terça-feira, 5 de outubro de 2021

Sem carteirinha de vacinação não entra

E já começou restrição para os não vacinados contra a Covid-19. Pelo menos uma que estamos (mais o Zé) sentindo na pele. 

Há pouco o Zé ficou feliz da vida porque viu que vai estrear, no teatro Santander em São Paulo, uma peça dirigida pelo Miguel Falabella. É o musical: Donna Summer. 

Estamos com muitas saudades de ir ao teatro. Então ele começou a ver nossa agenda para escolhermos o melhor dia e horário. 

Quando ele estava fechando, resolveu dar uma olhada nas restrições. Acho que eu comentei com ele que era melhor ver direitinho. E eis que, para entrar deverá ser apresentada a Carteira de Vacinação contra a Covid. Ele faltou dar pulos de raiva na sala. 

A gente sabia que esse dia iria chegar. E vai ser assim! Pelo menos até que consigam convencer toda a população a se vacinar. 

Eu já falei para o Zé que não me importo de ficar em casa. Tá certo que estou dizendo isso porque não é uma realidade. Talvez, se for obrigada, aí vou me importar. Mas o que vou perder? Teatros? Cinemas? Estadias em hotéis? Viagens de avião? Se esqueci alguma coisa, me lembrem, por favor.

Essas coisa dá para ficar um tempo sem. Porque acredito que tudo é questão de tempo.

Fora isso, eu trabalho home-office. Então continuarei tendo minha renda.

Posso comprar o que comer pela internet. Então não vou morrer de fome.

Se exigir a carteirinha na academia, infelizmente o Diogo vai perder dois alunos. Se bem que a professora de Pilates também não se vacinou. Por isso acredito que o Diogo só vai exigir, se for obrigado (Lei).

Minha cabeleireira, depiladora e manicure vão continuar me atendendo.

Minha dentista e fisioterapeuta vão continuar me atendendo.

Meus filhos, família e amigas não vão me evitar por não estar vacinada. Digo isso porque todos já sabem e até o momento ninguém deixou de nos receber ou ficar próximos de nós por causa disso.

Por aí dá para perceber que, o que é essencial, não será afetado por eu não ter a carteirinha. Isso porque não penso no pior, pois o Zé fala que pode chegar o dia que poderemos ser abordados na rua, ou pior ainda... Baterem na nossa porta. Nisso eu não acredito!

Eu penso assim. Se a pessoa acredita que a vacina vai deixá-la imune à doença ou protegê-la de sintomas mais graves... Que tome!

Agora, se essa pessoa acha que todo mundo tem que tomar, para a proteger, então, no fundo, não acredita na vacina.

Tenho uma amiga que disse: Eu acredito que o que tem que ser, vai ser. Ou seja, se eu tomar a vacina e me der mal, é porque era para ter sido assim.

Então eu disse: Eu penso igual a você: Acredito que o que tem que ser, vai ser. Ou seja, se eu não tomar a vacina e me der mal, é porque era para ter sido assim.

Um comentário:

  1. Pois é, alguns lugares estão pedindo mesmo. Principalmente se tiver grande quantidade de pessoas. Mas sai por esses dias e não pediram em lugar nenhum. Shopping, barzinhos, cinema…

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