Percebi isso logo cedo, quando estava na Livraria
Vozes. Fui a convite da Rose para conhecer os autores do livro “A vida em prece”,
em um bate-papo onde eles apresentaram o livro. Em seguida teve uma benção para
as mães. No final ainda tivemos um café da manhã. Autógrafo nos livros e um
sorteio (o livro e um terço). E eu fui a sortuda!
Tudo muito lindo, mas
emocionada eu fiquei ao ouvir um rapaz que tocou e cantou a música “Se eu
quiser falar com Deus” do Gilberto Gil. Conheço essa música. Acho que todos
conhecem. Só que hoje, no silêncio do ambiente, só o som do violão e a voz suave
do rapaz, me fizeram ouvir atentamente e refletir a letra da música. E chorei!
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Se eu quiser falar com DeusTenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
E se eu quiser falar com DeusTenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração
Tenho que me aventurar
Eu tenho que subir aos céus
Sem cordas prá segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar!
Eu tenho que subir aos céus
Sem cordas prá segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar!
Mais tarde, estava passeando pelas ruas da cidade com
o Henrique, quando passei ao lado de uma placa. Parei para ler, e não acreditei
que nunca tinha reparado nela antes. Se bem que quase não passo por ali. Mas já
passei muitas vezes, em outras épocas. Até porque tinha um cinema na mesma
quadra.
Ele nasceu em 11/07/1836 (O 11/07 eu decifrei na hora. O ano eu pesquisei no google.rsrs) |
Rua Regente Feijó |
Ou seja, não ando vendo, nem ouvindo direito as
coisas. Isso é falta de atenção? Ou é ver, ouvir, ou fazer as coisas aceleradamente? Uma ou outra, o que sei é que preciso mudar!
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