quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Tomei posse!

Já tinha duas noites que eu não dormia nadinha. Acordando de hora em hora, tossindo muito. Ontem fui me deitar pouco depois da meia noite e acordei somente depois de quatro horas. Estranhei não ter acordado nem uma vez até então. Ao acordar hoje de manhã, fiquei pensando no que teria acontecido afinal eu sei que tosse não cura de um dia para outro.
E lembrei-me do que aconteceu ontem a noite... Como eu não queria ir deitar logo porque sabia que a noite seria longa, liguei a televisão para assistir o programa “Sorrindo pra vida” que passa na Canção Nova. Estava no momento da leitura da palavra: Hb 12, 1-12. O Pe.Bruno falou entre tantas coisas, que às vezes a gente perde o rumo - e isso é normal – e quando isso acontecer nós devemos voltar nossos olhos para Jesus. Manter nosso foco em Jesus!!
Em seguida eles começaram a profetizar e foi quando a Tânia Sabino falou as palavras:
E o Senhor toca em você que está vivendo uma situação de sofrimento muito grande, e você tá que nem aquela criança que pede para Deus um sorvete, uma bala para o Pai e o Pai sabe que tá resfriado e Ele vai dar uma injeção, um remédio e você tá achando que Deus não te ama por causa desse sofrimento, dessa situação específica que você está passando, e eu quero dizer o contrário, justamente porque você tá passando esse sofrimento e Ele está passando com você. É que Deus te ama muito, Deus está com você porque de tudo isso que você tá passando, esse mal que você passa, Deus vai tirar um bem muito maior para a sua vida, então hoje a palavra de Deus que é nessa palavra de Hebreus para você é: não rejeites o sofrimento, não desprezes o sofrimento porque ele é canal de salvação pra você.
E nesse momento, eu senti que ela estava falando comigo e tomei posse. Assim como a música “eu... tomo posse da graça de Deus, tomo posse da cura Senhor...”

AQUI o vídeo do programa.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Sandra Regina Afonso

Após compartilhar no domingo, a mensagem da Sandra, deu vontade de falar um pouco (o que lembro) sobre ela.
Conheci a Sandra em 1985, quando comecei a trabalhar na Pratec. Ela era secretária do Dr.Adyr e Dr.Marcelo. Seu nome: Sandra Regina Afonso. Ela devia ter entre 25 e 30 anos. Era noiva (se não me engano o nome dele era Sergio). Ela morava na Vila Pompéia. Um bairro que fica perto de onde eu morava.
Ela trabalhava muito chique. Sempre de scarpin. E por ver ela sempre assim, talvez por admiração, ou por achar que por ser uma empresa de engenharia, ou por não ter personalidade própria, comecei a comprar e usar scarpin. Acho que até então eu nunca tinha usado salto. Nem consigo imaginar como eu caminhava, porque ainda hoje não sou muito habilidosa com eles. Enfim, um dia a Sandra me disse que eu não precisava usar salto (ela viu o dia que fui fazer entrevista e não fui de salto), que eu devia me vestir como eu era acostumada. Que não era norma da empresa usar salto. E assim, com ela eu aprendi a ser (e me vestir) como quero. Tanto que hoje em dia não sigo moda. Visto o que me deixa confortável. O que me agrada. Não o que agrada os outros. Nem para parecer com as outras mulheres.
Outra coisa que aprendi com ela foi com relação a almoçar em lanchonete/restaurante. Nos trabalhos anteriores à Pratec eu levava marmita. Mas na Pratec não tinha lugar para almoçar, e como a gente recebia o Ticket Restaurante, comecei a ir almoçar com a Sandra. A gente almoçava na Lanchonete Padock que ficava em uma esquina em frente a rodoviária de Campinas. Lembro que eu estava com vergonha das pessoas. Então ela me falou: _Olha para aquela mesa. E para aquela outra. Eu olhei. Ela continuou: _Tem alguém olhando para a gente? Ou para você? Eu falei que não. Todos estavam comendo, olhando para o prato. Ela falou: _Tá vendo! Ninguém fica olhando para ver como o outro come.
Um dia eu levei um puxão de orelha dela sobre o que eu fazia com o meu pagamento. Eu dava ele todo para a minha mãe. A Sandra falou que eu já tinha idade para administrar meu pagamento. Que eu devia dar uma parte para a minha mãe e ficar com um pouco para mim. Não lembro se eu falava que tinha que pedir dinheiro para a minha mãe. Não lembro se eu reclamava. Só lembro dela me falar para dar uma parte e ficar com uma parte. E assim fiz. Minha mãe não deve ter gostado nadinha.rsrs
Eu lembro bem da fisionomia da Sandra. Consigo vê-la, mas não sou boa em descrever coisas, imagine pessoas? Então melhor falar como ela era interiormente. A Sandra era uma pessoa muito sensível, amorosa, especial e algo mais...
Um dia ela falou que estava com vontade de comer “acho que era um doce” e quando chegou em casa, a mãe dela tinha feito exatamente o que ela estava com vontade. E não foi só uma vez que isso aconteceu não.
Ela contou que conheceu o noivo dela em sonhos. Por duas (ou mais?) vezes. Ela via o rosto dele. Até o dia que eles realmente se conheceram. Eu achava essa história incrível!
O que ela gostava? Sei que ela era muito fã do RPM, tanto que foi em um show deles. Naquela época ir em shows não era tão comum como hoje. E o RPM estava no auge da carreira então devia ser muito caro. Mas ela foi!
Não sei muito sobre a Sandra, pois antigamente não tinha whatsapp e celular igual hoje. Então você conhecia a pessoa no trabalho e só. Fui algumas vezes na casa dela, mas não lembro em que ocasiões.
A Sandra não ficou muito tempo depois que eu entrei. Por isso não tive tempo de conhecer ela melhor. E no fim, cada uma seguiu seu caminho. Por onde ela anda eu não sei, o que sei é que sou muito grata, porque pelo pouco tempo que convivemos, ela muito me ensinou. 

domingo, 25 de agosto de 2019

A tristeza mora... Do outro lado!

Estava arrumando minha pasta de mensagens e encontrei a que compartilho abaixo:
Para a tristeza 
Perder o "sentido"
Basta olharmos
Para dentro de nós mesmos
E ver o arco-íris,
Num dia de sol,
A praia tranquila
E os pássaros cantando...
Basta observarmos, interiormente,
O nascer da flor,
O sol se pondo
A lua cheia invadindo o céu
Repleto de estrelas...
Basta lembrarmos 
Do riacho pequenino
Formando uma cascata
Sobre pedras cristalinas
E as verdes árvores
Balançando sob a suave brisa
Que revolve nossos cabelos
E nos obriga a respirar...
Respirar a vida que emana das plantas
E sentir o cheiro dos lírios e amores-perfeito
Que enfeita, o campo de grama verde
E faz brotar vida da terra molhada,
Suada
Pelo amor feroz e insaciável da chuva,
Sua eterna namorada
Para a tristeza,
Tornar-se "insignificante",...,
Como NADA,
Basta olharmos para nós mesmos 
E tomarmos consciência
De como somos 
GRANDES!!!
San/86


Achei-a muito linda! Não poderia ficar guardada só para mim!!
Mas essa mensagem deu muito “pano pra manga”, porque eu compartilhei e mandei mensagem para a minha madrinha, crente que a mensagem era dela. Confesso que não estava acreditando, mas só me veio ela na cabeça.
Olha o que ela respondeu:
E meu sentimento de culpa por não acreditar que tinha sido ela passou, afinal, nem ela acreditou.
E ela complementou: _86 eu estava na sexta série.
Então eu puxei na memória onde eu estava em 1986 e lembrei que nesse ano eu trabalhei na Pratec e lá conheci a Sandra Regina Afonso. Foi ela que me deu. E me ensinou muitas coisas.
Falei para a minha Dinda que continuou:
_Eu fiquei preocupada porque ando meio esquecida...
_Até achei que poderia ter escrito numa noite inspirada
_Mas depois dos 17 anos
Mistério resolvido e minha dinda ficou animada em procurar as anotações que disse que fazia antigamente. Acho que ficou inspirada.rsrs

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Trilha Sonora (novelas) - Plumas & Paetes

De uns tempos pra cá meu patrão está colocando musiquinha pra gente ouvir. E o bom é que ele pergunta que estilo queremos ouvir. Eu geralmente peço para ele colocar anos 80. E esses dias tocou "Never Knew Love Like This Before". Que musiquinha gostosa de ouvir. Quando cheguei em casa procurei na minha pasta para ver de qual novela ela era, e encontrei - Plumas e Paetês. Então vou compartilhar ela como a décima sexta música da "Trilha Sonora - Novelas".


Para ouvir a música e ver a letra, clique AQUI.

 


Título: Plumas e Paetês
Horário: 19:00
Data de estreia:08/09/1980
Canal do programa: Rede Globo
Autoria: Cassiano Gabus Mendes, Silvio de Abreu
Direção: Jardel Mello, Mario Márcio Bandarra
Direção geral: Gonzaga Blota

Sinopse:Roseli é a única sobrevivente de um acidente com carros. Ela é confundida com Marcela, noiva de uma das vítimas da tragédia. Grávida e fugindo do passado, Roseli assume a identidade de Marcela e passa a fazer parte da próspera família do morto. Roseli desperta a paixão de Edgar, irmão mais velho de seu suposto noivo, mas ela está interessada por Renato, namorado da modelo Amanda. Outro núcleo dramático está em Rebeca, a empresária que descobriu o amor com Gino, um segurança de sua confecção, e não permite que seu filho Jorge Luís se envolva com a humilde Nadir ou com a interesseira Veroca.

Elenco:
Elizângela - Sandra
Angelina Muniz - Cláudia
Ary Fontoura - Raul
Cleide Blota - Yara
Cláudio Marzo - Edgar
Edson Celulari - Kurlan
Eduardo Conde - Francis
Elizabeth Savalla - Marcela/Roseli
Eloísa Mafalda - Zeni
Eva Wilma - Rebeca
Felipe Carone - Clóvis
Heraldo Corrêa - Zeca
Isis de Oliveira
Jonh Herbert - Márcio
José Lewgoy - Gustavo
José Wilker - Renato/Paulo
Lídia Mattos - Zenaide
Lúcia Alves - Veroca
Maria Cláudia - Amanda
Maria Helena Dias - Luíza
Mario Gomes - Ângelo
Mila Moreira - Dorinha
Monah Delacy - Irene
Myrian Pérsia - Bianca
Mário Lago - Cristiano
Nestor de Montemar - padre Clodovil
Neuza Amaral - Bruna
Paulo Goulart - Gino
Paulo Guarnieri - Jorge Luiz
Solange Theodoro - Nadir
Stepan Nercessian - Osmar
Sura Berditchevsky - Lídia
Sílvia Salgado - Melina
Vera Brito
Walter Stuart - Chico


Trilha Nacional:
Nosso estranho amor - Marina e CaetanoVeloso
Nova manhã - 14 Bis
Quem tem a viola - Boca Livre
Quero quero - Cláudio Nucci
 De onde vem - Black Rio
Semente do amor - A Cor do Som
A mesma porta - Gilson
Pret-a-porter - Robson Jorge
Meu amigo, meu herói - Zizi Possi
Fracasso - Gilliard
Aroma - Lúcia Turnbull
Melô de amor - Luiz Maurício
Te dei demais - Felipe Neto
Plumas & Paetês (tema de abertura) - Ronaldo Resedá


Trilha Internacional: 
I never fall in love - Davitt Sigerson
Give me the night - George Benson
Shadow in the sun - Silvia Mason
Never knew love like this before - Stephanie Mills
The strangers - Gengis Khan
No night so long - Dionne Warwick
Modern girl - Sheena Easton
Sure shot - Crown Heights Affair
Magia - Pippo y Monica
Goodnight my love - Mike Pinera
Now's the time - Stephan
Sun of Jamaica - Goombay Dance Band
Special lady - Ray, Goodman and Brown
Do right - Paul Davis


E você... Viu alguma música da trilha nacional ou internacional que te traz recordações?

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Vivendo e aprendendo

Gente do céu. Acabei de crer que a gente morre e não sabe tudo. Só neste mês descobri duas coisas.
A primeira é que não devemos tomar remédio com leite. Não sei se é regra, mas para o que eu estou tomando (anti-inflamatório) não pode. Fiquei sabendo disso quando fui comprar na farmácia. O farmacêutico falou para eu tomar de estômago cheio. Como era noite eu falei que ia tomar leite antes. E ele falou que não podia. Que o leite ia prejudicar a ação do remédio. Fiquei pasma! E para confirmar, na semana seguinte, na academia, o Stepan disse que passou pela mesma situação. Ele também disse que ficou surpreso com a novidade. Até comentamos (rindo) que não sabemos como a gente sarava de determinadas doenças quando éramos pequenos, tomando os remédios com leite. A Valéria – esposa do Stepan – falou que devia ser pelas orações de nossas mães. Só pode.rsrs
Falei com a minha mãe sobre a descoberta. Ela ainda desconhece essa teoria de que tomar remédio com leite pode cortar o efeito. Falei para ela sempre perguntar ao médico (quando ele receitar algum medicamento) como ela deve tomar. Ou perguntar ao farmacêutico quando for comprar.
A segunda descoberta foi na casa da minha mãe, no domingo. Como geralmente faço, desci para tirar fotos das plantas dela. Vi uma frutas vermelhinhas que eu conhecia como azedinha. Quando eu era pequena, a minha mãe tinha um pé enorme (aqui estou me referindo à árvore da azedinha e não ao pé da minha mãe) e eu vivia comendo azedinha. Será que é por isso que sou azeda?rsrs
Falando sobre a azedinha com a minha mãe, ela falou que em japonês ela é conhecida como Ume. E continuando falou que os brasileiros fazem chá. O famoso chá de hibisco. Como dizem: choquei! Afinal foi uma grande revelação. Hoje as pessoas bebem o chá de hibisco com o intuito de emagrecer. E pensar que eu comia o fruto. Será que é por isso que eu era magérrima?
Enfim, pelo jeito a vida ainda tem muito a me ensinar. Ou eu tenho que aprender a ser mais curiosa e atenciosa. De uma forma ou outra, seguirei... Vivendo e aprendendo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A Mentira

Um grande sucesso em sua temporada européia, o espetáculo “A Mentira”, de Florian Zeller, ganha em julho sua primeira montagem brasileira. Com assinatura da Atual Produções, o espetáculo foi adaptado e dirigido por Miguel Falabella, que também protagoniza a peça ao lado de Zezé Polessa, Karin Hils e Frederico Reuter.
“A Mentira” é uma comédia sobre a arte de esconder, seja para proteger aquelas pessoas que amamos, ou não. Na história, Alice (Zezé Polessa) surpreende na rua o marido de sua melhor amiga com outra mulher, criando-se assim um conflito – ela deve ou não contar à amiga o que viu? Seu marido Paulo (Falabella) tenta convencê-la a esconder a verdade – e essa mentira é para defender o amigo ou porque ele também tem algo a esconder?
Com uma brihante narrativa, “A Mentira” abre um diálogo instigante sobre fidelidade, honestidade e a realidade da monogamia em casamentos, conseguindo momentos tensos de mentiras – ou confissões acidentais – que fazem a audiência prender sua respiração, dosados habilmente com momentos de grande comédia.
Fonte: http://www.teatroiguatemicampinas.com.br/atracoes/a-mentira/


Quando vi a propaganda dessa peça no instagram, fiz um print da foto e mostrei para o Zé. Ficamos animados porque somos admiradores do Miguel Falabella e da Zezé Polessa. Os dois juntos, com certeza a peça vai ser boa demais - pensamos. Tanto que nem lemos a sinopse. E assim, dois meses antes os ingressos estavam comprados. Aí era só esperar chegar o dia. E chegou...

O teatro estava lotado. Nossas cadeiras eram da última fileira antes do corredor. Enquanto as pessoas chegavam vi um senhor na cadeira do corredor, muito parecido com o ator Luís Gustavo. Fiquei olhando (disfarçadamente). Mostrei para o Zé que também achou parecido.  Nossa dúvida foi sanada quando sentou uma moça do lado do Zé e ela confirmou que era o Luís Gustavo. Não seria de estranhar, afinal ele e o Falabella trabalharam juntos por muitos anos no programa “Sai de Baixo”.
Sobre a peça: O cenário era a sala do casal. Nela tinha um jogo de sofá. Uma cadeira. Uma mesa de centro. Uma mesa de canto onde ficavam as garrafas de vinho e as taças. Da sala tinha porta para o quarto. Passagem para a cozinha e para sair da sala – quando Alice sai para trabalhar.
O enredo um pouco dramático, afinal quem um dia não se perguntou se caso soubesse que uma pessoa estava traindo a outra, se contaria ou não?
Tivemos muitos momentos de risos com a interpretação dos dois. Alguns não sabemos se foi erro ou se estava no script. Cito dois: Quando Alice cospe amendoim em Paulo – ele deu um pulo, arregalou os olhos para ela e deu risada. E quando Paulo diz a palavra “estufepato” e não como conhecemos: “estupefato”.
Adorei a peça. Adorei ver estes atores maravilhosos. Conhecer a Karin, até porque fui grande fã do Grupo Rouge.
Quando a peça terminou e estávamos aplaudindo (de pé), Falabella pediu um minuto de silêncio e falou que estava honrado (e outras palavras que não me lembro), pois estava ali no teatro Sir Luís Gustavo. E todos se viraram (aplaudindo) para onde estava o Luís Gustavo que ficou muito emocionado com as palavras de Falabella.
Para sair passamos em frente ao Luís Gustavo que continuou sentado e sendo cumprimentado por algumas pessoas. Nessas horas a gente não sabe se vai ou não vai cumprimentar – abraçar – a pessoa. Eu nunca vou. Sempre acho que vou incomodar.
Mas tá bom! Só de ver essas pessoas já me sinto feliz e realizada. E foi assim que fui embora para casa.rsrs

domingo, 18 de agosto de 2019

Visita da tia Danúzia

Neste final de semana nós recebemos a visita da minha tia Danúzia – irmã do meu pai. Ela veio com o Luciano (meu primo) a Luciana (esposa dele) e os filhos Luan e Luna. Eles são de Araçatuba, interior de São Paulo. 
A Lúcia avisou no domingo passado que eles viriam. Imediatamente avisei no grupo do whatsapp (dos irmãos) para nos organizarmos de uma maneira que minha mãe não ficasse nervosa e preocupada. Eu já me prontifiquei a fazer o almoço no sábado.
Durante a semana a Adriana contou para minha mãe que ela receberia visitas. Chegariam no sábado e iriam embora no domingo.
A Shirlei foi na sexta-feira fazer faxina. Ela e a Adriana mudaram os quartos e arrumaram as roupas de cama e colchões. Eu avisei minha mãe que faria o almoço e qual seria o cardápio. O que eu mais gosto: arroz, feijão, bife acebolado, batata frita e salada de alface.rsrs
Ontem acordei, tomei café e antes de ir na minha mãe passei no mercado para comprar os ingredientes para o almoço. Chegando na casa dela fui direto para a cozinha. Minha tia, primo, prima e sobrinhos chegaram às 11h30 (+/-).
Após o almoço perguntei ao Luciano se eles iam querer passear em algum lugar. Ele disse que pretendia ir ao shopping, pois a Luna queria brincar nos brinquedos. Mas isso foi até a Duda chegar. Depois chegou o Nicolas. Aí nem Shopping, nem Pedreira do Chapadão. Ficaram correndo e brincando no quintal mesmo.
A Adriana e Henrique foram os primeiros a chegar. Depois foram chegando aos poucos: Sergio e família, Shirlei, Marquinhos, Andressa, Sandro e família - não necessariamente nessa ordem.
Para o café da tarde teve bolo da Karen e da Shirlei. A Adriana comprou mandioca cozida e eu fritei. Sei que era coisa de comer que não acabava mais.
Mal desceu o café e comecei a preparar o jantar. Fiz filé de frango que a Adriana comprou. Ela fez maionese. E a Shirlei refogou couve na panela onde tinha fritado os filés.
Hoje acordei e já saí. O Zé tinha que estar às 10h na casa da mãe dele onde ia se reunir com as irmãs. Então ele tinha que me deixar até às 9h30 na minha mãe. E antes passamos para pegar a Duda. Tomei café na minha mãe e logo comecei a ver o que ia fazer de almoço. Fiz nhoque que a Adriana comprou. E ainda tinha filé de frango e bife acebolado. Fritei batatas. A Dri comprou frango assado. E a Kelly fez tempurá de espinafre. O Zé comprou salpicão. Teve até sobremesa: A Shirlei levou creme de gelatina de abacaxi e morango e o Zé comprou um creme de banana.
E em meio a tantas comilanças e um dia lindo, tivemos um final de semana maravilhoso. Acho que minha tia ficou feliz. Sei que ela fica preocupada, achando que vai incomodar. Não devia. Minha tia é a pessoa mais simples e serena que já conheci. E os filhos não ficam pra trás. Falo sempre para o Zé que nunca conheci pessoas iguais a eles. Nunca vi minha tia brava, ou brigando com alguém ou com alguma coisa. Nunca vi meus primos discutindo. Nem entre eles, nem com as esposas/maridos. Então, estar junto deles é muito prazeroso. 
Uma observação: Raramente eu estou livre nos finais de semana. Quem acompanha meu blog sabe disso! Mas neste eu estava livre o sábado - dia e noite - e o domingo até a hora que minha tia estaria aqui. Isso me faz crer que foi providência divina. Pude ajudar minha mãe e curtir minha tia e primos. Obrigada meu Deus por estar sempre cuidando de tudo e de todos!

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Encontro das amigas


Após várias tentativas e passados alguns meses finalmente conseguimos marcar nosso café. Tentamos marcar em um sábado ou domingo, mas nunca dava para todas.
Primeiro fechamos o dia – sexta-feira. Depois o local – casa da Rose. Até pensamos em ir no Mister Piu ou no Shopping Prado. Problema que a Pri não levaria a Duda, por isso fechamos na casa da Rose. E por último o que faríamos ou levaríamos para comer e beber – esfihas, lanchinho, bolo, sorvete, suco de laranja, vinho.
No fim, junta um pouco de cada e a gente come pra caramba. Nossos encontros é assim, além dos comes e bebes (muito necessário), mesmo que estejamos com problemas seja de ordem financeira, social ou de saúde, durante a conversa rola muita energia positiva e no fim, muitas risadas. É sempre muito bom rever as amigas. Melhor que terapia.

A gente sempre termina um encontro falando que logo nos reuniremos novamente. Acho que o próximo agora só no aniversário de 01 ano da Duda.

Os acontecimentos são temporários

Segredo nº 21

Coisas ruins acontecem, mas em geral os seus efeitos em nós não duram para sempre. O tempo realmente cura tudo. Nossas decepções são importantes e sérias, mas a tristeza passa e a vida nos leva por novos caminhos. Dê tempo ao tempo.

No dia em que Glória se separou do marido, depois de um casamento de vinte  e sete, anos foi como se o mundo desabasse, perdesse a cor, ficasse opaco e um grande vazio se abrisse diante dela. Encontrei-a dois anos depois, bonita, cheia de vida, feliz com sua profissão e com dois netos que acabavam de nascer. Perguntei como ela tinha superado a dor do divórcio e ela me respondeu, convicta: "Da melhor maneira possível. Se tivesse sabido como seria já teria me separado há mais tempo. Recuperei minha autoestima, minha alegria de viver, minha liberdade”.

Tenho me maravilhado ao ver o poder curativo do tempo e a vida avançando e empurrando as pessoas para frente. Por isso, quando me deparo com alguém que está sofrendo por uma perda qualquer, afirmo convicto: "Pode ter certeza, isso vai passar".
Pesquisas realizadas com milhares de americanos mostram que as pessoas felizes não estão imunes a acontecimentos negativos. O que as difere das infelizes é sua capacidade de pensar que aquele momento vai passar e que elas recuperarão a alegria.

Bless, Clore, Schwarz e Golisano, 1996

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Fisioterapia... Fazer ou não fazer, eis a questão.

Hoje foi dia de fazer fisioterapia. Seria a quarta sessão. Não fui!
Ontem conversei com a Vanessa que é fisioterapeuta da academia onde as quartas eu faço Pilates. Contei a ela o que foi feito nas últimas três sessões. Ela discordou de alguns métodos. Falou para eu perguntar ao fisioterapeuta se ele não ia tratar a inflamação. Como não sei cobrar e fiquei com medo de ele passar exercícios que a meu ver e da Vanessa ainda não está na hora de eu fazer, preferi não ir.
Como é a primeira vez que faço fisioterapia, falei para ela que estranhei como é "lotado" de gente. São (na média) doze pessoas para três fisioterapeutas. A Vanessa explicou que convênio paga muito pouco, por isso eles marcam um monte de gente para conseguir ganhar alguma coisa. Segundo ela, SUS não é diferente. Se eu quiser mais atenção teria que pagar "particular". Essa é a realidade.
Durante o Pilates, contei para a Fran - que dá Pilates para mim - e está no último ano da faculdade, tudo o que foi feito na fisioterapia. Ela também não concordou com algumas coisas. Ela disse que na faculdade eles atendem três pacientes. Eles fazem todos os testes para descobrir o que o paciente tem e trabalham o que está ocasionando. Ela disse que os professores explicam que não adianta tratar os sintomas, sem tratar a causa. Por fim, ela vai tentar me colocar entre um desses pacientes, uma vez que uma das pacientes faltou no primeiro dia. Prefiro esperar para ver se consigo acompanhamento com ela do que continuar na fisioterapia. 
Estou falando tudo isso, mas acho que nem falei o que eu tenho.rsrs 
Há meses venho sentindo dor no ombro esquerdo. No Pilates, alguns exercícios eu não conseguia fazer. E isso me entristecia. Na musculação comecei a diminuir (por conta) os pesos dos exercícios de braço. Também não estava gostando nada disso.
No fundo eu achei que a dor ia sumir, assim como veio. Eu tive alguns anos atrás dor parecida no ombro direito. E do jeito que apareceu, sumiu. Achei que seria a mesma coisa. SQN!
Fui levando até que no chá bar da Priscila, na hora da foto com os noivos, eu não consegui colocar meu braço nas costas do Bruno. Senti muita dor. Tive que mudar de lado. Chegar a esse ponto me incomodou demais. Tinha que tomar providências. E tomei!
Na segunda-feira fui ao ortopedista. Ele fez alguns exames e diagnosticou tendinite. Mandou parar com a musculação (braço), fazer compressas quentes, receitou Mioflex A e ultrassonografia do ombro.
Segui as recomendações dele e mudei também o que eu acho que foi a maior causa. Minha posição na mesa de trabalho. 
Voltei na semana seguinte com o ultrassom na mão. Como não deu nada, e eu continuava com dor, o ortopedista receitou mais uma caixa do Mioflex A e fisioterapia. Falei para ele que o remédio eu ia tomar, mas a fisioterapia não ia fazer. 
Tomei o remédio e quando estava no 11º comprimido me deu aquela dor de estômago que contei nesta postagem. Ou seja... O remédio causou a dor no estômago... A dor no estômago e no ombro aumentou minha pressão. Fora que estou chateada porque na musculação fico fazendo exercícios alternativos por não poder fazer nada de ombro e braço - e mais ainda por saber que cinco anos de academia podem ser reduzidos à zero. E por fim, não estou dormindo direito porque não consigo dormir de lado porque sinto dor. Enfim foi por tudo isso que decidi ir à fisioterapia. 
Na primeira sessão (terça-feira), o fisioterapeuta fez alguns testes e diagnosticou tendinite e bursite. Ele colocou um apoio atrás do meu corpo, na altura dos ombros, que foi esquentando. Depois ele apertou meu ombro (até eu falar que não estava mais doendo). Virei de lado e ele apertou toda a região que doía do lado direito. Deus uns puxões no meu pescoço também. Durante o dia fiquei atordoada com os apertos e puxões. Mas se é para melhorar estou aceitando qualquer coisa.
Na segunda sessão (quinta-feira), já me passaram dois exercícios com o bastão. Eu estranhei. Fiz até meu limite (quando doía). 
No sábado decidi tomar o Profenid protect que a médica tinha receitado no hospital. Isso porque a dor ainda me incomodava. 
E na terceira sessão (terça-feira), o fisioterapeuta passou os mesmos dois exercícios. Quando ele já ia me dispensar, eu perguntei se ele tinha ideia de quando eu conseguiria movimentar meu braço novamente - normalmente. Ele perguntou por que eu estava fazendo essa pergunta e eu o relembrei o que falei na primeira sessão. Que não conseguia fazer alguns movimentos porque doía muito. Então ele pegou meu braço e fez alguns exercícios que eu achei que não seria a hora. 
E foi por isso que contei para a Vanessa o que estava acontecendo na fisioterapia.
Por fim, se eu não conseguir o tratamento na faculdade, com a Fran, e a dor persistir, talvez eu procure o ortopedista novamente para pedir nova guia de fisioterapia e tentarei ir em outra clínica. 
Sinto que estou melhorando. Hoje já não sinto tanto aquela dor (e o repuxamento) que vai da ponta da orelha até o dedo da mão. No trabalho, quando percebo que estou com os ombros tensionados, procuro relaxar. E estou prestando mais atenção na minha posição. E finalmente, sei que não vou sarar do dia para a noite. Só preciso ter paciência e relaxar - principalmente o ombro.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Letícia: aniversário e um pouco sobre ela

Hoje foi aniversário da minha gordinha. Fez 25 anos. Agora além de gorda tá véia.rsrs
A Letícia é tão intensa que para escrever sobre ela vai dar um livro. Ou seja, preciso estar inspirada e com tempo. Duas coisas que não estou tendo. Infelizmente!
Então, nesta postagem vou deixar 24 anos para trás e escrever o último ano dela. Pelo menos o que eu sei.rsrs
Ano passado a Letícia conquistou o que é o sonho de toda pessoa. Comprou um imóvel. Um apartamento na Vila União. Ela e a Débora o deixaram do jeitinho delas. Está muito lindo e aconchegante. Ela também reativou a banda que agora se chama “Norts”. Continua com o carrinho que carinhosamente chama de “Relâmpago McQueen” e continua trabalhando na Agis.
E tudo isso me deixa muito feliz e orgulhosa. Mas não só pelas coisas que ela conquistou (e vem conquistando), pois sempre falo para meus filhos que “ter” não é tão importante como “ser”. Fico muito orgulhosa da pessoa responsável e batalhadora que a Letícia se tornou.
Ela também é muito dedicada às pessoas que ama. Vejo como ela se preocupa e cuida da Débora, de mim, dos irmãos, do sobrinho. Até da Maya (cachorra delas). E deve ser assim com o pai, as amigas...
Enfim, vejo que a Letícia está evoluindo a cada dia. Ela não pára nunca. Vive cada minuto intensamente. Acho que até quando dorme ela está processando.
E eu desejo, torço, rezo que ela realize todos os sonhos possíveis. E quem sabe os impossíveis. Porque ela é brasileira. Não desiste nunca!
E para finalizar, hoje, apesar de ser uma segunda-feira, fomos ao apartamento delas para comemorar o aniversário. A Débora tentou fazer surpresa, mas foi a Letícia que nos surpreendeu. Chegou antes da hora.rsrs
A Débora comprou salgadinhos. Eu comprei um bolo e depois pedi uma pizza.
Estávamos eu, Zé, Letícia, Débora, Danilo, Deborah e Henrique. O Bruno foi o último a chegar. Estava trabalhando. O Henrique bateu palmas e dançou cantando parabéns. E viva a gorda!!


domingo, 11 de agosto de 2019

Mãe e muito mais

Título original: Otherhood
Data de lançamento: 02 de agosto de 2019 na Netflix (1h 40min)
Direção: Cindy Chupack
Elenco: Patricia Arquette, Felicity Huffman, Angela Bassett
Gênero: Comédia
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Três amigas de longa data decidem viajar para Nova York, a fim de reconectar com os filhos adultos. Só que, no meio de tal processo, percebem que não são apenas as vidas deles que precisam mudar.


No filme, os personagens principais são: Helen (Felicity Huffman) mãe de Paul (Jake Lacy), Gillian (Patricia Arquette) mãe de Daniel (Jake Hoffman) e Carol (Angela Basset) mãe de Matt (Sinqua Walls).

Helen, Gillian e Carol são amigas desde que seus filhos eram pequenos. Os três continuam amigos e moram em Manhattan. Elas ficam furiosas porque é Dia das Mães e seus filhos esqueceram a data. Ou delas! Para mostrar a eles que elas ainda existem, decidem ir visitá-los em Manhattan.  

A primeira que tem que enfrentar o desafio é Carol, pois as amigas a deixam na porta do prédio de Matt e vão embora. Gillian por ver o “buraco” onde o filho mora decide ir para um hotel e vai procurá-lo somente no dia seguinte. Hellen, que foi a que mais encorajou as amigas, vai direto para um hotel.

Carol foi a única que se instalou de vez no apartamento do filho e assim descobre que Matt não faz o trabalho que ela imaginava. Gillian vê que Daniel sofre pelo fim do relacionamento com Erin – uma garota que Gillian não queria para ele. Hellen é separada do pai de Paul e fica muito chateada por descobrir que algumas coisas Paul conta para o pai e não conta para ela. E assim, durante a estadia das três mulheres com seus filhos muita coisa acontece. Fazendo com que cada um reveja sua vida. Sua profissão. Sua relação amorosa. 

Eu achei bem estranho as atitudes dos filhos quando recebem as mães. Não gostam nadinha da presença delas na vida deles. Isso pra mim é inconcebível. Imagine! Você carrega o filho por meses na barriga, perde noites de sono cuidando deles. Às vezes deixa a profissão de lado para cuidar deles e quando eles crescem, ignoram a mãe. Muito triste ver isso. O Zé me disse que nos Estados Unidos é assim. Que quando chega uma idade os filhos vão embora e só visitam os pais no dia de Ação de Graças. E olha lá! Triste realidade americana! Será que um dia vai ser assim no Brasil? Se for, espero não viver para ver.rsrs

E para finalizar, depois que me toquei que escolhi um filme de mães, que começa com o “Dia das Mães”... No Dia dos Pais. Foi sem querer.