domingo, 27 de abril de 2014

Meu Deus!

Ontem fomos a São Paulo – no Teatro FAAP - assistir a peça Meus Deus!  Com a Irene Ravache e o Dan Stulbach. O Zé é muito fã dela. E eu dele. Quando o Zé recebeu o e-mail da Trondi comunicando este evento já fez a nossas reservas. Isso foi há mais de um mês.rss
Mais uma viagem com a Trondi Turismo que, como já falei em outras ocasiões é uma excelente agência. Ela seleciona os melhores eventos, ônibus excelente, com ótimos guias, além de nos oferecer lanchinhos deliciosos. Sei que é feio falar isso, mas quando o Zé diz que a gente vai viajar pela Trondi, já penso nos lanchinhos.rss E sei que mesmo que o evento não seja bom, só a viagem já vai valer a pena.
Saímos do Centro de Convivência pouco antes das 16h30min. Iríamos assistir à sessão das 19horas. Chegamos cedo. Não eram nem 18 horas. Estava muito frio. Resolvemos tomar um capuccino na Kopenhagen, que ficava do outro lado da rua, em frente à faculdade, onde fica o teatro.
Depois, sem mais o que fazer nós resolvemos entrar. Descendo as escadas e chegando ao andar onde fica o teatro, já tinha muita gente esperando. Com o frio, ninguém queria ficar do lado de fora.
As portas foram abertas às 18h30mins. Nossos lugares eram na fileira C. Na cara do palco.

Irene é Ana, uma psicóloga, separada e mãe de um rapaz autista. Dan interpreta Deus. Um Deus deprimido que resolve fazer terapia. Imaginem a comédia que foi quando ele tenta dizer a Ana quem era. Só risadas.
Deus procurou uma psicóloga – no caso Ana - porque está triste com tudo que está acontecendo no mundo e mais ainda porque perdeu seus poderes. A princípio Ana resiste em lhe ajudar, até porque acha o cúmulo ele dizer que é Deus! Porém, durante a terapia revelações são feitas. Deus conta às conversas que Ana teve com ele durante sua vida – provando assim quem realmente era. Ana, por sua vez se justifica mostrando sua ira por achar que Deus foi injusto com ela. Já convencida e para ajudá-lo, Ana percorre nossa história, desde a criação para tentar chegar ao ponto onde Deus perdeu seus poderes. Ela leu passagens da Bíblia onde Deus se fazia presente, até o momento em que ele deixou de aparecer para o seu povo. Deus algumas vezes ficava todo orgulhoso de si. Relembrava e gesticulava os seus feitos.rss
Na verdade todos nós fizemos uma terapia e fomos terapeutas, pois ouvíamos atentamente os desabafos de Deus e de Ana. A empatia foi muito grande com os dois personagens. Além do toque de humor a peça nos leva a refletir sobre um “alguém” que fica olhando e zelando por nós. E mais ainda que esse “alguém” sofre por ver as atrocidades, o desprezo, a ingratidão de todos nós.
E o que dizer dessa peça? Que recomendo, pois é uma peça, ou melhor; uma terapia muito valiosa!


Abaixo a sinopse da peça:

O que você faria se um dia recebesse a visita de Deus em sua casa?
Irene Ravache e Dan Stulbach encabeçam o elenco desta peça da dramaturga israelense Anat Gov, dirigidos por Elias Andreato. Oh, My Good, título original, Meu Deus! foi adaptado Jorge Schussheim, traduzido por Eloísa Canton e a versão brasileira é de Célia Regina Forte.
Meu Deus! é um texto espirituoso, com diálogos ágeis e muito verdadeiros, mesmo aparentemente sendo improvável.  DEUS, o próprio, resolve fazer terapia, pois tem estado bem deprimido nos últimos 2000 mil anos e espera, por questões que serão desvendadas ao longo da peça, que a psicóloga Ana resolva esse impasse. Sobretudo, DEUS pretende que a própria humanidade olhe para si e reflita alguns simples caminhos para entender os “pequenos milagres”. Mesmo tocando em assuntos que farão o público refletir, o espetáculo é uma comédia que vem fazendo grande sucesso onde quer que seja encenada.
Por mais fantasiosa que a história nos pareça a princípio, no decorrer da peça, plateias do mundo inteiro acreditam nesse inusitado encontro. Surpreendem-se, riem, compactuam, torcem e finalmente, se emocionam com essa plausível sessão de terapia.
A história se passa num dia na vida da psicóloga Ana, personagem interpretada por Irene Ravache, que recebe um telefonema misterioso de um homem desesperado, interpretado por Dan Stulbach, que insiste em marcar uma consulta com ela no mesmo dia. Quando ele chega, apresenta-se como sendo Deus. Deus profundamente deprimido com a situação do Paraíso que um dia criou. Por isso quer acabar com sua vida e, consequentemente, com a vida de toda a humanidade. Ana tem apenas uma sessão de terapia para convencê-lo do contrário e salvar o mundo.
A metáfora é explícita: Se até mesmo o todo-poderoso pode sofrer e se deprimir com as situações que acontecem ao seu redor, o que dirá de nós simples mortais. O paradoxo é executado ao longo dessa divertida peça e com revelações surpreendentes de como seria realmente encontrar com DEUS! Com olhar cômico e humor ácido, o espetáculo analisa a imagem de Deus e sua relação inconsistente com as pessoas.
A terapeuta perguntará ao Todo Poderoso, questões que provavelmente qualquer mortal quisesse saber. O público reage a cada pergunta levantada por Ana por que, de fato, o espectador sente-se no lugar dela.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Feriado prolongado

Foi um feriado prolongado até legal, se não fosse por eu terminar ele no hospital.
Combinamos de não viajar porque a gente queria descansar. E eu queria colocar meus afazeres da faculdade em dia. Não fizemos nem um, nem outro, pois no decorrer da semana as programações foram surgindo e assim fomos preenchendo todos os espaços da agenda.rss
Na sexta-feira fomos almoçar com os pais do Zé. Além de nós estavam a Simone (irmã do Zé), Paola (sobrinha do Zé) e o Sr. João (sogro da Simone). Teve arroz, salada, bacalhau e torta de bacalhau. Eu comi arroz, salada, as batatas do bacalhau e a torta que estava uma delícia.
No Sábado fomos ao Teatro, em São Paulo. E sobre isso falei na postagem anterior.
Já para o Domingo de Páscoa, eu tinha convidado os filhos para almoçarem com a gente. Só a Letícia confirmou de imediato. O Bruno e o Fernando não tinham dado certeza, mas foram. O Danilo não foi porque ia entrar logo cedo no trabalho. O Rafael e a Carolina não puderam ir.
Almoçamos rondelli, panqueca, arroz e maionese. Para sobremesa, sorvete. Eu só fiz o arroz. Nem tudo está perdido.kkkk A Letícia almoçou antes de todos e foi trabalhar. Após o almoço ficamos batendo papo, o Bruno e eu ficamos mexendo no layout do blog da mãe, o Zé cochilou um pouquinho, depois fomos todos para a minha mãe.
Chegando lá já estavam o Sergio, Karen e Dudinha. Shirlei, Marquinhos e Andressa. Adriana e Henrique. Eliane, Gabriel e Felipe e a minha mãe, é claro.
A Karen fez aquele bolinho/biscoitinho que eu adoro. A mãe fez torta de sardinha. A Adriana fez pão de queijo e aqueles bolinhos nas forminhas de papel (o nome não me vem à memória agora). Tinha também bolo de maça e um outro que eu não sei quem fez. A mãe foi à missa. O pai eu não sei por onde andava e o Nego como sempre, no quarto. Ficamos ali, conversando, vendo fotos, as crianças brincando... Até um a um ir embora. A Adriana e eu fomos às últimas a ir embora.
E para acabar o feriado, ontem, logo após sair da cama senti uma leve indisposição estomacal, que foi evoluindo durante o dia para vômitos e diarréia. Quase ao anoitecer já estava com dor na cabeça, na nuca e algumas cólicas. Até tentei deitar e dormir para ver se aliviava – geralmente funciona – mas não teve jeito. A essa altura o Zé já estava muito preocupado. Ele está em estado de alerta desde que eu tive dengue, no ano passado. Ainda mais que está acontecendo outra epidemia de dengue. E também porque ele matou um pernilongo em casa esses dias (ele, porque eu não me atrevo mais a matar pernilongos.rss). E se fosse um mosquito Aedes aegypti?
Ele queria a todo custo me levar ao hospital. Como eu já não queria colocar mais nada na boca e nem me arriscava a tomar remédio, achei melhor ir.  Fui medicada com soro e coletaram sangue para fazer exame. Coitado. O Zé foi de madrugada buscar o resultado.
Fico triste porque “ficar mal” não era bem o que eu tinha programado para o último dia do feriado. Queria ter podido colocar meus afazeres em dia. Fazer o quê? Nem tudo é como programamos. 

O que o mordomo viu!


Algum dia, alguém disse que, “o melhor da festa é esperar por ela”. Traduzindo. Devemos aproveitar o que vem antes da festa. Não só a festa em si.
Baseada nessa frase, eu sempre pensei. Sempre falei. Sempre achei que em uma viagem, devemos aproveitar todos os momentos, desde preparar a mala, como curtir todo o percurso até chegar o destino.
Por que estou falando toda essa ladainha? Porque no último Sábado, o Zé e eu fomos para o que seria “o evento” e se não fosse pelo que fizemos antes do mesmo, nossa frustração teria sido maior.
O evento é uma peça com o Miguel Falabella e a Marisa Orth, no teatro Procópio Ferreira. Somos fã de carteirinha do Miguel e da Marisa e só de imaginar os dois juntos, a gente já dá risada. É, mas não foi o que aconteceu.
Como a sessão era das 21h30min, o Zé achou por bem nós irmos antes para São Paulo, para passearmos um pouco. E assim fizemos.
Saímos de casa pouco antes das 14horas. O Zé queria me mostrar o Shopping Villa Lobos. Chegando lá, primeiro fomos procurar algo pra comer. O Zé queria me levar em um restaurante “carésimo” no 1º andar. Convenci-o a irmos para a praça de alimentação. Eu comi um file a parmegiana, com arroz, salada e fritas e ele uma lasanha de berinjela. Estava muuuuito bom. Ou a fome era muita.rss 
Após o almoço passeamos pelo Shopping e foi então que paramos para olhar a exposição em homenagem ao Ayrton Senna. Tinha um macacão dele, capacetes, troféus e até a Lotus. Ficamos ali por alguns minutos, tirando fotos. Quer mais detalhes, veja aqui.
Saindo de lá ficamos rodando por São Paulo, o Zé me mostrou o Mackenzie. A rua e os lugares onde ele morou e depois parou na Ofner da Avenida Ibirapuera, para tomarmos um capuccino.
Chegou a tão esperada hora, de irmos para o teatro. O Zé pegou a Rua Augusta desde o início para eu conhecer. Em alguns pontos ela estava muito movimentada, parecia uma Treze de Maio – durante o dia. Gente de todo tipo. Tinha até uma doidinha andando de skate no meio da rua, que é mão dupla.
Chegando ao teatro, o Zé trocou os ingressos e ficamos ali fora – na calçada – esperando abrirem as portas. O que seria feito meia hora antes do espetáculo. Se não me engano, ainda não era nem oito e meia. Sem muitas alternativas, fomos “caroçar” na farmácia ao lado. Depois o jeito foi ficar do outro lado da rua, na calçada, esperando o público da sessão anterior sair e assim podermos entrar.
Quando o pessoal começou a sair falei para o Zé. _Vamos ver a cara deles - se riram muito. As expressões não foram nada animadoras. Melhor entrar pra ver...
Nossa decepção começou ao nos sentarmos. As cadeiras super-apertadas, de todo o lado. E o pior, são aqueles assentos que se a pessoa que estiver na frente for muito grande (cabeçuda) já era!
Não ficamos longe, nona fila, assentos I 22 e I 23. Mesmo assim, a visão não era boa.
O Zé decepcionado, falou: _Deletei esse teatro. Eu só completei. A Roberta da Trondi jamais nos traria aqui.rss
E a peça... Uma confusão. Um tira tira de roupa. Um abre e fecha de portas. Um entra e sai de gente. Com direito até a gente empunhando revólveres, gente ferida, sangue. Tanta coisa que chegou a cansar. Teve algumas pessoas que saíram durante o espetáculo.
Uma peça que mesmo com nomes de peso, como Maria Orth, Miguel Falabella e Marcelo Picchi, não soube agradar. Pelo menos não a mim, e ao Zé.
Foram poucos os momentos em que a gente dava risada. Eu pouco ri. Não fiz nem um Uhuuu.
Sei que quando terminou, percebi que o Zé hesitou em levantar. Ele falou que nem dava vontade de aplaudir de pé. As cortinas se fecharam sob os aplausos murchos da platéia. Eu pensava. Não é possível que eles não percebam que a peça não agradou.
Ao escrever esta postagem, fui procurar comentários ou críticas - sobre a peça, para ver se não era a gente que não estava no clima, porém, pelo que vi... Não. Um trecho do que diz o ultimo segundo “(...) O fato é que o começo do espetáculo é bom, divertido, tem ritmo e humor. À medida que a trama vai se estendendo em torno de situações paralelas, que levam cada personagem para um lugar distinto, a narrativa perde a força. E quando todos os caminhos se reencontram no final, já é tarde demais. Os aplausos desanimados na noite da pré-estreia mostraram que falta apertar alguns parafusos para a peça engrenar.”
Bom, nem tudo foi perdido. Pelo menos o passeio pelo Shopping Villa Lobos e o capuccino na Ofner, salvou o nosso dia!

Abaixo a sinopse da peça: 
O que o mordomo viu é uma farsa escrita em 1967 pelo inglês Joe Orton, considerado o melhor texto concebido no período mais amadurecido do autor. Orton, que foi assassinado, se fixou como um ícone dos anos 60. O espetáculo, que estreou no Queen´s Theatre em Londres em 1969 e desde então tem sido sucesso absoluto, chega finalmente ao Brasil e promete divertir a plateia, falando de temas atuais como sexualidade, poder, mentiras, traições e corrupção.
A história gira em torno do psiquiatra Dr. Arnaldo (Miguel Falabella) e sua atraente secretaria, Denise Barcca (Alessandra Verney). O espetáculo começa com a secretária sendo examinada pelo doutor, durante uma entrevista de emprego. Como parte da entrevista ele a convence a se despir. A situação vai se tornando mais intensa, à medida que a entrevista avança, até a entrada em cena da Sra. Mirta (Marisa Orth), esposa de Dr. Arnaldo.
Neste momento ele tenta encobrir o que se passava e, sem tempo para pensar, esconde a secretária Denise atrás de uma cortina. A partir daí se desenrola um grande jogo de erros, pois sua esposa também está escondendo algo: a promessa do cargo de secretário a Nico (Magno Bandarz), por quem está sendo chantageada.
Aos poucos vão aparecendo outros personagens, enriquecendo ainda mais a trama. Como se não bastasse a trapalhada instaurada, a clínica de Dr. Arnaldo passa por uma inspeção do governo liderado por Dr. Ranço (Marcello Picchi), revelando então o caos na clínica. Situação essa que além de atrair o Detetive Matos (Ubiracy Paraná do Brasil) para uma investigação, também será usada pelo Dr. Ranço para desenvolver um novo livro.
O espetáculo de Joe aborda com muito humor, as atitudes sociais em relação à sexualidade, como homens e mulheres se sentem e se comunicam, sobre seu desejo pelo poder e como lidam com esse poder. E tem todos os ingredientes de uma brincadeira muito agradável: manias dos personagens, enredos tortuosos, confusão de identidades, portas batendo, roupas que desaparecem, e, acima de tudo, a sagacidade subversiva de Orton, que foi considerado um dos dramaturgos mais criativos do século 20.
Com versão brasileira e direção de Miguel Falabella, um dos grandes nomes do teatro nacional, o espetáculo garante ao público uma dose extra de humor.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Lista Livros

No último Domingo fiz uma lista com alguns livros que pretendo ler, antes de morrer. Nossa, quanto drama.rss
Explico. É que essa lista eu fiz baseada nas sugestões que estão no livro “1001 Livros para ler antes de morrer” - que ganhei de presente dos meus filhos.
Decidi fazer uma lista para me focar, pois fico pegando tudo quanto é livro que vejo pela frente e não dou conta de nenhum. E nada melhor que um guia para me orientar. Então, com esse livro - enorme e pesado - em mãos, fui folheando, página por página. Escolhi alguns pela sinopse. Outros por causa do autor. Outros porque assisti ao filme. Outros porque ouvi falar. 
Na lista não coloquei nenhum brasileiro, depois farei uma só com eles.
Fiquei chateada porque só encontrei a indicação de “um” livro da Agatha Christie – que inclusive eu não li. E nenhum do Sidney Sheldon. Pôxa são meus dois autores favoritos.
Bom, reclamações à parte, afinal não estou aqui para criticar quem ou como foi elaborado esse livro-guia.
No livro as sugestões ou indicações estão separadas por século, 1800, 1900, 2000.
E sem mais delongas, eis minha lista.
  1.  Razão e sensibilidade – Jane Austen
  2.  Orgulho e Preconceito – Jane Austen
  3.  A Letra Escarlate – Natnhaniel Hawthorne
  4.  O Último dos Moicanos – James F.Cooper
  5.  O Corcunda de Notre Dame – Victor Hugo
  6.  Oliver Twist – Charles Dickens
  7.  Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas
  8.  O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas
  9.  O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Bronte
  10.  Os Miseráveis – Victor Hugo
  11.  As Aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain
  12.  O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
  13.  O Processo – Franz Kafka
  14.  O Grande Gatsby – F.Scott Fitzgerald
  15.  Mrs.Dalloway – Virginia Woolf
  16.  O Assassinato de Roger Ackroyd – Agatha Christie
  17.  O Lobo da Estepe – Hermann Hesse
  18.  O Amante de Lady Chatterley – D.H.Lawrence
  19.  Orlando – Virginia Woolf
  20.  O Destino Bate à Sua Porta – James M.Cain
  21.  O Estrangeiro – Albert Camus
  22.  O Fio da Navalha – William S.Maugham
  23.  O Apanhador no Campo de Centeio – J.D.Salinger
  24.  Lolita – Wladimir Nabokov
  25.  Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Marquez
  26.  A Cor Púrpura – Alice Walker
  27.  O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel Garcia Márquez
  28.  Veronika Decide Morrer – Paulo Coelho
  29.  Reparação – Ian McEwan
Da lista só tenho “Veronika Decide Morrer” – que acabei de ganhar do meu sobrinho Alexandre. O Bruno tem “O Grande Gatsby” e acho que a Tamara tem “O Morro dos Ventos Uivantes”. Três estão garantidos.rss
Quanto aos outros, caso alguém tenha e queira me emprestar... Eu não vou reclamar. É só não ter pressa, porque começarei as leituras somente em Junho ou Julho.
Depois de ler cada um deles, pretendo deixar meu singelo comentário aqui no Blog, até porque já li “O Amor nos Tempos do Cólera” e como não escrevi na época, não tenho clareza do que achei do mesmo. Por isso coloquei na lista para ler novamente.
Bom, o primeiro passo está dado. Fiz a lista. Se vou "dar cabo" dela, não sei. Só o tempo dirá. 

Obs. Os títulos tachados, eu li!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Last Request - Paolo Nutini

Ouvir a música "Last Request" com Paolo Nutini me traz à mente, a imagem do Bruno, cantando-a.
Lembro que nós morávamos juntos no apartamento da Vila União. Provavelmente no ano de 2010. O Mês? Aí já é pedir demais.rss Eu ouvia uma música e ficava atormentando ele para descobrir quem estava cantando, ou qual era a música. De preferência os dois.rss
Sendo assim, às vezes ele cantava um pedaço na tentativa de desvendar o mistério. Só estou com uma dúvida. Se essa música era eu que queria saber, ou se era ele que queria saber se eu conhecia. 
Bom, com certeza o Bruno vai ver essa postagem e poderá me ajudar lembrar qual de nós dois queria saber sobre essa música. Porém, uma coisa é clara... Sempre que eu ouvir "Last request" lembrarei-me dele.



Hello - Lionel Richie

Ouvir a música "Hello" com o Lionel Richie me leva lá... Para os anos 80 e faz-me lembrar da minha irmã Silvana. Não lembro exatamente que ano era. Nós duas éramos patrulheiras, isso eu lembro. Eu trabalhava em um escritório de contabilidade na Rua Regente Feijó e ela na Retífica Exata, perto do teatro Castro Mendes.
De vez em quando eu ligava para ela, no trabalho e ela atendia assim: 
_ Hello, is it me you're looking for?
Essa música era o hit do momento. Ouvia-se por todo o canto.
Então, ainda hoje e pelo jeito sempre que eu a escutar, lembrarei com carinho da minha irmã.

E para quem não conhece, deixo abaixo o vídeo que é tão lindo quanto à música. 
Aqui a letra e tradução.



Brian McFadden - Like Only A Woman Can

Olha só quem é o intérprete dessa música que simplesmente... Amo!
Segundo o Wikipedia, Brian Nicholas McFadden (nascido em 12 de abril de 1980) é um cantor e compositor irlandês que chegou à fama nos anos 1990 como um membro da boy band irlandesa Westlife. Ele é agora um jurado no Australia Got Talent.
Eu fiquei surpresa porque era fã da banda Westlife. Na época tinha mais duas bandas que eu curtia demais. Backstreet Boys e NSync. Era "apaixonada" pelo Kevin do Backstreet e pelo Justin do NSync. Do Justin sou até hoje. Sigo ele em um ou outro álbum.rss
Já do Westlife gostava de todos de um modo geral. Não tinha um preferido. Por isso não liguei o nome Brian McFadden ao Westlife. Mas fico muito feliz por saber que alguns membros dessas bandas continuam na mídia.
Outro detalhe que me deixou intrigada, foi saber que essa música é do ano de 2008. Ela já existe há 6 anos. Que coisa! E só vim a conhecê-la agora. Isso porque ela toca diariamente na rádio Antena 1. 
Será que a Antena 1 está atrasada ou somente este ano "Like Only a Woman Can" veio a fazer sucesso?
Além de a música ser muito linda e apaixonante, o vídeo não deixou a desejar. Vale a pena conferir!

Like Only a Woman Can - Brian McFadden

Sandy - SIM

Pena que a fotógrafa tremeu.rss
Sábado fomos ao Teatro Municipal de Paulínia, assistir o show “Sim” da Sandy.
Ganhamos o ingresso do Sérgio e Karen. Eles ganharam na promoção do Correio Cult, mas não iam poder ir. Levamos a sorte grande novamente. Aliás, essa é a quarta vez que vou a um evento com ingressos ganhados do Sergio. Preciso retribuir.rss
Chegamos ao teatro um pouco depois das 19h debaixo de uma chuva torrencial. Pegamos os ingressos e ficamos ali, no salão principal, aguardando abrirem as portas do teatro. Nosso lugar era no piso superior dois, balcão lateral, cadeiras 23 e 25.
O Zé queria ficar mais perto. Chegou até a ir ver na bilheteria se teria como trocar os ingressos – pagando a diferença – em lugar mais próximo. Disseram que todos os lugares estavam vendidos. Mentira... Eu vi um monte de cadeiras vazias.
Se bem que eu falei para o Zé que não fazia questão de ficar muito perto não. Não curto muito a Sandy. Acho-a uma excelente cantora, dona de uma voz afinadíssima, só que não tem carisma, a acho “sem sal, sem açúcar”.
Lá de cima eu via aquele monte de seguranças. O pessoal da produção passando fitas no chão e em outros locais, perto do palco, delimitando os espaços. Pensei. Quanta frescura!!
Porém, ao apagar das luzes e anunciarem que a Sandy estava para entrar, entendi os cuidados. Entrou o Xororó, a esposa, o Junior com a namorada, o pai e o irmão do Lucas – marido da Sandy e se sentaram lá na frente.
Quando as cortinas se abriram, o pessoal ainda estava que era só delírio. Durante todo o show se ouvia. Você é linda! É a grávida mais linda que já vi! Eu te amo! Júnior! Júnior! Que loucura.rss
A Sandy cantou músicas do CD “Sim” que eu não conhecia. Mas a galera SIM.rss
Cantou também “Águas de Março”, “Meu Bem, Meu Mal”, uma do Lulu Santos – não lembro qual - e “Angel” da Sara MacLaughan.
Houve momentos marcantes, como quando ela chamou ao palco o Lucas – seu marido. Ele tocou e ela cantou uma música que (segundo eles) é tema de uma novela. Como eu não assisto novela, não sei. Sei que ver o Lucas tocando o violino, a Sandy cantando, foi muito lindo. Acho que eu babava tanto quanto a Noely.
Sandy e Lucas Lima
Mas o momento mais alucinante, emocionante, foi quando a Sandy começou a cantar a música “A Lenda”. Na segunda estrofe, quem entra no palco cantando? Sim, ele... O Júnior. O que se viu e ouviu nesse instante, parecia com estouro de uma boiada. Sem ofensas. Nunca vi isso... Em menos de um segundo a galera estava lá na frente. Se não tivesse seguranças ali, eles tinham levado Noely e quem estava ali na frente pra cima do palco.rss
Sandy e Júnior
Eu levantei na hora, vibrava, cantava, aplaudia, arrepiava. Foi demais ver o teatro em “peso” cantando. Todos ficaram muito emocionados, inclusive a Sandy e o Júnior.
E como se não bastasse toda essa emoção, a Sandy chama ao palco o Xororó (pai). E juntos eles cantaram “Se Deus Me Ouvisse”. Júnior no violão e cantando, Sandy no meio – sentadinha, e Xororó em pé, ao lado dela. Essa foi pra chorar.
Depois dessas surpresas maravilhosas a Sandy cantou mais umas duas músicas e saiu. E como tem sido em todos os shows, timidamente o público começa a pedir BIS. Ela voltou e cantou mais umas três músicas, incluindo “Sim”. Fomos saindo, até porque ia ser uma loucura descer pelo elevador, ou mesmo pelas escadas com aquele povo todo empolgado.rss 
Foi quando ouvi um auê... Dei uma espiada e vi no palco além da Sandy, o Júnior, Lucas e Xororó. Por essa eu não esperava.rss
Eu que não dava nada por esse show, saí de lá mais que satisfeita. Ver tanta gente famosa, tanto talento junto foi mais que gratificante.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

A influência do Outono e da Quaresma sobre mim

Estava aqui pensando...
Sabe-se que na gravidez a mulher fica sensível, sensível! Chora por qualquer coisa. Pode até parecer que é manha, mas não! É involuntário. Deve variar de mulher para mulher. Algumas ficam mais, outras menos.
Sabe-se também que na TPM a mulher fica com o humor alterado. Estoura por qualquer coisa. Aquilo que em qualquer outra época passa despercebido... Quando a mulher está de TPM... Sai de baixo. E isso é só um dos sintomas. Li em uma matéria que existem mais de 200. Mulher e aqueles que convivem com ela sofre, não?
Fazer o quê? É a lei da natureza. Eu sempre culpo a Eva. Quem mandou ela comer a maçã?
Bom, culpa dela ou não, nasci mulher. E, sendo assim já passei por tudo que mencionei acima. O pior não é o que a gente faz ou deixa de fazer quando estamos passando por essas fases. O pior é lembrar depois.rss
No calor do momento a gente não consegue reagir diferente. Deixa que os hormônios tomem conta. Só que depois que a gravidez passa... Que a TPM passa...
Eu já falei comigo mesma. Nossa como fui boba. Como fui reagir assim por causa daquela bobeira. Como fui me importar com aquilo. Ah, se fosse hoje. E por aí vai.rss
Mas graças a Deus, tudo passa. Assim como o Outono e a Quaresma vão passar.
E o que os dois têm a ver com o que estou falando? Mexem comigo. Só isso. Todo ano é a mesma coisa. Nessa estação, nessa época, sou atingida por um tipo de “inferno astral” (se bem que ele é próprio da época em que se faz aniversário).
Se eles exercem alguma influência no astral das mulheres ou mesmo dos homens, isso eu já não sei! Sei que comigo é assim.
Pra começar, o pobre coitado do Outono. Não que ele venha primeiro, mas porque dura mais tempo.rss Ta aí uma estação que acho que tudo fica sem cor, apagado. Tudo fica murcho. Eu inclusive!
E para ajudar estamos na quaresma. Lembro fortemente de duas coisas que minha mãe pedia para não fazermos nessa época. Pintar as unhas de vermelho e ouvir música. Eu não conseguia seguir à risca. Até não pintava as unhas, mas ficar sem ouvir música?
E na Sexta-feira Santa então! Aí não podia fazer nada.
Depois na igreja, aprendi que a quaresma representa os 40 dias que Jesus ficou sendo tentado pelo “diabo”, no deserto. Dizem que, sendo assim, nesse período nós também somos tentados, provados. Que passamos por um deserto. É a época do “orai e vigiai”. Agora junta tudo isso! Outono e Quaresma. Não tenho como não ficar “afetada”.
Sei que depois que essa época passar tudo vai melhorar. Mas enquanto não passa...



P.S. O que escrevi sobre os efeitos do Outono e da Quaresma sobre mim, é "meio" que, para justificar algumas postagens "depressivas ou "agressivas" que posso fazer nesse período. Talvez fosse melhor não escrever nada. Só que sei que lá na frente vou me questionar: _O que fiz naquele período? Então fica assim... Quem ta na chuva é pra se molhar.rss

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Tentando compreender as pessoas

Tem algumas pessoas que agem de maneira que me entristecem profundamente. Queria não deixar me envolver, às vezes dá, mas nesse caso é quase que impossível.
Também não é fácil conviver mais de oito horas, dentro de um mesmo espaço com uma pessoa que não diz nem “bom dia” para os colegas de trabalho. Se não é capaz disso, imagina esperar que ela tenha outras atitudes que tornem o ambiente mais agradável ou sociável.
E o pior não é isso. Essa mulher é supervisora de RH. Como pode trabalhar nesse departamento, uma pessoa que vive de “cara amarrada”, que é estúpida com os clientes – se bem que normal – pois se não é capaz de dizer um bom dia aos colegas de trabalho!
Às vezes fico nervosa ao ouvi-la destratando um cliente, ou mesmo o menino que a ajuda. E pasmem! O escritório já perdeu vários clientes por causa dela (segundo o patrão). Por que ela continua trabalhando aqui? Não sei. Talvez pelos motivos que descreverei a seguir.
Fiquei sabendo que ela tem muitos problemas familiares. Há muitos anos ela perdeu o noivo em um acidente. Um irmão se suicidou e por conseqüência a mãe adoeceu. Ela vive com a mãe. Ouvi dizer também que ela faz cirurgias plásticas na boca - para correção, pois um dia levou uma mordida de um cachorro. É claro que eu fico compadecida com toda essa tragédia que se abateu sobre ela. Mas será que tudo isso justifica ela agir assim?
Só que pelo que percebo, ela não é assim com todos. Um dia desses, fiquei muito surpresa ao ouvi-la dizendo em alto e bom tom “bom dia” para a funcionária da sala ao lado. Segundos depois ela adentrou na nossa sala e como era de se esperar, não nos cumprimentou.
Acho que o problema deve estar nos colegas. Eu inclusive. Ou então, o trabalho. Pode ser que ela não goste do que faz. Se bem que - para quem não gosta do que faz - não parar nem para almoçar e ficar quase todo dia além do horário. Acho difícil.
O problema deve estar na gente mesmo.
Quando comecei a trabalhar nesse escritório me alertaram sobre ela. Diziam: _ Cuidado com o que você falar para ela, pois ela é muito traiçoeira. _Quando ela entra na sala do patrão é para ferrar alguém. Isso quando não manda e-mail para ele contando o que está vendo ou ouvindo na sala.
Bom, já tive provas de que realmente ela faz isso. Conheço quem a testou e confirmou a acusação.
Como disse no início, não devia esquentar, não me envolver, mas não consigo ser indiferente. Já não bastasse a impressão ruim que tenho, que sinto, há alguns dias, ela remanejou o lugar em que se sentava. E eu acabei ficando de costas para ela. Pode ser impressão, mas sinto a vibração negativa.
Sei que nem todos os ambientes de trabalho são serenos, onde a paz paira no ar. Mas acredito que o mesmo “pode” ser pelo menos “um pouquinho” assim. Vai depender das pessoas que habitam nele. Nós podemos torná-lo melhor ou pior. Azul ou cinza. Alegre ou triste.
O que eu ganho escrevendo sobre isso, sobre essa pessoa? Nada. Talvez nem deveria.  Posso estar sendo cruel mas, escrevo como desabafo e, para me lembrar de não (queria escrever nunca. Porém, dizem que nunca é uma palavra que jamais devemos dizer) deixar que as tristezas, que as decepções, que as mágoas, que as perdas dessa vida não me consumam a ponto de eu achar que as pessoas ao meu redor tenham que pagar por isso. 
E pensar que no dia 24/02/2012 fiz essa postagem porque fiquei triste por ela. Pensar que um dia senti pena dela. Hoje... Não sei.
Uma coisa eu venho aprendendo nessa vida é o quanto mudamos. O que gostamos hoje, amanhã podemos não gostar. Ou seja, tudo e todos estão em constante mudança. Só espero que sejam sempre para melhor!!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Falta de profissionalismo

Desculpa eu estar escrevendo para você, mas ninguém responde nessa faculdade.
Fico inconformada com a falta de consideração das pessoas. Estou lidando com uma instituição que, a princípio, está aí para “melhorar” a minha educação e, infelizmente se tem uma coisa que eu vivencio e, se fosse cabeça fraca aprendia é... Como ignorar as pessoas.
Perdi a conta de e-mails que enviei ao coordenador, à Denise. Já enviei também para a diretora Sra.Elizanita. Ela pelo menos teve o bom senso de encaminhar minhas solicitações aos responsáveis. Acredita que já cheguei até a escrever para o presidente? - pelo painel do aluno. É claro que ele não respondeu.rss
Eu não estou cursando por brincadeira, esporte, passar tempo, etc. Estou cursando porque preciso. Aliás, não era nem para existir dúvida. Uma pessoa que já foi feirante, doméstica, patrulheira, dona de casa e que hoje, passados mais de 45 anos está na faculdade, não é para brincar, ou mesmo passar nervoso. Contei minha vida em duas linhas.rss
Todo esse desabafo acima é porque ontem, na sala de aula, o professor comentou que meu nome não está na lista. Isso é muito constrangedor! Já estou me vendo ter problemas para fazer as provas na próxima semana. Por que meu nome não está na lista? Deve ser porque até agora não paguei. Por que não paguei? Vou tentar expor abaixo.
Meu primeiro e-mail para a faculdade pedindo para verem a minha situação (grade) foi no dia 06 de Dezembro de 2013. Depois desse, vários outros e-mails e ligações. Só não compareci à instituição porque não achei necessário. Meses depois, a grade ficou pronta e você sabe como, não é? Próximo passo... Departamento Financeiro – Denise.
Entreguei uma Declaração de Voluntários no dia 17 de Março. A Denise mandou um e-mail no dia 18 dizendo que eu teria que levar mais duas Declaração de Voluntários, o que fiz no dia 24. No dia seguinte enviei e-mail para ela dizendo que havia deixado às outras duas Declarações. Ela não retornou. Nem para me dar uma satisfação tipo: _Enviei as Declarações para São Paulo e estou aguardando eles darem um retorno. Avisarei você assim que tiver uma posição.
E te digo mais... Você não faz ideia do malabarismo que foi para eu conseguir essas três declarações em menos de uma semana!
Roberto, eu sei que você não tem nada com isso. Você já fez a sua parte e até mais, afinal, se não fosse por você eu não estaria pré-matriculada, e nem estaria com a grade pronta. Sou muito grata por isso.  Mas você acha que o aluno precisa passar por todo esse estresse? Ter que ficar mandando e-mails, ligando, comparecendo à faculdade, IMPLORANDO, para que resolvam à situação dele?
Eu acredito que se cada um fizer a sua parte, ou pelo menos o que recebeu a incumbência de fazer, a vida de todos seria muito melhor! Bom, é isso... Eu realmente não sei mais quem procurar.