Outro CD de novela, da década de 80, que ganhei do Bruno (ou será do
Victor?), foi da novela “Coração Alado”. Não lembro nadinha da novela.
Nem mesmo se eu assisti. Mas das músicas, lembro de todas. Muitas embalaram
minha adolescência. Época das paixõezinhas secretas. Dos bailinhos nas
garagens. Das danças com rostinho colado.
E uma dessas músicas, que vou compartilhar como a 80ª da “Trilha Sonora – Novelas” - e a terceira dessa novela - é “Survive”, com Jimmy Buffett.
AQUI o vídeo com a música e tradução.
A Jornada de Resistência e
Esperança em 'Survive' de Jimmy Buffett
A música 'Survive' de Jimmy Buffett é uma expressão lírica da
resiliência e da busca por conforto nas pequenas alegrias da vida, apesar das
adversidades cotidianas. Através de uma melodia suave e letras que refletem
tanto as trivialidades quanto os desafios da vida, Buffett transmite uma
mensagem de perseverança e otimismo.
No início da música, o protagonista descreve como se distancia do
'mundo louco' através da música alta e momentos de descontração, como fumar e
brincar. Esses momentos de escape são essenciais para sua sanidade, sugerindo
que, apesar das pressões externas, há sempre uma maneira de encontrar paz
interior. A menção à conta de telefone serve como um exemplo de preocupações
mundanas que podem causar estresse, mas que são superadas pela necessidade de
manter conexões com pessoas importantes, simbolizadas pela frase 'mas você diz,
e eu pago'.
A música também aborda a alegria do retorno ao lar e a apreciação pelas
pequenas coisas, como a neve e o champagne. No entanto, a repetição do refrão
'Survive, stay alive' serve como um lembrete constante dos desafios contínuos e
da necessidade de persistir. A referência a ter que 'voltar e tocar' sugere
que, apesar dos momentos de pausa e celebração, a vida continua a exigir
resistência e movimento. A música de Buffett, portanto, não apenas celebra a
sobrevivência, mas também reconhece a jornada contínua que todos enfrentamos.
Fonte: https://www.letras.mus.br/buffett-jimmy/286438/significado.html
Janete Clair | Direção: Roberto Talma e Paulo Ubiratan | Período de exibição: 11/08/1980 – 14/03/1981 | Horário: 20h | Nº de capítulos: 185
TRAMA
Juca Pitanga (Tarcísio Meira) é um artista plástico pernambucano, que
deixa sua terra natal e vai para o Rio de Janeiro em busca de maior
visibilidade na carreira. No Rio, ele se envolve com Catucha (Débora Duarte),
filha do respeitável marchand Alberto Karany (Walmor Chagas), e Vivian (Vera
Fischer), uma mulher simples e sofrida. Apesar do amor que sente por Vivian,
Juca se casa com Catucha, pensando em sua projeção profissional. O casamento
termina quando ele decide acompanhar o irmão Gabriel (Carlos Vereza) em seu
exílio político no México – Gabriel é perseguido pela ditadura militar. Juca e
Catucha se reencontram anos depois, após a decretação da Lei da Anistia no
Brasil. Uma das cenas mais fortes da novela é o estupro de Vivian pelo
inescrupuloso executivo Leandro Serrano (Ney Latorraca). O personagem também
rouba algumas obras de Juca Pitanga. Outro destaque na história é a
investigação da morte de Silvana Karany (Bárbara Fazio), ex-mulher de Alberto e
mãe de Catucha. Ela desaparece em um misterioso acidente de carro, e os
principais suspeitos são o próprio Alberto Karany e Juca Pitanga. Catucha acusa
Juca pelo assassinato.
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