Já era tarde (tarde não, era cedo
- alta madrugada), no Domingo, quando fomos dormir. Não lembro que horas acordei. Sei que às
9hs34min estávamos começando a viagem rumo à Paraty.
Como o Zé ia aproveitar para
fazer o percurso para levar os motociclistas em 2016, fomos até São Paulo.
Saímos de lá anotando tudo. Os postos onde irão parar. Os pedágios que terão
que pagar, etc. Nesse ritmo, chegamos em Paraty (na pousada)no final da tarde.
Fizemos o check-in, deixamos as
malas no quarto e fomos para o “Centro Histórico”. Primeira coisa que fizemos
foi procurar um lugar para almoçar. Escolhemos o restaurante Chafariz (onde
voltamos todos os dias), pois tinha arroz, feijão carioquinha, um filé (frango
grelhado, ou a milanesa, ou peixe grelhado), batata frita e salada. Uma delícia!
E não estava caro, por ser uma cidade turística e, por ser Rio de Janeiro!!
Quanto à pousada. Deixou um pouco
a desejar. Nós olhamos o site antes de fazer a reserva. Ficamos encantados com
as fotos. Só que algumas coisas não condiziam com a realidade. Por exemplo.
Lá diz que o café da manhã é servido à beira do lago. Não é mais. Até existe o
local, que inclusive estava “largado”. O que é uma pena, pois a vista é maravilhosa.
O ofurô também estava desativado.
Abandonado. A noite também não tem recepcionista. Nas três primeiras noites um
rapaz, e na última um senhor ficavam tomando conta. Além dos dois cachorros que
ficam deitados na porta. Dia e noite.rsrs
Ficamos no quarto número 02. No piso inferior tem uma cama de solteiro. Um sofá. A geladeirinha. A
televisão. Um banheiro.
Subindo as escadas, que era de
madeira, chega-se ao piso superior, onde o assoalho também era de madeira.
Fazia bastante barulho. Em cima tinha a cama, um criado mudo, uma penteadeira e
um banheiro. É um pouco esquisito, pois se a pessoa que dormisse do lado
direito da cama (no caso o Zé foi o eleito), saísse caminhando a noite em
direção aos pés da cama, corria o risco de cair escada abaixo. Sendo assim, o
Zé arrastava o criado mudo de um jeito que, caso ele resolvesse sair por aquele
lado, ele trombaria no móvel. Evitando assim que rolasse escada abaixo.
O Zé se estressou também, porque
o vizinho (de parede) estava com reformas na casa. E todos os dias, quando dava
7hs começava a martelada na parede. E ficava o dia inteiro. A gente não parava
na pousada (no quarto) porque não aguentava o barulho. Mas a pousada, no geral é muito linda.
E o que fizemos por lá...
Na segunda-feira choveu o dia
todo. Tiramos o dia para andar pelo centro. Visitamos quatro pousadas para
saber detalhes – possíveis lugares para hospedar os motociclistas em 2016.
Na terça-feira, o tempo já estava
melhor. Após o café decidimos ir para Angra dos Reis. A estrada estava bastante
movimentada. Paramos para tirar fotos das Usinas.
Em Angra nem paramos. A
cidade estava muito cheia. De gente. De carros. Foi só uma volta (de carro)
pelas ruas e pegamos o caminho de volta.
Ainda voltamos em tempo de ir
conhecer o “Parque Temático Histórico e Cultural - Mini Estrada Real”. Muito
legal. O guia – Marcelo, um jovem simpático e muito inteligente nos explicou a
história da estrada Real.
Já na quarta-feira o sol resolveu
aparecer. Resolvemos então sair para conhecer as prainhas de Paraty. Demos uma
olhada na Praia do Pontal, que fica no centro. Só olhamos mesmo. Resolvemos
ficar na Praia do Jabaquara. Não ficamos muito por lá. O suficiente para o Zé
caminhar. Para tomarmos uma caipirinha e comermos um pastel. Para molhar os
pés.
E mais que tudo... Apreciar o
movimento. Ali vi de tudo. Um casal (pelo jeito o homem é músico) com os filhos
- gêmeos. Os quatro com boinas com a mesma estampa. Curti muito.rsrs Um
cachorro preto que ficou estirado no sol. Até cavalo passou por ali.
Depois voltamos para a pousada, pois eu queria
entrar um pouco na piscina. Ainda durante o dia, nós fomos para o centro
almoçar, visitamos a “Casa da Cultura” e paramos para tomar sorvete (Zé) e café
(eu).
À noite fomos assistir o “Teatro
de Bonecos”. Muito comentado e indicado. Ficamos um pouco decepcionados.
Começou às 21hs. Não durou nem 01 hora. O ingresso... 50 reais por pessoa. Achamos muito, por pouco.
Mas valeu conhecer.
E chegou a quinta-feira. Chegou a
hora de voltar para casa. Após o café, fizemos as malas e... Deixamos a pousada.
Deixamos Paraty.
Bom, a volta foi por Taubaté. É
por lá que o Zé quer voltar com os motociclistas. Voltamos anotando as paradas,
os postos, os pedágios, etc. Na verdade eu fiz uma bagunça no caderninho do Zé
que ele até estressou comigo.
Ainda demos uma passada (sem para) em São Luiz do Paraitinga. O Zé queria ver como ficou a cidade após a enchente de 2010.
No mais foi tudo tranquilo.
Chegamos em casa por volta das 17hs.
Sobre Paraty... Adorei! Andei por aquelas ruas, durante o dia, durante a noite, com chuva com sol. E de qualquer jeito foi inesquecível. Já estou com saudades.