sexta-feira, 31 de maio de 2019

Guilherme Arantes


Sigo o Guilherme no Instagram e quando vi que ele viria para Paulínia decidi que não poderia perder essa oportunidade. Era noite do dia 28 de março. O Zé não estava em casa, mas sabia que ele não ia achar ruim se eu falasse que tinha comprado ingressos para ir. Antes verifiquei se tinha lugar (cadeira) bom. Como sei que a Adriana é fã do Guilherme, mandei mensagem para ver se ela queria ir também. Não foi difícil convencê-la.
No dia 24 de abril, falando sobre o show mandei foto do Guilherme para a Dri ir se familiarizando com ele. Achei que ela poderia estranhar no dia, pois ele está um pouco diferente dos anos 80/90. Nós também, mas a gente tem aquela coisa de achar que os ídolos não envelhecem né?rsrs
Chegou o grande dia. Quer dizer... Noite!
A ideia inicial era pegarmos a Adriana e o Henrique. Com receio de pegarmos congestionamento, o Zé achou melhor eles irem até em casa. No fim, fomos de carro com eles. Chegamos no teatro antes das 19h30. Ficamos do lado de fora tirando fotos.

As portas do teatro abriram depois das 20h. Estranhei que o teatro não estava lotado. Nossos assentos eram na fileira G, assentos 13, 15, 17 e 19.
O show começou às 21h... Mas valeu muito a pena esperar. O Guilherme entrou no palco, sentou no banquinho, atrás do seu teclado e cantou por duas horas e meia. Fez uma pequena pausa somente para tomar café. Acreditem! Ele levou uma garrafa térmica com café. Nunca vi isso em um show.rsrs
Quando ele entrou o Zé estranhou. Não o reconhecia. Falei para ele: _Fecha os olhos e escuta a música. Isso é o mais importante.
Pior que o Guilherme começou com uma música nova. Música que a gente não conhecia. Ou seja, parecia que não ia ser legal, mas foi só a primeira impressão.
O Guilherme cantou e encantou a todos. A maioria das músicas ele contou como (ou porque) compôs, algumas histórias bem engraçadas. Demos muitas risadas. O Guilherme, além de um ótimo cantor é bem carismático. Se eu gostava dele, agora amo.rsrs
A cada música que ele começava a cantar, a gente vibrava. Eu gosto de todas.
Mas arrepiei quando ele cantou “Loucas Horas”. Toda vez que a ouço fico extasiada, e ouvindo “ao vivo”, foi emoção a flor da pele. Mesmo as novas, que ele encaixava entre as mais antigas, eu achei as letras (e melodia) muito lindas. Quando ele terminou, se levantou e saiu, mesmo sendo tarde a gente queria mais. E começamos a pedir para ele voltar. A Adriana até falou: _Faltou alguma música? Eu lembrava de “Estrela Sensual” que também é uma das minhas preferidas. Ele voltou e cantou “Lindo Balão Azul” e “Deixa Chover”. Show simplesmente maravilhoso! 
Valor dos ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia).

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Última da fila

Deus me conhece. Sabe que não sou santa. E que não tenho sangue de barata. Até deixei passar uns dias... Sei que o tempo faz milagres. Um deles é fazer a gente esquecer certas chateações. Certos desaforos! Mas, Como este milagre não está acontecendo, decidi escrever. Quem sabe colocando pra fora (dessa forma) o milagre não acontece.rsrs
E o que está pegando dessa vez? Vou desabafar...
No dia 15 de maio o Zé foi se reunir com as irmãs para verem o que cada um ia querer dos pertences dos pais e da casa.
Ele já tinha falado para mim que não ia querer nada. Mas, segundo ele, quando as irmãs perguntaram o que ele ia querer, ele comentou que eu gostava do carrinho de chá que ficava (de enfeite) na sala. A primeira vez que vi aquele carrinho, lembrei-me de um que a Jaqueline tinha na casa dela. Achava charmoso. Bonito. Falei para o Zé, e por isso ele sabia que eu gostaria de ter um. Não que eu compraria. Isso não! Uma porque não preciso. Outra porque, para caber no apartamento ficaria bem apertado. Mas, caso nenhum deles quisesse o carrinho, eu aceitaria, de muito bom grado.
Mas sabe o que a Adriana falou? Que eu era a última pessoa da fila. Ou seja, depois que não tivesse mais ninguém (e não seria de estranhar que depois dos familiares ainda tivesse a empregada, a manicure, a cabeleireira...) para escolher alguma coisa, aí seria a minha vez. Fiquei muito chateada quando o Zé me contou. Ele não devia ter falado. Porque isso só fez com que eu perdesse o pouco da consideração que tinha pela Adriana.
A situação só piorou quando, dias depois, ele me falou que a Adriana tinha marcado de levar a Rita, o Rafael e a Carolina para irem a casa ver o que eles iam querer. O Rafael e a Carolina são netos. Até aí, tudo bem. Muito justo! Agora a Rita? Eu juro que quando ouvi isso procurei ficar zen, mas o Zé colocou coisas na minha cabeça. Ele falou: Não acho justo porque a Rita, em momento algum foi ficar com a minha mãe nesses anos em que ela precisou de companhia – de ajuda. Você que estava ali. Falar isso, para mim, não refrescou em nada. Aliás, me deixou mais chateada ainda. E diante de tudo isso, eu acho que, se eu falar que quero distância das irmãs do Zé, eu não vou ser injusta, mau caráter, sem coração.
Não estou cobrando as coisas que fiz pela dona Odete. E também não faço questão de coisas materiais. Mas, esperava que as irmãs do Zé tivessem mais consideração por mim. Só isso!

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Doris, Redescobrindo o Amor

 Título original: Hello, My Name Is Doris
Data de lançamento: 30 de outubro de 2016 para DVD (1h 35min)
Direção: Michael Showalter
Elenco: Sally Field, Max Greenfield, Wendi McLendon-Covey
Gêneros: Drama, Comédia
Nacionalidade: EUA
Sinopse: Doris (Sally Field) já passou dos 60 anos de idade, mas ainda leva uma vida entediante no escritório onde trabalha. Ela desenvolve uma verdadeira obsessão por um colega mais jovem (Max Greenfield). Após participar de um seminário de autoajuda, Doris está determinada a tentar um romance com seu pretendente.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-236505/

Assisti a esse filme ontem. Conheço a atriz, vi que era comédia e achei a sinopse interessante. Bons motivos para querer assistir.
O filme estava indo bem... E ficou melhor ainda, quando vi Peter Gallagher (sou apaixonada por esse ator). Ele é o palestrante do seminário. Ele não apareceu muito, mas foi o suficiente para eu já achar que o filme valeu a pena.rsrs

Bom, mas o filme não trata somente da paixão de Doris por John. Trata também de uma doença que muita gente tem. Ela é uma acumuladora compulsiva. 
De um lado, o irmão, a cunhada e a médica tentam fazê-la se libertar das coisas amontoadas pela casa. Chega a dar dó de ver ela tendo que escolher o que ia para o lixo, e o que ela ia manter. Tudo ela dizia que tinha que manter. Foi tão difícil que, da primeira vez ela surtou. Do outro, a filha da amiga a ajuda a se aproximar de John. Começam criando um perfil no facebook para Doris. Esse instrumento que pode ajudar, mas também atrapalhar, e muito se não for bem utilizado. E Doris cai na armadilha.
Quanto a história em si, não é muito distante da realidade. Vemos muitos casos de mulheres mais velhas, com homens mais jovens. O único problema, é que no filme a protagonista, apesar de ter certo carisma, usava trajes que a deixavam com aparência “bem mais velha”. Isso fez com que eu achasse impossível acontecer um romance entre ela e John. O tempo todo eu achei que em algum momento - ou no final - ela ia sofrer uma transformação e, assim conquistar o coração de John. Houve transformação. Mas não essa!
Filme bem legal. As partes cômicas ficam por conta das coisas que Doris faz para poder estar perto de John. Uma delas, ir à um show da banda preferida dele. Vale a pena conferir!

domingo, 26 de maio de 2019

Deus agindo através da minha mãe


Estou impressionada! Mais uma vez o Senhor agiu através da minha mãe, me dando o que eu estava precisando (querendo). E em pouco tempo... Afinal, tem dois que eu desabafei minha frustração pela falta de dinheiro. Principalmente porque agora que vou viajar, estou sem reserva para curtir à vontade. Teria que pedir para o Zé se quisesse comprar um “mimo” para alguém. E ele já está pagando tudo (passagens, hotel) e vai pagar o que vamos consumir lá. Por isso achei injusto (talvez vergonhoso... afinal trabalho) pedir dinheiro a ele.

Recebi essa bênção ontem, quando fui à casa da minha mãe. Depois de um cafezinho eu e ela fomos para o quarto para ela fazer um conserto em uma bermuda da mãe da Caroline.

Quando terminou ela perguntou sobre a viagem. E enquanto eu falava ela pegou R$ 450,00 e me deu. Disse que é para eu gastar na viagem. Eu fiquei de boca aberta. Ela ganha um salário mínimo de aposentadoria. Como pode o dinheiro dela render a ponto de me dar um pouco? Lógico que a princípio eu não quis aceitar. Mas ela me convenceu com argumentos não justificáveis, mas que, para não chatear ela, aceitei.

Muitos sentimentos se misturaram naquele momento.  Senti muito orgulho de ver que minha mãe faz tanto com tão pouco. Envergonhada porque eu deveria dar dinheiro a ela, não o contrário.

Mas, acima de tudo, fiquei muito emocionada porque senti que, mais uma vez, o Senhor me ouviu e enviou um anjo (neste caso minha mãe) em meu auxílio.

Muito obrigada minha mãe! Muito obrigada meu Deus!!

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Saber agradecer

Eu ando um pouco chateada. Eu trabalho. Trabalho. Trabalho. E não me sobra dinheiro.
Não que eu estou deixando de comer algo que tenho vontade. Não que eu esteja querendo (ou precisando) comprar alguma coisa e não estou podendo. Também não é isso. Só fico triste e chateada porque não tenho uma reserva. Quando eu penso que vou juntar um dinheiro, não consigo chegar a mais de mil reais. E quando junto, não dura muito, porque sempre aparece imprevistos e a reserva já era!
Mas, para minha surpresa, na lição de casa de hoje, a palavra foi essa: "Mas disseram eles, nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes. Trazei-mos, disse-lhes ele. Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu abençoou-os". Mt 14:17

Sabe a conclusão que eu cheguei? Ou o que eu entendi da sua palavra? Que tenho que entregar meu salário para que o Senhor o abençoe. Que tenho quer ser mais agradecida. Que só assim, ele se multiplicará.

Allan Kardec

Data de lançamento: 16 de maio de 2019 (1h 50min)
Direção: Wagner de Assis
Elenco: Leonardo Medeiros, Guilherme Piva, Genézio de Barros
Gêneros: Biografia, Drama
Nacionalidade: Brasil
Sinopse: A jornada de Allan Kardec (Leonardo Medeiros), nascido Hypolite Leon Denizard Rivail, desde quando trabalhava como educador em Paris até iniciar seu processo de codificação do espiritismo ao lado de sua esposa Amélie-Gabrielle Boudet (Sandra Corveloni).



Ontem, após o Zé me pegar na cabeleireira, fomos no cinema do shopping Prado Boulevard assistir o filme acima. O Zé tinha falado de manhã que queria assistir. Pegamos a sessão das 19h20.
O que escrevo abaixo eu extrai grande parte desse site.
Com direção de Wagner de Assis a produção é baseada no livro “Kardec – a biografia”, de Marcel Souto Maior. A obra acompanha a vida do francês desde o período em que atuava como educador até o momento em que se torna o “pai do espiritismo”.
 Parte das filmagens foi feita em Paris, em maio, e outras foram rodadas no Rio de Janeiro, em locações que recriam o ambiente parisiense do século 19. O Palácio do Itamaraty, no centro do Rio, virou a Academia de Ciências de Paris. Cenas foram rodadas também em outros lugares com arquitetura semelhante a francesa:
- Centro Cultural da Justiça Eleitoral
- Theatro Municipal
- Teatro Municipal de Niterói
- Fortaleza de Santa Cruz
- Instituto de Filosofia e Ciência Social
- Rua do Rosário
Montar os sets em Paris foi um grande desafio para o diretor. Ele disse: “Conseguir fazer um filme de época, em uma época que não existe mais, nem em Paris, foi uma experiência desafiadora. Nos anos em que Kardec viveu os prédios eram velhos, tinha esgoto nas ruas, muito diferente. O universo desse filme é complexo, fora todo o contexto de interpretação”.

O filme não deixou nada a desejar quanto a fotografia. Perfeita! Realmente as ruas eram bem sujas - escuras. Uma época de tempos difíceis, pois tinha muita gente jogada pelas ruas.  Eu gostei bastante da fotografia. As carruagens. O figurino, principalmente o feminino. Adoro aqueles vestidos longos e rodados. Achei bem interessante a história de Kardec. Ele não tinha mediunidade. Na verdade ele ficou um pouco cético quanto a existência de espíritos. Precisou ir em uma sessão, onde as médiuns receberam um espírito que escreveu cartas, e nelas pedia ao professor que ajudasse a divulgar a existência dos espíritos. Ele aceitou o desafio, mesmo sabendo que ia passar por duras provações. E o resultado é o que vemos hoje...