A história do ingresso para essa peça foi muito legal. Na terça-feira, dia 31, a Carol me marcou em uma publicação do Instagram para ela concorrer a dois ingressos. Eu curti a marcação e vendo o que era, decidi concorrer também. Marquei o Bruno e o Victor. A noite o Bruno me avisou que eu tinha esquecido de compartilhar no meu stories, que é uma das regras pra concorrer. Ele até gravou me mostrando como eu tinha que fazer. Demais esse menino 😍 Na hora eu fiz o que ele ensinou. Até porque, se deixa pra depois, esquece, né?rsrs
Mas eu não sou de ficar ansiosa. Até porque vira e mexe participo de uns sorteios. E até hoje, nada. Mas eis que, logo após o almoço, vi que tinha
mensagem no Instagram. Era notificação que eu tinha ganhado. Agora o mais
incrível. A Carol também ganhou.
Na hora mandei mensagem para o Zé. E
ela para o Luiz (marido dela). Os dois confirmaram que iam querer ir.
Do trabalho eu fui para a academia. Zé
me pegou na academia e fomos para o shopping. A Carol ficou até mais tarde no
escritório e o Luiz pegou ela e foram para o shopping. Logo que pegamos nosso
ingresso, vi que ela tinha mandado foto do ingresso dela, no Whatsapp. Fileira
A, assento 7. Fiquei feliz, pois a nossa era fileira A também. Assentos 8 e
9.
Se fosse pagar, o ingresso estava R$ 70,00 (inteira) |
Após pegar os ingressos, eu e Zé fomos
jantar. Comemos Strogonoff de carne (pra ele) e de frango (pra mim), do
restaurante Montana Grill.
Deu tempo de irmos no Brasil Cacau
comprar um chocolate e fomos para o teatro.
Encontramos a Carol e o Luiz no saguão.
Entramos e sentamos. Só não ficamos os dois casais juntos, pois um espaço (corredor) separou nossos assentos.
Mineiro radicado em
Campinas, o cantor Marcílio Menezes apresenta o espetáculo musical temático “Bahia-Minas”,
que combina poesias e causos pitorescos, que contam a história da difícil
implantação da estrada férrea que dá nome ao espetáculo – e é parte das
lembranças de infância do artista em sua cidade natal, Teófilo Otoni, no
nordeste de Minas Gerais.
A ferrovia começou no
sul da Bahia, adentrando o nordeste mineiro ainda no Brasil império, no final
do século XIX. Durante 90 minutos de apresentação, a história repleta de
episódios marcantes entre índios, negros e brancos, contados de uma forma
simples e inteligente entre uma música e outra.
As prosas foram
inspiradas em linguagem coloquial, valorizando a peculiaridade regional. Já as
músicas foram inspiradas em personagens e momentos em que a população vivenciou
naquela época.
***
Quando a cortina se ergueu vimos, no
palco, cinco pessoas sentadas. Cada uma com instrumento. Flauta. Acordeon.
Violão. Berimbau e Bandolim.
E assim começou o espetáculo. Ficamos
encantados com tanto talento reunido em um só lugar.
Eu não conhecia o Marcilio Menezes, que
é uma figura que além do talento como músico e instrumentista, é muito bom
falando e declamando os poemas, muitos em linguagem que eu não sei dizer se era
indígena ou de caboclo. Em algumas canções ele chamava o público para cantar
junto. Sei dizer que todos gostaram muito, pois além de pedir "mais
um" no final, eles foram aplaudidos de pé.
Saímos de lá em êxtase. Muito bom ver e
ouvir música boa. Uma pena que artistas como eles não são valorizados.
Infelizmente vivemos uma época que para ter "valor" é só exibir o
corpo.
Enfim, tá aí uma peça que a gente super
recomenda. E mais ainda... Provavelmente veremos novamente. E dessa vez,
pagando pelo ingresso.rsrs
Obs. Zé falou que no fim comemoramos nosso aniversário de namoro. Geralmente a gente tenta fazer alguma coisa, todo dia 02 e hoje a gente não tinha pensado em nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!