Semana passada nós terminamos de
assistir “The Crown”, que é uma série de TV anglo-americana criada e escrita
por Peter Morgan para a Netflix. A série é uma história biográfica sobre a
família real do Reino Unido. Por enquanto foi feita só uma temporada, com 10 episódios.
Apesar de não acrescentar muito. Serviu para conhecer um pouco sobre a história
da rainha da Inglaterra, seu marido, o pai, a mãe, a irmã, o tio, e outros
personagens, também muito importantes para a história.
Os episódios seguem uma ordem cronológica, mas
não são sequenciais. Ou seja, o que vimos em um não continua no seguinte.
Começamos conhecendo o pai da
rainha. Seu reinado até sua morte. Depois a rainha assumindo o cargo. A
aventura amorosa da irmã – princesa Margaret.
Conhecemos também o primeiro
ministro Winston Churchill. E a influência que ele tinha sobre o rei e depois
sobre a rainha.
Aliás, ali também, percebemos que
quem manda mesmo é o pessoal do parlamento. Um querendo derrubar o outro. Na
verdade, do começo o fim da temporada, vemos claramente que ninguém queria o
Churchill no comando da nação, mas ele era muito esperto, e sabia se safar das “ciladas”
dos inimigos.
A rainha também é bastante
esperta. Ela sabe ouvir. E pensa muito antes de falar. No início, achavam que
ela não tinha competência para governar o país. Mas com garra e determinação
ela “calou” a boca de todos.
Na vida pessoal, percebemos que
ela não é muito feliz. O marido, apesar de ser um bom pai, se mostra bastante
distante dela. Um pouco por se sentir inferior. Outra por eles terem pouco
momento a sós.
Bom, não vou fechar meus olhos e
ignorar que o que vemos ali é que existe muito luxo. Muita gente não fazendo
nada e gastando. E difícil acreditar no quanto eles são admirados – quase que
idolatrados – pelo povo. Porém, a história mostra que por trás desse luxo,
dessa mordomia, eles também têm obrigações “morais” que devem manter para não
perderem o trono. E com isso... A vida boa!
Adorei os atores. Apesar de não
conhecer nenhum deles. Ou melhor, só reconhecer um. Lembrei-me do Churchill, do
filme Footloose. A atriz que protagonizou a rainha, excelente. Conseguiu
transmitir a responsabilidade, as renúncias que uma rainha deve fazer para
manter a ordem, ou as regras políticas a que foi imposta.
Em alguns momentos, um ou outro
deixava claro que o cargo “pesava” na vida pessoal. Por não poderem ser pessoas
normais, e poder fazer o que “todo” mundo faz. Mas, eu não acredito que eles
gostariam de ter que trabalhar para pagar as contas e muitas vezes não ter
dinheiro – nem tempo – para diversão. Afinal, esse é o mundo da maioria.
Eu tenho recomendado esse
seriado, até porque acho interessante conhecer um pouco da história de celebridades.
Para ver se eles têm outro lado, e não somente o que conhecemos.
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