quinta-feira, 31 de julho de 2025

O investidor pessoa física precisa de menos opinião e mais processo

Nos últimos anos, houve uma verdadeira explosão de conteúdo sobre investimentos na internet. Lives, podcasts, vídeos curtos, newsletters e relatórios feitos por gurus e influenciadores disputam nossa atenção com promessas de ganhos rápidos, análises de curto prazo e previsões que soam convincentes — até que deixam de ser. O problema é que esse excesso de opinião, muitas vezes não testada, enviesada ou baseada em narrativas frágeis, acaba atrapalhando mais do que ajudando. O investidor pessoa física, que já enfrenta um ambiente de incertezas e ruídos, acaba soterrado por um excesso de vozes, muitas das quais não têm compromisso com processo, só com visibilidade.

A verdade é que investir bem não exige acertar previsões. Exige ter um processo claro e consistente. Um processo é, essencialmente, um conjunto de princípios e práticas que orientam a tomada de decisão, independentemente do ruído do mercado. É o que separa o investidor sério do apostador disfarçado. Quem entra na Bolsa procurando “a próxima oportunidade de mercado” ou esperando dobrar o patrimônio com uma cripto em alta, está mais próximo de um jogador de pôquer do que de um alocador racional de capital.

Um processo robusto começa por reconhecer os próprios limites. O investidor individual raramente terá acesso à alguma informação não-precificada ou à capacidade analítica de uma grande gestora. E tudo bem. Grandes investidores, como Howard Marks, Ray Dalio ou mesmo Warren Buffett, não construíram suas fortunas com base em previsões precisas sobre o futuro. Eles trabalham com cenários, margens de segurança e disciplina. Eles sabem que, no mercado, o desconhecido sempre terá peso. E, por isso, constroem estratégias que funcionam mesmo quando estão errados, como Ray Dalio com o seu “All Weather Portfolio”.

Ter um processo significa entender que rentabilidades passadas não garantem retornos futuros — e, muitas vezes, são apenas ruído estatístico. Significa valorizar a diversificação, não como um clichê, mas como um reconhecimento de que o erro é inevitável. Significa prestar atenção aos custos — de corretagem, de administração, de carregamento — que corroem o retorno no longo prazo de maneira silenciosa. Significa manter liquidez suficiente para não precisar vender ativos em momentos ruins, quando o pânico atinge o mercado. E, talvez mais importante que tudo, significa desenvolver a musculatura emocional para resistir à tentação de agir por impulso, seja por ganância ou por medo.

A maioria dos investidores perde dinheiro não porque escolheu o ativo errado, mas porque reagiu mal ao mercado. Comprou no topo com medo de “ficar de fora” e vendeu no fundo por medo de perder tudo. Esse padrão se repete ano após ano. E só muda quando o investidor substitui a ânsia por acerto por um compromisso com o processo.

No Brasil, onde a educação financeira ainda engatinha e a memória inflacionária dos anos 80 e 90 incentiva decisões de curto prazo em muitos investidores, essa discussão é especialmente relevante. A democratização do acesso à renda variável foi um passo importante, mas precisa vir acompanhada da democratização do pensamento de longo prazo. Isso exige mais do que gráficos bonitos ou frases de efeito. Exige uma mudança de mentalidade.

Por isso, talvez o melhor conselho que um investidor iniciante possa ouvir não seja “compre ações”, “compre Tesouro Direto” ou “fuja de FIIs”. O melhor conselho é: construa um processo. Porque é o processo — e não a última opinião da internet — que vai determinar se você conseguirá investir por 10, 20, 30 anos com consistência. E, no fim das contas, é isso que realmente importa.

Rodrigo Leite


Fonte: https://br.investing.com/analysis/o-investidor-pessoa-fisica-precisa-de-menos-opiniao-e-mais-processo-200472020

quarta-feira, 30 de julho de 2025

No frio penso na minha mãe

Hoje o dia começou bem frio. A hora que acordei estava 9 graus. E novamente eu penso na minha mãe. Ela não gostava do frio. Porque minha mãe gostava de bater perna. De cuidar das plantas dela. E como fazer isso com esse frio? Dentro da casa dela até que fica quentinho. Mas quem aguenta ficar dentro de casa tantos dias?

Vou falar... Há muitos anos não fazia um frio como está fazendo este ano. Geralmente ficava uma semana e pronto! Este ano, o inverno está bem evidente e persistente. Chegou e ficou!

E não posso negar que fico aliviada porque minha mãe não está aqui. Ela estaria triste e sofrendo. Pelo frio e pelas limitações. E eu estaria triste por saber disso.

terça-feira, 29 de julho de 2025

Danuza, Todo dia!

Esse livro eu comprei (em dezembro de 2024) para ler e depois doar. Já comprei com essa intenção. Porque ele está velhinho, velhinho. E porque não é um livro conhecido da Danuza. Não que eu conheça todas as publicações dela, mas foi o que me pareceu, no dia que comprei.

E como andei comprando outros livros – e a estante está ficando pequena – resolvi ler. Assim libero espaço. Comecei a leitura no feriado, dia 09 de julho. Terminei ontem.

O livro é o segundo dela. Foi publicado no ano de 1994, com 266 páginas, possui 125 Crônicas distribuídas em capítulos sobre: Cotidiano, Ela e Ele, Ser Humano, Sociedade e De Tudo Um Pouco

Apesar de terem se passado 31 anos, algumas crônicas continuam atuais. Muitas delas dizem respeito a Danuza e conhecidos dela. Outras são observações dela. Algumas crônicas sobre os acontecimentos da política e envolvendo políticos da época (em pelo menos duas ela cita o presidente Itamar Franco). Conforme lia relembrava alguns acontecimentos e cheguei à conclusão: o Brasil já foi pior. A gente que esquece!

Mesmo sendo o segundo livro de Danuza, ela já escrevia, algumas vezes usando e abusando do bom humor, e outras, de ironia. Ela dá dicas, conselhos e opina, algumas vezes de uma forma carinhosa, e outras, com muita firmeza – ou dureza. Essa é a Danuza! 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Festa Julina Academia Diogo Veras

Este ano nós achamos que não ia ter festa junina na academia. Diogo está de licença maternidade.rsrs

Então, na última quinta-feira, chegou pelo WhatsApp da academia, o convite abaixo.

Hoje o Zé não ia treinar, pois fez um procedimento no couro cabeludo (ele está fazendo um tratamento para evitar queda de cabelo). Então seria somente eu. Durante o dia ele pediu sugestão do que a gente iria levar na Festa Julina. Falei para ele comprar alguns salgadinhos na Padaria Sacramento, que fica próxima do meu trabalho.

Ele comprou quando foi me buscar. Quando entrei no carro, ele falou: Espero que você esteja bastante cansada. Não entendi a pergunta. Então ele falou que tinha esquecido minha roupa e tênis. Ou seja, seria bom eu estar bem cansada porque assim não iria querer treinar. Eu fiquei foi feliz. Então fomos até a academia para levar os salgadinhos e ficar um pouco com o pessoal da nossa turma.




Mas pensa que o pessoal deixou eu ficar de boa. Sem treinar? Diogo falou que pegava roupa de academia da Paty para mim, caso eu quisesse. Claro que não quis. Antes dele vir com essa, a Hellen (professora do Pilates) pegou um tênis dentro do armário, que é da Paty e ofereceu para mim. O número é 37, não serve. Graças a Deus! Essa turma não pode ver eu quieta.rsrs

Enfim, comi um pouquinho, aproveitei para ver o pessoal treinando e na hora do intervalo – deles – fomos embora.







Livros 101 Crônicas de Martha Medeiros

Na sexta-feira, quando fui à casa da Sandra (minha prima e madrinha), fiquei olhando a estante para ver os livros dela. Fiquei surpresa ao ver o livro “Felicidade Crônica” da Martha Medeiros. Surpresa porque eu tenho um de “Capa Verde". Achei que era o mesmo, mas uma edição com a cor de capa diferente. Mas não é! Tem diferença na cor da capa, no título e nas crônicas. 

O meu, de “Capa Verde”, cujo título é "Liberdade Crônica", são 101 crônicas sobre: A Mulher Contemporânea. Livros, Filmes, Músicas etc. Fé e Equilíbrio. No Divã. Sociedade.

O de “Capa Amarela” são 101 Crônicas sobre: Curtir a Vida. Amor-próprio. Família e outros afetos. Viagens e andanças.

Claro que peguei emprestado.rsrs

Estou terminando de ler o meu e logo começarei a ler o dela. Bom de livro assim é que dá para ler sem pressa. Não tem que ser todo dia, para não perder o fio da meada. E provavelmente compartilharei aqui no meu blog, as crônicas que eu mais gostar. Como estou fazendo com o de “Capa Verde”.rsrs

domingo, 27 de julho de 2025

Fica Comigo esta Noite

O Zé estava no Peru quando mandou pelo WhatsApp sobre essa peça. Era hora do meu almoço, do dia 13 de maio. Dia que minha mãe faleceu.😪 Perguntou se a gente tinha compromisso no dia 27 e se poderia reservar. Falei que não! E que sim! 

A Roberta entregou os ingressos quando chegamos no ônibus. Zé ficou meio frustrado com nossos assentos. Ele prefere mais no meio e mais perto. Eu até precisei assistir de óculos, pois sem eles não conseguia ver direitinho as expressões da Marisa e do Miguel.

O cenário é simples de tudo. Sem troca de cenário e sem troca de figurino. O enredo desenrola com muita conversa entre os personagens. E a conversa muitas vezes intensa, onde eles brigam, eles gritam e falam palavrões. Mas eles também dançam (ao som de "Como Vai Você") e se beijam. E eles fazem tudo isso de um jeito que só eles sabem (expressões faciais e corporais). De um jeito que leva o público as gargalhadas. Esses dois, juntos, continuam brilhando e encantando. Gostei demais!

Parceiros em cena e na memória do público, Marisa Orth e Miguel Falabella voltam a contracenar nos palcos na comédia romântica "Fica Comigo Esta Noite"

A atriz já encenou a peça com Carlos Moreno (1988) e Murilo Benício (2007) e agora retorna ao lado de um dos seus maiores parceiros, que interpreta o seu marido morto

Após passar por sete cidades de Portugal, Marisa Orth e Miguel Falabella voltam a dividir o palco na comédia romântica "Fica Comigo Esta Noite". O texto de Flavio de Souza, com direção de Bruno Guida, estreia em 24 de julho, quinta-feira, no Teatro Bradesco, em São Paulo, com temporada até 14 de setembro. A atriz retorna ao papel ao lado de um dos seus maiores parceiros, que interpreta o seu marido morto. O projeto tem realização da Aveia Cômica.

Na trama, Marisa Orth interpreta uma mulher que recebe amigos e familiares em casa para o velório do marido, papel de Miguel Falabella. Por decisão própria, ela optou por velá-lo no quarto, deixando o caixão na porta, o que acaba atrapalhando a circulação dos convidados. A personagem explica que pode receber todos apenas até a meia-noite, pois prometeu ao marido que passariam juntos a última noite.

Entre lembranças e sonhos, o próprio morto acompanha o velório e comenta tudo o que está acontecendo. Trata-se de uma comédia romântica que revela a trajetória de um casal que viveu junto por muitos anos — entre risos, segredos e muito amor.

A montagem teve diversas encenações ao longo dos anos. A primeira, em 1988, contou com Marisa Orth e Carlos Moreno como o marido. Na década de 1990, Débora Bloch e Luiz Fernando Guimarães protagonizaram uma nova versão. Em 2007, a peça foi novamente remontada, com Marisa Orth e Murilo Benício.


Domingo: Missa, Trondi e Teatro

Hoje meu domingão foi intenso e cheio de coisas boas. Começou de manhã com a missa na Paróquia São Charbel de Campinas. Resolvi de última hora ir nessa paróquia para ficar um pouco na Festa Julina, que está acontecendo desde sexta-feira. A missa é às 10h30min. Comentei na postagem do ano passado (veja aqui!) sobre essa paróquia e a missa, que é diferente da Católica Apostólica Romana. O que eu mais gosto é que os cânticos e algumas partes da missa é feito no idioma hebraico e no aramaico. Imaginar como Jesus falava é, no mínimo muito emocionante. A missa foi um pouco demorada porque teve homenagem ao Padre Silouanos (Silvano) que está saindo, depois de permanecer 15 anos na paróquia. Foi apresentado o novo pároco. Teve a presença de Dom Edgar Madi – Bispo da Eparquia Maronita no Brasil. E a inauguração do Espaço Cedrus, que é um salão ao lado da Paróquia.

Como demorou acabamos só indo ver as barracas da Festa Julina. Aproveitamos para tirar uma foto com a Vanessa e o Rogério que estavam trabalhando na barraca de espetinhos e massas.

De lá fomos almoçar no “Frango & Grill” restaurante que fica na Chácara da Barra. Após o almoço fomos para casa, coloquei umas roupas no varal e fui me aprontar para irmos para São Paulo. O ônibus iria sair do Centro de Convivência às 16h30min.

Durante a semana recebemos mensagem da Roberta (dona da Trondi), avisando para chegarmos às 16h20min., mas... Quem conhece o Zé sabe. Ele quer chegar antes, muito antes. Ou seja, faltava dez minutos para as quatro da tarde e a gente estava chamando o Uber. Sendo que de casa até o Centro de Convivência são 3km. Eu fico inconformada com essa pressa dele, mas vou falar... Chegamos e o ônibus já estava praticamente cheio. Pegamos assentos no fundo (29 e 30). Os clientes da Roberta são muito pontuais. A maioria velho, vamos combinar.rsrs

Saímos no horário. Acabamos pegando dois congestionamentos na Bandeirantes. Dois acidentes. Ficamos até preocupados se ia dar tempo. A cada parada o Zé ficava de olho no GPS para saber quanto tempo a gente ia ficar no congestionamento e quanto tempo para chegar no shopping. Enfim, chegamos no Shopping Bourbon às 18h40min. O ônibus nos deixou em frente a rampa. Entramos e subimos direto ao 3º andar, onde fica o teatro.


Não lembrava o quanto esse teatro é grande. Sentamos e aguardamos o início da peça. Sobre ela vou falar na próxima postagem. Aqui já está muito cheio. Vai cansar.rsrs


Final da peça, saímos – uma passadinha no sanitário – e voltamos para o ônibus. Ansiosa pelo lanchinho.rsrs Já falei aqui no Blog que amo os passeios com a Trondi, por causa do serviço de bordo. Eles servem na ida:Água, refrigerantes e amendoim. E na volta: Dois lanchinhos preparados por ela e pelo Felipe (filho dela), docinhos, refrigerantes e vinhos. Os lanchinhos dessa vez foram de: Cabidela e de Gorgonzola com Geleia de Frutas Vermelhas. O brigadeiro, de nozes. Como sempre, tudo muito caprichado e delicioso.

E assim foi o meu domingo. Do início ao fim... Só coisa boa! Vou dormir feliz... 😀😍

sábado, 26 de julho de 2025

Cantando na Chuva

Depois de jantar- o parmegiana com arroz que trouxemos do “Bar do Alemão” - acompanhado de um vinho, o Zé quis assistir um filme. E foi procurar nos DVDs da estante. Escolheu o filme “Cantando na Chuva”. Eu nunca assisti. Apesar de saber da cena do ator dançando na chuva ao som de “Singing In The Rain”. Dança e música ficaram eternizadas.

Título original: Singin' in the Rain

Data de lançamento: 30 de junho de 1952 | 1h 43min

Direção: Stanley Donen, Gene Kelly | Roteiro Betty Comden, Adolph Green

Elenco: Jean Hagen, Gene Kelly, Debbie Reynolds

Gênero: Comédia Musical

Sinopse: Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.

Fonte: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-5120/



Gente. Esse filme é de 1952, tem noção? Eu nem tinha nascido. Mas vou falar... Não deixa nada a desejar com relação aos filmes de hoje. Que tem tanta tecnologia envolvida. Acho que isso se deve ao talento dos atores. Porque além de atuar, eles cantam e dançam (sapateado) maravilhosamente.

Como na sinopse só fala do Don e da Lina, acrescento que o filme tem também a atuação de Kathy Selden (Debbie Reynolds) e Cosmo Brown (Donald O’Connor). Cosmo é amigo inseparável de Don. Eles sempre trabalharam juntos. Cosmo é quem cuida da trilha sonora (toca piano) dos filmes em que Don atua.

Don conhece Kathy em uma noite, quando ao fugir de algumas fãs, cai no carro dela. A princípio ela não o reconhece e acaba não dando mole para ele. Como ele está acostumado ser assediado, ela ter agido assim (desprezando-o) faz com que ele se apaixone. 

Kathy é uma atriz (ainda sem visibilidade) e tem uma voz suave. Como os filmes terão que deixar de ser mudos e Lina tem uma voz horrível, Cosmo sugere que alguém faça a dublagem da voz dela. E logo Don pensa em Kathy, que aceita o trabalho. E assim eles vão se aproximando cada vez mais. E é em uma noite chuvosa, quando Don vai deixar Kathy na casa dela, ao ir embora ele canta e dança "Singing In The Rain". Que cena fascinante!

Estava tudo indo muito bem, mas Lina não aceita o fato de não quererem que ela use a própria voz no filme (acho que ela não percebe que a voz não é boa, além de ter alguns erros de dicção) e não aceita o romance de Don e Kathy. E tenta estragar tudo, mas não consegue. No final vemos Don e Kathy, em frente a um outdoor com o nome dos dois. Ou seja, ela se tornou a atriz “parceira” de Don. E a namorada, pois o “The End” aparece entre os dois se beijando. Amei o fim e o filme!

Museu Asas de Um Sonho

Hoje acordei bem na preguiça. Tomei meu cafezinho bem tranquila. Não tinha nada programado. Então Zé viu na internet, que uma exposição de aviões que nós fomos ver há muitos anos, em São Carlos, tinha se mudado para a cidade de Itu. E falou de irmos ver onde é e como ficou. E levaríamos o Henrique, pois tinha comentado com ele que o Henrique quer ver avião e andar de trem. Mandei mensagem para a Letícia. Convidando-a para ir junto. Porque só eu e Zé não ia ser legal, porque o Henrique pede para eu ir atrás com ele, e seria chato o Zé ir "de motorista" até Itu.

Ao mesmo tempo mandei mensagem para o Danilo. E fiz uma pressãozinha, para ele ir com a gente. Falei que ele precisa aproveitar a infância do Henrique, passeando com ele. Porque o Henrique vai crescer e não vai mais querer andar com pai, com mãe, com vó. Por isso eu aproveito.rsrs E para encerrar, dei o golpe fatal: falei que eu aproveitei os últimos anos com a vó (minha mãe), pois deixava minha casa (não esquentando a cabeça com limpeza) para ir ficar ela. Poderia ficar descansando, mas não. Aproveitar a companhia da minha mãe era muito mais importante. E que, por isso não tenho peso na consciência, pois curti muito a minha mãe. Ele nem respondeu a mensagem.

Sei que chegamos no apartamento era 13h. A Letícia e o Henrique estavam prontos. E o Danilo, terminando de se arrumar. Danilo foi na frente com o Zé e eu, Letícia e Henrique fomos atrás. O dia estava lindo. Céu azul, solzinho e um clima agradável.




Chegamos rapidinho em Itu. Mais demorado foi achar um lugar para deixar o carro. Os dois estacionamentos ao lado do Museu estavam cheios. Zé parou na rua.

Fomos caminhando e vimos estacionados na rua vários carros rebaixados. Henrique parava para olhar, encantado. Entramos no terreno da fábrica e logo de cara vemos um avião, o Mirage III, exemplar idêntico ao caça que participou do inesquecível voo com Ayrton Senna em 1989.






Continuamos caminhando e vimos que estava tendo exposição de carros também. Carro de todo tipo. O Henrique fascinado. Não sabia qual gostava mais. Qual admirava mais. Teve um Youtuber que entrevistou o Henrique. Perguntou qual carro ele mais gostou. Ele falou: o Honda vermelho. E eis que dentro de um carro tinha um capacete igual do Ayrton Senna. Henrique pediu para segurar.rsrs













No terreno tem muita coisa exposta e muitas salas com exposições culturais. Nem entrei em todas. Zé falou que vai voltar um dia, durante a semana, para olhar tudo com mais calma.



Para entrar no salão onde fica o 14 Bis, Zé pagou as entradas que foi R$ 25,00 por pessoa. Idoso e criança não paga. Entramos e ficamos frustrados. Eu e Zé. A gente estava esperando o que vimos em São Carlos. Ainda bem que tinha os carros em exposição, porque aviões mesmo, pouquíssimos.











Mas vi que o Danilo, a Letícia e o Henrique gostaram bastante do que viram. Saímos do Museu e fomos almoçar. Na dúvida fomos direto ao “Bar do Alemão”. Pelo menos a gente sabia que estava aberto e já conhecemos a comida deles. O Zé parou o carro na rua. Chegamos e esperamos uns minutos até nos chamarem.

Zé pediu o “filé à parmegiana” grande, que deu para nós todos e ainda levamos um pouco para casa. O garçom foi muito simpático e prestativo (e agora que estou vendo que ele também saiu na foto.rsrs).


Do restaurante voltamos para Campinas. Deixamos os três no apartamento e fomos para casa. Fiquei muito feliz com o passeio em família. Faltou o Bruno e o Victor, mas é assim, quando dá para uns, não dá para os outros, afinal nosso carro ainda não cabe sete pessoas.rsrs