Antes de falar sobre a peça vou
eu me gabar um pouquinho. É que fiquei orgulhosa de mim mesma.rsrs
O motivo foi um episódio que aconteceu no shopping, enquanto eu e o Zé tomávamos café.
Essa foto o Zé tirou do sofá do Octavio café |
Como eu e o Zé estamos pensando em (um dia quem sabe)
fazer o Caminho de Santiago começamos a pesquisar – ler sobre o assunto. Semana
passada o Zé comprou o livro “Santiago,
Um Caminho de Emoções” escrito por Valter Conde. Ele narra a caminhada dia a
dia. Dele e um amigo. Fala das pessoas que cruza pelo caminho. Das cidades onde
parou. Os albergues onde dormiam. Eu e o Zé estamos lendo juntos. Lemos em voz alta. Tem dia que o Zé lê. Tem dia que sou eu. O legal é que
a gente lê e conversa um pouco sobre o capítulo.
Como a gente sabia que teríamos tempo antes do
horário da peça, o Zé levou o livro para São Paulo. E decidimos ler enquanto
tomávamos café. Eu li alguns capítulos. Depois o Zé mais alguns.
Quando o Zé foi pagar, vi que um jovem senhor –
aparentando uns 45 anos - se aproximou dele e começou a conversar. Depois se
despediu e foi embora.
Após pagar, enquanto caminhamos em direção ao teatro,
o Zé contou o que aconteceu.
Aquele jovem senhor foi até ele para dizer que ficou
admirado de ver nós dois lendo. Disse que hoje em dia é tão difícil ver uma
cena dessas. E falou mais coisas.
E é verdade! Para todo lado que se olha, as pessoas estão com os olhos vidrados no celular. Quantas vezes nós vamos a restaurantes e vemos o casal, cada um no seu celular. Não se olham. Nem conversam.
E é verdade! Para todo lado que se olha, as pessoas estão com os olhos vidrados no celular. Quantas vezes nós vamos a restaurantes e vemos o casal, cada um no seu celular. Não se olham. Nem conversam.
A gente estava lendo nosso livrinho, sem perceber que
estávamos sendo observados. Fiquei feliz que fui um bom exemplo para alguém.
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