Quando tudo parece terminado, surgem novas forças.
Isto significa que você está vivo.
A resiliência é a capacidade de superar uma
diversidade e sair ileso dela -- uma experiência comum na vida de Kafka.
O Judeu francês Boris Cyrulnik popularizou o termo
resiliência após sentir na pele o horror do regime nazista. Seus pais foram
assassinados em um campo de concentração, de onde ele fugiu com apenas 6 anos.
Um trauma como este destruiria o futuro da maioria das pessoas, mas Cyrulnik
teve a sorte de ser acolhido por seres humanos que lhe ensinaram o valor do
amor à vida e ao próximo.
A chave da resiliência está na cura por meio do
afeto. Boris Cyrulnik trabalhou com os órfãos romenos após a execução do
presidente Nicolae Ceausescu e comprovou que a principal causa dos transtornos
mentais das crianças não era os maus-tratos, mas a falta de carinho e afeto nos
orfanatos.
Atualmente, além de trabalhar com crianças, Cyrulnik
lida com portadores do Mal de Alzheimer. Pode ser que esses pacientes esqueçam
seu passado ou até as palavras, mas jamais esquecerão o afeto ou a beleza da
música, garante ele.
O afeto é nossa melhor ferramenta e o bálsamo de
nossa vida, pois permite que as pessoas se comuniquem com respeito, seja qual
for o seu idioma ou a sua cultura.
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