Nos tempos atuais, o
conhecimento científico chegou a várias construções que nos levaram a algumas
reflexões éticas sobre o que podemos e não podemos fazer, sobre o que devemos e
não devemos admitir, o que queremos e não queremos aceitar. Mas não é só o tema
da Bioética que vem à tona. É, acima de tudo, a ética em relação ao uso da
Ciência, naquilo que ela inventa e constrói, na possibilidade de que o que por
ela for produzido venha a servir, no sentido positivo de proteção ao conjunto
da humanidade.
François Rabelais, monge beneditino
do século XVI, muito conhecido por ter, na literatura francesa renascentista,
produzido as obras clássicas Gargântua e Pantagruel, dá um conselho valioso: “Ciência
sem consciência não passa de ruína da alma”.
Termo comum na época
renascentista, “ruína da alma” é a perdição, ou seja, o apodrecimento da nossa
capacidade de fazer aquilo que precisa ser feito. Para que não degrademos a
nossa condição de pensador, de escritor, de cientista.
A ética, numa época em que a
ciência nos anima imensamente, não pode ser deixada de lado. Ela é consistência
para a decência.
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