sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Aprendendo com os erros


Um feiticeiro africano conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com agilidade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.
O aprendiz blasfema, levanta-se, cospe no chão traiçoeiro e continua a acompanhar o mestre.
Depois de longa caminhada, chegam a um lugar sagrado. Sem parar, o feiticeiro dá meia-volta e começa a viagem de volta.
_ Você não me ensinou nada hoje - diz o aprendiz, levando mais um tombo.
_ Ensinei sim, mas você parece que não aprende - responde o feiticeiro. Estou tentando lhe ensinar como se lida com os erros da vida.
_ E como se lida com eles?
_ Como deveria lidar com seus tombos - responde o feiticeiro. - Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que o fez escorregar.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Crenças

Ontem bateu um sono violento em todas da sala. Boceja daqui. Boceja dali.
Foi então que eu falei para as meninas: _Antigamente diziam que quando a gente está com muito sono era porque tinha alguém pensando na gente. Ou então era quebrante (ou é quebranto?). Elas riram. Disseram que não sabiam disso.
E a Bela falou: _O que eu sei, é que se você olhar o relógio e a hora e minuto estiverem iguais, é porque tem alguém pensando em você.
Essa eu não sabia. Pelo jeito, o tempo muda, e as teorias (ou crenças) também.
Atualmente eu não dou muita bola para essas crenças. Sendo assim, quanto ao sono que comentei no início... Acho que é falta de dormir mesmo!
Além do sono, têm outras duas situações que diziam, quando aconteciam significava que tinha alguém pensando na gente. Sinceramente... Hoje eu acho que significam outra coisa.
- O mosquito ficar te rodeando... Acho que pode ser falta de banho mesmo!
- O bem-te-vi ficar cantando: bem-te-vi, bem-te-vi... Acho que é porque ele não tem muitas músicas no seu repertório.
Ah, e essa que elas me falaram ontem. De olhar para o relógio e as horas e minutos estarem iguais... Eu acho que é só uma coincidência.
Agora de que serve tudo isso? Francamente não sei. Deve ser para satisfazer o ego. Imaginar que alguém está pensando na gente. Só pode!rsrs

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Hidratante Victoria's Secret

Ganhei um hidratante da Victorias’s Secret da minha patroa. Ela foi para o exterior em lua de mel e trouxe um para cada funcionária. Eu fiquei muito feliz, e surpresa. Não esperava!
Esse é o meu segundo Victoria’s Secret. O primeiro eu ganhei da Eliane, de amigo secreto, há muitos anos.
Na época, eu era uma dona de casa assumida. Daquelas que usava hidratante somente em ocasiões especiais. Isso quando usava.
Confesso... Eu não era nada cuidadosa, com o corpo. De vez em quando retocava os cabelos brancos. Talvez usasse batom. Não lembro. É que hoje não consigo imaginar minha vida sem batom. Enfim, eu devia ser um pouco relaxada. Talvez minha separação tenha explicação.rsrs
Mas voltando ao hidratante – ao amigo secreto.
Lembro que a Eliane me entregou o presente e ficou olhando eu abrir, toda animada.
Assim que eu abri o pessoal exclamou: _Huumm!!! Eu olhei aquele frasco. Não entendi por que tanto alarde por causa de um creme. E então a Eliane falou: _É Victoria’s Secret tia.
E eu... Fiquei na mesma.
Coitada da Eliane. Comprou um presente tão caro. Com certeza na época custou mais do que o valor combinado. E eu não correspondi à empolgação dela.
Se eu usei, não sei. Se eu fiz cara que não gostei, não sei. O que sei é que foi o meu primeiro “Victoria’s Secret”. E pelo jeito, eu jamais vou esquecer.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Minha filha... Meu despertador.

Ontem:
Passava das 23h. Eu já estava prontinha para ir dormir. Só então que eu lembrei que não sabia como ia despertar no dia seguinte (no caso, hoje). Como o Zé sempre me acordava, eu nunca me preocupei em procurar no celular, onde seria o alarme.
Depois de trabalhar o dia inteiro, voltar a pé para casa – debaixo de chuva e trabalhar mais um pouco (remoto), eu estava muito cansada. Ou seja... Não estava muito a fim de ficar procurando o alarme. Mesmo assim dei umas três olhadas em todos os aplicativos do celular. Não encontrei o dito cujo do alarme.
Solução: Ligar para a Letícia. Falei para ela o que estava acontecendo. Ela foi dando instrução de onde poderia estar o alarme. Eu fiquei procurando. E ela ali, do outro lado da linha, esperando. Ela cansou. Acho! E perguntou se eu queria que ela ligasse para me acordar. Eu mais que depressa disse que sim.
Na verdade eu liguei para ela, pensando nessa possibilidade. O que eu queria mesmo era que ela me acordasse.
Desligamos o telefone. Eu fucei mais um pouquinho. Parece que encontrei. Fiz o teste. Funcionou. Só não gostei da musiquinha. E não tinha tempo (eu tinha era sono) para descobrir como colocar uma de verdade.
Hoje:
Meu celular despertou às 6h20min. Com muito custo consegui desligar. Se bem que não era para desligar. Era para colocar a soneca.
A Letícia ligou uns 10 minutos depois.
Houve um tempo em que eu a acordava. Hoje foi a vez dela. Se ela curtiu eu não sei. Eu me senti a filha da minha própria filha.rsrs

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Meus tios

Ontem foi dia de recordações. Minhas e da Silvana.
Ela estava em casa, me ajudando a preparar os pratos para levar na festa do Danilo.
Enquanto montamos o bolo salgado e desfiamos a carne, a conversa rolou solta. Assuntos variados.
Foi então que no rádio começou a tocar a música “Goodbye Yellow Brick Road”, do Elton John.
_Essa música me lembra do tio Mário e do tio Cláudio. Eu disse.
_Quando eu ouço a Skyline Pigeon, eu me lembro deles. Disse a Silvana.
Eu ouvi mais um pouco a música que estava tocando e disse: _Realmente, eu que estou fazendo confusão. É a música Skyline Pigeon mesmo.
Engraçado que eu e ela nos lembramos da mesma cena. O tio Mário e o tio Cláudio tocando violão e cantando essa música. Hoje nós não sabemos se realmente eles tocavam e cantavam ou, se só acompanhavam a música. Éramos bem pequenas. Talvez entre 05 e 10 anos.
A Silvana acha que esse dia, pode ter sido o dia do batizado dela. Não sabemos ao certo.
Até porque meus tios estavam sempre em casa. Aliás, eles sempre foram muito presentes em nossas vidas. Sempre nos ajudaram.
Tanto que teve uma época que o tio Mário, tio Cláudio e tio Roberto iam todos - ou quase todos os finais de semana, mexer com a construção da casa. Eles que levantaram os cômodos. Um a um. Pode ter sido um desses dias também.
Eles pegavam no pesado e minha mãe os gratificava fazendo uma deliciosa macarronada. Ela era expert em fazer um manjar com ameixas em calda, que todos adoravam.
Após o almoço, eles forravam embaixo das árvores com jornais e deitavam para descansar um pouco.
Essas são lembranças minhas, que ontem fiquei sabendo que são as mesmas da Silvana.
Quanto a essa cena específica, acho melhor perguntar para a minha mãe. Talvez ela não se lembre da música, mas quem sabe essa cena tenha “marcado” ela, como “marcou” a mim, e a Silvana.

Aniversário Danilo

E ontem foi o aniversário do Danilo. Completou 24 anos.
A comemoração foi na casa do Bruno, Fernando e Letícia. Esse ano eu estava animada. Fiz bolo salgado e carne desfiada – para comer com pão. Encomendei um bolo de chocolate da dona Maria. Isso porque era para o meu “queridinho”, segundo a Karen. Ou o meu “precioso”, segundo a Letícia. Eu não acho nada disso.rsrs
Deu certo de fazer – cozinhar, porque caiu em um Domingo. Só por isso.
Pra variar o Danilo trabalhou até às 19h. E é lógico que nós começamos a festa sem ele.
Eu fiquei muito feliz porque foi quase toda a família. Minhas irmãs foram todas. As cunhadas Kelly e Nilda não foram. Os irmãos não foram o Sandro e o Álvaro. Quanto aos sobrinhos – primos do Danilo, só não estavam os filhos da Silvana e o Nicolas. Até minha mãe que, apesar de não estar mais curtindo o Domingo (porque meu pai faleceu em um) também esteve presente.
Estava tudo bom demais... Comemos, bebemos, conversamos e rimos muito. Fizemos a festa... Literalmente.
O Danilo ficou feliz e agradecido.  Mandou-me uma mensagem no WhatsApp no final da noite agradecendo. Nem precisava. 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Aniversário do Zé

No último Sábado, dia 17 de Outubro o Zé fez aniversário. Completou 60 anos. Ele conseguiu chegar à melhor idade. Viva!
Eu pensei fazer uma festinha, mas ele não quis. Disse que está um pouco desanimado. Um pouco cansado. Na verdade ele não gosta de fazer aniversário. Foi o que me disse no ano passado.
Mas a falta de ânimo tem seus motivos. O pai que está na clínica, definhando a cada dia. A falta de um emprego também o deixa desanimado. E triste.
Enfim, para não passar “batido” resolvemos almoçar no Empório Dona Bella do Shopping Dom Pedro. Antes de ir, o Zé comunicou no grupo do whatsapp da família para quem quisesse – e pudesse, para irem comemorar conosco.
Deu certo de ir a Adriana, o Henrique e a minha mãe. A Eliane até disse que ia só que acabou a água do apê dela, e o Gabriel (que tinha ido correr) não tinha como tomar banho.
Após o almoço passeamos um pouco pelo shopping. Eu me dei de presente 03 calças compridas que estavam de promoção. O Zé que faz aniversário e quem ganha o presente sou eu.rsrs
Imagine. Eu não sou tão má (ou egoísta) assim. Eu já tinha comprado para ele, uma camiseta e um short, na Miami Store. Comprei também uma bolsa que serve para levar tênis, toalha, e outros apetrechos - para a academia. Dei para ele. Pensei em mim.
Quando entreguei e expliquei as utilidades, o Zé falou: _presente de grego, hein? Eu não dou ponto sem nó.rsrs

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Tio Mário

A juventude não é uma época da vida,
 é um estado de espírito.



Mário... Meu tio.
Tá aí uma pessoa que admiro demais. Que para mim, é um exemplo de otimismo! Um exemplo de jovialidade!!

Araçatuba

E enfim consegui escrever (antes tarde do que nunca!)sobre o último evento das minhas férias. O aniversário de 70 anos da tia Satie.
Como não parei em casa desde que chegamos de Paraty, nem tinha desfeito a mala. Para Araçatuba, tirei algumas peças, acrescentei outras e pronto. Mala pronta. Fiz isso depois que acordei, no Sábado. Entre 7hs30min e 9hs30min. Que foi a hora que acordei e a hora que estava saindo de casa.
A viagem foi tranquila. Sem congestionamento. O que esperávamos, visto que segunda-feira seria feriado. O único contratempo foi que a gente se perdeu. Rodamos uns 20 quilômetros até perceber. O Zé não viu a placa para entrar: Jaú - Bauru. Passou reto. rsrs
Fizemos três paradas. Chegamos em Araçatuba passava das 16h.
Fizemos o check-in no hotel. Ficamos hospedados no Ibis. Adoro esse hotel! A cama e travesseiro sempre muito aconchegantes. Sem cheiros. E o banheiro é o que mais me encanta. Não pela beleza. Mas pelo chuveiro. Banho quente e com água em bastante quantidade. Uma massagem enquanto toma banho.
Deixando um pouco de lado o hotel. Tomamos banho e saímos. Eu estava louca para ir na minha tia Danúzia. Lá estariam todos os meus primos. Além da minha mãe, Adriana e o Henrique que iriam dormir lá.
Mas antes tinha que passar no shopping para comprar presentes. Da tia Satie e da Luna – filha do Luciano. Aproveitei e comprei o da Dudinha – de dia das crianças.
A Luna fez 07 anos na sexta-feira. A Lúcia tinha avisado que fariam churrasco e um bolinho para comemorar.
Chegando lá foi aquela festa. Que saudades que eu estava de todos. Mal chegamos e a Lúcia já foi colocando na mesa, café, esfiha e pão doce. Isso porque estava rolando o churrasco. A Raquel – irmã da Luciana estava decorando a parede e a mesa do bolo. O marido dela na churrasqueira. A Luciana desceu mais tarde. Ela está grávida (07 meses) e mal pode andar. Tem que ficar de repouso.  Antes de cantar parabéns o Tuca, Adriana e Zinha foram buscar o Sandro, Kelly e Nicolas. Coitado, o Nicolas chegou e foi embora dormindo. Nem soube que foi em uma festinha. E de criança!rsrs 
Saímos de lá muito tarde. Dormi tarde. Acordei no Domingo já era 11h. Foi só o tempo de tomar banho e ir para a festa da tia Satie.
O salão estava lindo. Todo decorado em tons violeta (roxo). A tia também usava um vestido violeta.
A gente se divertiu muito. Um pessoal (Adriana, Henrique, Kelly, Sandro, Sandra) mais ainda. Eles se aventuraram nos brinquedos. O Nicolas então... Nem se fala!

A tia estava muito feliz. A família toda reunida. E os irmãos também!

 E o dia não terminou aí. Saindo da festa, voltamos para a casa da tia Danúzia. Logo a mãe, Dri e Henrique foram embora. 

Esperamos eles saírem e subimos para conhecer o apartamento da Lucia e do Luciano. De volta na tia, comemos uns salgadinhos, trocamos de roupa porque tinha missa para ir. Despedimos de todos e fomos. Essa missa não estava programada.  O pessoal decidiu durante a festa, a intenção era rezar pelo tio Claudio, que faleceu no dia 11/10/2008.
A missa foi muito bonita. Teve homenagem a Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte seria o dia dela. E as crianças ganharam lembrancinha de dia das crianças. Após a missa o pessoal queria ir a algum lugar. Com muito custo decidiram ir ao Restaurante Pekin que é ao lado do Hotel Pekin. Que fica na Av.Brasília.
Não ficamos muito, pois, no outro dia sairíamos cedo. Despedimos de todos ali no restaurante.
Segunda-feira, dia 12, acordamos às 7h30min. Arrumamos as malas e pegamos a estrada.
Paramos somente uma vez - para tomar café. Como era caminho, resolvi passar na minha mãe. Chegamos lá (+/-) 12h30min. Acabei almoçando e fiquei esperando a Karen ir com a Dudinha, assim já aproveitei e dei o presente dela.
E pronto... Acabou a minha maratona. Acabaram as minhas férias. Que foram muito bem aproveitadas. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Será que voltarei a ver meu pai?

Ontem eu fiz uma pergunta ao meu irmão Marcos. Fiz por e-mail. A gente se encontrou na minha mãe no último Domingo. Eu ia fazê-las pessoalmente, mas... Não deu!
A princípio era uma pergunta. A que mais me incomodava nos últimos dias. Mas, ao escrever, surgiu outra.

As perguntas foram essas:

_ Nós vamos ver o pai de novo?

_ Onde você acha que o pai está?

E hoje ele respondeu:

Então, já diziam os filósofos... “existem mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”.
Já ouvimos tantos relatos de pessoas que à beira da morte viu um ente querido já falecido que veio ao seu encontro... Mas que conseguiu sobreviver e depois deu seu relato...

Jesus quando questionado sobre uma mulher que foi esposa de 07 irmãos (era cultura da época, quando morria o irmão mais velho, outro irmão tinha que desposar a esposa) de quem ela seria esposa (no céu) se foi casada com todos eles. Jesus diz que lá não seria desta maneira como imaginamos... Seríamos todos como irmãos.
Outra passagem é a parábola do rico e do pobre... O pobre foi para o céu e o rico para o inferno e sofreu as consequências da sua vida. Ele pediu (para o pai Abraão) se podia ir avisar seus irmãos para eles se converterem... Mas Jesus diz na parábola que eles não poderiam sair de onde estavam...
Tudo isso pra dizer que a nossa igreja acredita em céu e inferno... Acredita que algumas pessoas, os santos e santas da igreja, pela sua vida e sua fé, já alcançaram o céu imediatamente.
Se Jesus levou o “bom ladrão” imediatamente (foi um caso especial) dizendo: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Como não levar diretamente para o céu esses cristãos santos e santas que foram tão especiais em sua passagem pela terra...

Outros passam pelo purgatório. Para nossa igreja, o purgatório é um “lugar, estado” de purificação. Quem lá está, está a caminho do céu, mas precisa de purificação... Mas já não podem fazer mais nada por eles mesmos... Assim, dependem das nossas orações.
Por isso que em nossa igreja nós rezamos pelas almas. Servem para a purificação delas. Cada missa rezada nessa intenção serve para purificar...

Tudo isso para dizer que acredito que possamos ver o pai novamente sim.
Agora onde ele está pertence a Deus. Espero que esteja no purgatório passando pelo processo de purificação e que nossas orações pela alma dele estejam ajudando.

Se estiver, espero que quando eu morrer também possa ir para o purgatório e, assim, o verei na eternidade com Deus. Se eu for para o purgatório, é certeza de que irei para o céu.

Mas lembre-se: temos um Deus de misericórdia. Ele trata a cada um de maneira diferente. Só Deus conhece a história de vida do pai e o coração dele. Só Deus conhece a religiosidade do pai e a relação mística dele com Deus.

A mãe me disse que o pai tinha uma bíblia e que, de vez em quando, ele ficava lendo. É algo que a gente não sabia. Por isso que digo que o julgamento, a salvação pertence a Deus. A nós, pertence a fé em Deus e a esperança na eternidade. Mas essa eternidade, eu espero viver junto de Deus. No céu!

Rezo pela alma do pai porque quando me for, também espero que rezem pela minha alma porque posso estar dependente dessas orações.

Mas o mais importante mana: aqui na terra nós escolhemos a maneira que queremos viver a nossa vida e somos responsáveis por ela e as consequências das nossas escolhas.

Assim, enquanto vivermos e tivermos consciência do que é correto e do que Deus espera de nós, façamos o que Ele espera, porque assim, a nossa eternidade com Ele será mais certa.

Um abraço fraterno do mano Marcos Itou

Ajudei? Respondi ?...rs

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Visitas inesperadas - abençoadas!

Eu estava mal há vários dias. Muita tosse. Dor no corpo.
Não queria ir ao médico. Eu sentia que se fosse, ficaria internada. E isso não podia acontecer. Eu não podia faltar ao trabalho. Comecei nele há pouco tempo.
E assim fui enrolando. Os dias passando. Os sintomas piorando.
Tinha dia que ao acordar, eu pedia a Deus que me ajudasse. Que me sustentasse, pois, sozinha eu não aguentaria.
Até que uma noite...
Já muito cansada, respirando ofegante, consegui adormecer. Porém, achava que daquela noite não passaria.
Não sei bem ao certo que horas eram quando, ao abrir os olhos, vi ao meu lado três “enormes” vultos – homens. Eles eram quase do tamanho do teto. Estavam vestidos de branco. Eles estavam olhando entre si. Eles não olhavam para mim, mas... Falavam de mim.
Eu fiquei ali. Deitada. Imóvel. Olhando a expressão dos três. Um pouco assustada e confusa, confesso.
E então eu pensei: “Meu Deus. Então é assim?” E agradeci: “Muito obrigada. Não sei se mereço tanto”.
Naquele momento eu senti que se fosse a minha hora, seria maravilhosa. E fechei os olhos.
Acordei no dia seguinte, muito bem. Já não tinha mais as dores e a tosse. Acordei cheia de vida! Com a minha fé renovada!
Fiquei pensando no que me aconteceu. Contei para a minha irmã. Quem sabe ela podia me ajudar a decifrar o que me aconteceu. Depois contei para a minha mãe. E a conclusão que chegamos é a de que eu havia recebido a visita dos anjos Miguel, Rafael e Gabriel.
Passados alguns dias, uma certeza eu tenho. Se eu tivesse morrido naquela noite, teria sido sem sofrimento. Sendo assim, seria uma pena se meus familiares ficassem chorando por mim.

Quem viveu a experiência relatada acima não fui eu. Foi a minha irmã Silvana. Ela contou-me ontem. 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Férias em Paraty/RJ

Já era tarde (tarde não, era cedo - alta madrugada), no Domingo, quando fomos dormir. Não lembro que horas acordei. Sei que às 9hs34min estávamos começando a viagem rumo à Paraty.
Como o Zé ia aproveitar para fazer o percurso para levar os motociclistas em 2016, fomos até São Paulo. Saímos de lá anotando tudo. Os postos onde irão parar. Os pedágios que terão que pagar, etc. Nesse ritmo, chegamos em Paraty (na pousada)no final da tarde.
Fizemos o check-in, deixamos as malas no quarto e fomos para o “Centro Histórico”. Primeira coisa que fizemos foi procurar um lugar para almoçar. Escolhemos o restaurante Chafariz (onde voltamos todos os dias), pois tinha arroz, feijão carioquinha, um filé (frango grelhado, ou a milanesa, ou peixe grelhado), batata frita e salada. Uma delícia! E não estava caro, por ser uma cidade turística e, por ser Rio de Janeiro!!
Quanto à pousada. Deixou um pouco a desejar. Nós olhamos o site antes de fazer a reserva. Ficamos encantados com as fotos. Só que algumas coisas não condiziam com a realidade. Por exemplo. Lá diz que o café da manhã é servido à beira do lago. Não é mais. Até existe o local, que inclusive estava “largado”. O que é uma pena, pois a vista é maravilhosa. 
O ofurô também estava desativado. Abandonado. A noite também não tem recepcionista. Nas três primeiras noites um rapaz, e na última um senhor ficavam tomando conta. Além dos dois cachorros que ficam deitados na porta. Dia e noite.rsrs
Ficamos no quarto número 02. No piso inferior tem uma cama de solteiro. Um sofá. A geladeirinha. A televisão. Um banheiro.
Subindo as escadas, que era de madeira, chega-se ao piso superior, onde o assoalho também era de madeira. Fazia bastante barulho. Em cima tinha a cama, um criado mudo, uma penteadeira e um banheiro. É um pouco esquisito, pois se a pessoa que dormisse do lado direito da cama (no caso o Zé foi o eleito), saísse caminhando a noite em direção aos pés da cama, corria o risco de cair escada abaixo. Sendo assim, o Zé arrastava o criado mudo de um jeito que, caso ele resolvesse sair por aquele lado, ele trombaria no móvel. Evitando assim que rolasse escada abaixo.
O Zé se estressou também, porque o vizinho (de parede) estava com reformas na casa. E todos os dias, quando dava 7hs começava a martelada na parede. E ficava o dia inteiro. A gente não parava na pousada (no quarto) porque não aguentava o barulho. Mas a pousada, no geral é muito linda.

E o que fizemos por lá...
Na segunda-feira choveu o dia todo. Tiramos o dia para andar pelo centro. Visitamos quatro pousadas para saber detalhes – possíveis lugares para hospedar os motociclistas em 2016.



 Na terça-feira, o tempo já estava melhor. Após o café decidimos ir para Angra dos Reis. A estrada estava bastante movimentada. Paramos para tirar fotos das Usinas.
Em Angra nem paramos. A cidade estava muito cheia. De gente. De carros. Foi só uma volta (de carro) pelas ruas e pegamos o caminho de volta.
Ainda voltamos em tempo de ir conhecer o “Parque Temático Histórico e Cultural - Mini Estrada Real”. Muito legal. O guia – Marcelo, um jovem simpático e muito inteligente nos explicou a história da estrada Real.

Já na quarta-feira o sol resolveu aparecer. Resolvemos então sair para conhecer as prainhas de Paraty. Demos uma olhada na Praia do Pontal, que fica no centro. Só olhamos mesmo. Resolvemos ficar na Praia do Jabaquara. Não ficamos muito por lá. O suficiente para o Zé caminhar. Para tomarmos uma caipirinha e comermos um pastel. Para molhar os pés.
E mais que tudo... Apreciar o movimento. Ali vi de tudo. Um casal (pelo jeito o homem é músico) com os filhos - gêmeos. Os quatro com boinas com a mesma estampa. Curti muito.rsrs Um cachorro preto que ficou estirado no sol. Até cavalo passou por ali.




Depois voltamos para a pousada, pois eu queria entrar um pouco na piscina. Ainda durante o dia, nós fomos para o centro almoçar, visitamos a “Casa da Cultura” e paramos para tomar sorvete (Zé) e café (eu).

À noite fomos assistir o “Teatro de Bonecos”. Muito comentado e indicado. Ficamos um pouco decepcionados. Começou às 21hs. Não durou nem 01 hora. O ingresso...  50 reais por pessoa. Achamos muito, por pouco. Mas valeu conhecer.
E chegou a quinta-feira. Chegou a hora de voltar para casa. Após o café, fizemos as malas e... Deixamos a pousada. Deixamos Paraty. 
Bom, a volta foi por Taubaté. É por lá que o Zé quer voltar com os motociclistas. Voltamos anotando as paradas, os postos, os pedágios, etc. Na verdade eu fiz uma bagunça no caderninho do Zé que ele até estressou comigo.
Ainda demos uma passada (sem para) em São Luiz do Paraitinga. O Zé queria ver como ficou a cidade após a enchente de 2010.
No mais foi tudo tranquilo. Chegamos em casa por volta das 17hs. 
Sobre Paraty... Adorei! Andei por aquelas ruas, durante o dia, durante a noite, com chuva  com sol. E de qualquer jeito foi inesquecível. Já estou com saudades. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Casamento Enandra e Fabrício

Agora vou relatar os eventos dos últimos 10 dias. Que coincidiram com o período das minhas férias.
Primeiro, o casamento da minha patroa, Enandra.
Olha... Fazia tempo que eu não presenciava uma celebração e uma festa de casamento tão diferente. Em tudo!
Pra começar o ritual na igreja bem diferente de tudo o que eu conhecia. Bom, faz tempo que não vou a um casamento. Pode ser que tenha mudado mesmo.
A cerimonia começou assim: Entrou o pai e a mãe da noiva, logo atrás o pai e a mãe do noivo, seguidos dos padrinhos. Chegando ao altar, a mãe do noivo e o pai da noiva saíram, para buscar os filhos.
Então tem a entrada do noivo – com a mãe. Após alguns minutos, o momento mais aguardado. A entrada da noiva. A Enandra estava linda.
Gostei muito das músicas. Somente nacionais. Uma moça, dona de uma voz lindíssima que entoou todas elas. Somente a música da entrada do noivo foi instrumental. Aliás, estou curiosa. A música da entrada no noivo chama-se Fabrício, e é de composição de algum parente. Vi o nome no folheto que foi entregue no início, pela equipe do cerimonial, juntamente com um lenço para as “lágrimas de felicidade”. Já viram isso? Chique, não é?
Apesar de ter começado tarde – às 21hs, foi uma celebração envolvente. Com uma entrada especial para a bíblia. Já a entrada das daminhas e dos pajens foi muito engraçada. Um dos pajens – que não devia ter nem quatro anos, entrou com o terço na mão, quer dizer... Na boca, o que fez todos da igreja acharem engraçado.
A promessa dos noivos, no momento das alianças também é diferente de tudo o que sempre ouvi. Outro detalhe é de que a celebração foi feita por dois padres e um monsenhor. Parece-me que um porque era o da igreja mesmo, outro que batizou um dos noivos. Ou seja, religiosos que conhecem os noivos e por isso os mesmos fizeram questão de que abençoassem esse momento.
O final da cerimonia também foi diferente. Após o beijo e a benção dos padres, os noivos viraram-se, ficando de frente para os convidados. Eu estranhei e pensei. Como assim... Os noivos não vão cumprimentar os pais e padrinhos? Então os padrinhos começaram a ir ao encontro deles para cumprimentá-los. Fizeram isso, saindo em seguida. Os últimos foram os pais dos noivos. Primeiro os dele. Depois os dela. Terminados os cumprimentos (e a choradeira) os noivos começaram a sair. O Fabrício desviou, e foi cumprimentar um casal de idosos que estava no primeiro banco. Acho que eram seus avós. Saíram sob aplausos dos presentes da igreja, que por sinal, estava lotada.
Após essa linda celebração, fomos todos para o Clube Fonte Santa Thereza onde foi a festa. E que festa!
Ficamos na mesa 13, juntamente com a Izabela e o Fábio. A Carla e o André. 
Nossa mesa ficava praticamente no meio, ao lado de onde seria servido o jantar. A decoração do salão... Lindíssima.  No fundo ficava o palco.
Em um determinado momento os pais e padrinhos foram chamados perto desse palco. Logo em seguida anunciaram a chegada dos noivos, que entraram no salão sob aplausos. Eles entraram e foram direto encontrar com os pais e padrinhos. Ali brindaram, dançaram.
Outro diferencial desse casamento foi que o som da banda, que não era banda. Foi uma bateria de escola de samba. Gente... Nunca vi isso. Que delícia.
Eles pararam para um intervalo – momento em que foi servido o jantar. E voltaram logo após, em uma entrada triunfal. A gente estava ali, vendo e ouvindo o barulho do noivo (com os amigos) passando com a gravata, quando começamos a ouvir uma batucada. Eram eles voltando. Passaram pelo salão, e aí não teve quem ficasse sentado. Até eu que não sei sambar, me arrisquei.  
Tinha até uma sambista da “Mangueira” que cantou, sambou e chamou os convidados para a roda. Bom, eu fiquei por ali até o pé doer. E já era madrugada quando resolvemos ir embora.
Um casamento para ficar na memória de tão bom que foi. Hoje, escrevendo lembro-me dos docinhos (lindos e deliciosos) e os bem casados que recebemos na saída. Aliás, estava tudo muito bom. Tudo muito lindo. Eu simplesmente... Amei!


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Férias das férias

Pensa em uma pessoa, que voltou das férias, mais cansada do que saiu? Está certo que foram somente 05 dias. É pouco!! Tinha que ser no mínimo 10. Assim, metade eu passeava. Metade eu ficava quieta. Só curtindo um sofá. Uma cama.
Também... Não parei um minuto.
Na sexta-feira eu trabalhei e depois academia. Nada mudou.rss
No Sábado como era casamento da minha patroa, no período da manhã (até às 14hs) eu fiquei pela cidade - nos salões.
À noite aconteceu o casamento. E que casamento!! Voltamos para casa depois das 3hs da madrugada.
Acordamos no Domingo, fizemos as malas e partimos para Paraty.
Domingo, Segunda, Terça e Quarta, curtimos Paraty e arredores.
Quinta-feira, após o café da manhã, pegamos a estrada de volta para Campinas.
Chegamos às 17hs. Descansamos uns minutos e fomos à academia.
Sexta-feira foi dia de... Lavar banheiro. Ir aos bancos pagar contas. Academia. Fomos também visitar o Sr.Olympio na clínica. Já de noite passei na Priscila (pegar produtos Avon), na Eliane (bater papo) e para acabar o dia, passei no Bruno (para deixar os produtos).
Sábado acordamos, arrumamos as malas e partimos rumo à Araçatuba. No Domingo tinha festa de comemoração de 70 anos da tia Satie.
Chegamos passava das 16hs. Passamos no hotel para deixar as malas, tomar banho e fomos para o shopping. Tinha que comprar os presentes da Luna (filha do Luciano), da tia Satie e da Dudinha (dia das crianças).
Após as compras fomos para a casa da tia Danúzia. Tinha bolo e churrasco para comemorar o aniversário da Luna, que foi no dia anterior. 
Domingo acordei e nem tomei café. Já passava das 11hs. Foi só o tempo de tomar banho, trocar de roupa e ir para a festa da tia Satie, que começaria às 12hs.
E chegou a Segunda-feira. Acordamos às 7hs30min, fizemos as malas e pé na estrada. Ou melhor... Carro na estrada.rsrs Aproveitei que era caminho e quis passar na minha mãe. Tinha que entregar o dinheiro do Avon. E aproveitei para almoçar.
Como a Karen falou que ia na minha mãe, resolvi esperar para ver a Dudinha, e entregar o presente de dia das crianças.
Fala sério! Cansei só de escrever. Imagine viver tudo isso. Devo estar ficando velha. Só pode!
Bom, enfim, desse modo eu aproveitei todos os minutos das minhas férias. Agora estou precisando de férias para descansar das férias.rsrs

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Vencendo mais uma batalha

Hoje posso dizer com convicção que estou respirando aliviada. Graças a Deus... Consegui vencer os desafios do trabalho. Consegui entregar todas as obrigações acessórias.
Bom para quem não é da minha área não vai saber do que estou falando, mas não tem outro jeito de eu me expressar.
Não sei se já escrevi em algum outro post que, onde trabalho atualmente tem somente uma pessoa no departamento contábil. Que sou eu! Eu sempre trabalhei com mais pessoas. No último escritório éramos em 04.
Então, esse foi o primeiro desafio. Obviamente que fiquei apavorada (exagero.rss).
Para ajudar, temos clientes de variados tipos de atividades, inclusive clínicas médicas e empresas do ramo imobiliário, ou seja, tive que entregar declarações que nunca tinha ouvido falar. A DMED, a DIMOB e a DITR.
Depois, para complicar a minha vida (e a de milhões de profissionais da área), a Receita Federal instituiu que a ECD - que já existia para as empresas de Lucro Real – a partir de 2015, fosse entregue também pelas empresas de Lucro Presumido. E para acabar (ou tentar acabar com a nossa vida) esse ano tivemos o fim da DIPJ e o surgimento da ECF.
Além dessas, também entreguei as já conhecidas: Declaração Inativa e DEFIS.
Ah, sem contar que nesse meio tempo – logo no início do ano, tivemos que apresentar uma declaração ao COAF.
E tudo isso não é para deixar qualquer um apreensivo? E esse ano de 2015 para mim, foi assim. Uma novidade após a outra.
Fico feliz por ter conseguido sair viva. Quanto drama.rss
Até acho que não é para tanto. Porém, quando comento com uma ou outra amiga, elas acham um absurdo, eu sozinha tendo que ver tudo isso e ainda por cima, fazendo a parte operacional. Que é contabilizar os documentos.
Fazer o quê? Com a crise que estamos passando, quem tem emprego não pode reclamar. Pelo menos eu faço o que gosto. Já vale muito a pena! Ajuda muito a superar qualquer obstáculo.
Passou... E tão rápido que já farei 01 ano “de casa” no dia 06 de Outubro.
Agora, mais aliviada dá para relaxar (no bom sentido) e me preparar para que venha 2016!