco que conhecemos e os momentos que vivemos antes, durante e depois, foi inesquecível.
P.S.: Os trechos em vermelho são colaboração do Zé.