Um grande sucesso em sua temporada européia, o
espetáculo “A Mentira”, de Florian Zeller, ganha em julho sua primeira montagem
brasileira. Com assinatura da Atual Produções, o espetáculo foi adaptado e
dirigido por Miguel Falabella, que também protagoniza a peça ao lado de Zezé
Polessa, Karin Hils e Frederico Reuter.
“A Mentira” é uma comédia sobre a arte de esconder,
seja para proteger aquelas pessoas que amamos, ou não. Na história, Alice (Zezé
Polessa) surpreende na rua o marido de sua melhor amiga com outra mulher,
criando-se assim um conflito – ela deve ou não contar à amiga o que viu? Seu
marido Paulo (Falabella) tenta convencê-la a esconder a verdade – e essa
mentira é para defender o amigo ou porque ele também tem algo a esconder?
Com uma brihante narrativa, “A Mentira” abre um
diálogo instigante sobre fidelidade, honestidade e a realidade da monogamia em
casamentos, conseguindo momentos tensos de mentiras – ou confissões acidentais
– que fazem a audiência prender sua respiração, dosados habilmente com momentos
de grande comédia.
Fonte: http://www.teatroiguatemicampinas.com.br/atracoes/a-mentira/
Quando vi a propaganda dessa peça no instagram,
fiz um print da foto e mostrei para o Zé. Ficamos animados porque somos admiradores
do Miguel Falabella e da Zezé Polessa. Os dois juntos, com
certeza a peça vai ser boa demais - pensamos. Tanto que nem lemos a sinopse. E assim, dois meses antes os ingressos estavam comprados. Aí
era só esperar chegar o dia. E chegou...
O teatro estava lotado. Nossas cadeiras eram da
última fileira antes do corredor. Enquanto as pessoas chegavam vi um senhor na
cadeira do corredor, muito parecido com o ator Luís Gustavo. Fiquei olhando
(disfarçadamente). Mostrei para o Zé que também achou parecido. Nossa dúvida foi sanada quando sentou uma moça
do lado do Zé e ela confirmou que era o Luís Gustavo. Não seria de estranhar,
afinal ele e o Falabella trabalharam juntos por muitos anos no programa “Sai de
Baixo”.
Sobre a peça: O cenário era a sala do casal. Nela
tinha um jogo de sofá. Uma cadeira. Uma mesa de centro. Uma mesa de canto onde
ficavam as garrafas de vinho e as taças. Da sala tinha porta para o quarto.
Passagem para a cozinha e para sair da sala – quando Alice sai para trabalhar.
O enredo um pouco dramático, afinal quem um dia não
se perguntou se caso soubesse que uma pessoa estava traindo a outra, se
contaria ou não?
Tivemos muitos momentos de risos com a interpretação
dos dois. Alguns não sabemos se foi erro ou se estava no script. Cito dois:
Quando Alice cospe amendoim em Paulo – ele deu um pulo, arregalou os olhos para
ela e deu risada. E quando Paulo diz a palavra “estufepato” e não como
conhecemos: “estupefato”.
Adorei a peça. Adorei ver estes atores maravilhosos.
Conhecer a Karin, até porque fui grande fã do Grupo Rouge.
Quando a peça terminou e estávamos aplaudindo (de pé),
Falabella pediu um minuto de silêncio e falou que estava honrado (e outras
palavras que não me lembro), pois estava ali no teatro Sir Luís Gustavo. E
todos se viraram (aplaudindo) para onde estava o Luís Gustavo que ficou muito
emocionado com as palavras de Falabella.
Para sair passamos em frente ao Luís Gustavo que
continuou sentado e sendo cumprimentado por algumas pessoas. Nessas horas a
gente não sabe se vai ou não vai cumprimentar – abraçar – a pessoa. Eu nunca
vou. Sempre acho que vou incomodar.
Mas tá bom! Só de ver essas pessoas já me sinto feliz
e realizada. E foi assim que fui embora para casa.rsrs
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