segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fazendo minha filha "pagar mico"

Acho que fiz minha filha pagar mico na rede social. Se bem que podia ter sido pior!
Eu ia escrever para ela, que “estava de mal” (estar de mal pra mim, é ficar um tempo sem conversar). Pensei também em escrever que ela ia apanhar. Porém, só escrevi isso: Você fez outra? Pode parar hein?
E digo mais, da próxima vez, isso se tiver próxima, ela não posta, e nem deixa ninguém postar a foto da “arte” que ela anda fazendo.
Tem hora que se a gente não der um “stop”, essa moçada fica achando que pode tudo! Está certo que o corpo é dela, mas fui eu quem a trouxe ao mundo. Então acho que um “tiquinho” de responsabilidade eu tenho. 
Sei que alguns vão dizer. Nem é pra tanto... Hoje isso é normal. Pode até ser! Mas pôxa vida, vamos devagar. Deixa eu me acostumar.
Tudo isso por causa de uma tatuagem. Uma não. Duas. A Letícia fez a primeira (que eu achava ingenuamente que seria a única), no dia 12 de Agosto. Claro que foi contra a  minha vontade. Dias antes, ela perguntou se eu deixava. Eu citei várias razões, motivos, para tentar convence-la de não fazer. Mas já viu. Ela já tem 19 anos. E contou com o apoio do pai e dos irmãos. Eu fui minoria. 
Pois é... Nem dois meses se passaram. Então, eis que em um belo dia (deixou de ser a hora que vi), da semana passada ao acessar meu facebook, logo na página inicial vejo uma foto de uma tatuagem, com várias curtidas e alguns comentários. Era um desenho na batata da perna... Da minha filha. Ah, não deu outra. Fui logo escrevendo o que mencionei acima. Sei que depois disso... Ninguém mais curtiu. Ninguém mais comentou. E a Letícia... Nem se manisfestou.


P.S. Quem postou a foto no mural da Letícia foi a tatuadora. Quis fazer merchandising, dançou.

Será que estou ficando quadrada?

Eu devo estar ficando quadrada mesmo. Ou sempre fui. Sei lá!

Como diz a minha irmã Silvana... Estou indignada. Com o quê? ... Cenas que vi no filme "o voo". E não foi ontem que assisti. Isso já tem umas 2 semanas, porém não esqueço. Quem sabe desabafando melhora minha indignação. E o filme já começa assim... seios à mostra, seguido do corpo nu de uma das atrizes. Até aí, dá pra passar. Agora ter que ver cenas dos atores se drogando, via oral e mesmo injetando... Isso é inaceitável. E mostrar que se cura uma bebedeira, cheirando cocaína... Isso é o quê?
O filme é muito bom. Adoro o Denzel Washington, mas sinceramente... Não esperava que ele fizesse um filme com cenas assim. Olha o exemplo!!!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

No Guarujá com o Zé e filhos

Faz tempo que a Letícia vinha cantando a gente para irmos para a praia. Então, aproveitamos que o Danilo está de férias, e ela está desempregada e resolvemos ir curtir um fim de semana no litoral. Tentamos combinar com o pessoal da família, mas não deu certo. O Sergio e família e a Adriana e o Henrique tinham descido na semana anterior.
O Danilo iria voltar a trabalhar no dia 24, então só nos restou o Sábado dia 21. O Zé conversou com o Danilo e decidiram que o Guarujá era uma boa “pedida”.
Combinamos de todos dormirem no apartamento da Vila União, assim a gente já saía de um lugar só. E assim fizemos. Quer dizer... Acho que só o Zé e eu dormimos.rss
Acordamos no Sábado +/- 7h e pegamos a estrada. O sol já brilhava no céu. A estrada estava tranquila. Paramos no posto para tomar um café e seguimos viagem. Chegamos no Guarujá quase 11h. O Zé parou em um hotel que ele tinha marcado no guia quatro rodas para ver se tinha vaga... Lotado. Ali mesmo - no hotel, ele conseguiu indicação de um outro hotel que poderia ter vaga. Fomos direto pra lá. O Zé desceu, e daqui a pouco voltou todo animado. Tinha conseguido dois quartos. E melhor ainda, ele tinha gostado do hotel! Ele e a Letícia preencheram o cadastro na recepção e fomos conhecer nossos aposentos. Combinamos de nos encontrar na recepção antes de ir para a praia. Menos de meia hora e lá estávamos nós... Sentadinhos - debaixo de um guarda sol. Quanta mordomia.rss
O dia estava lindo. Céu azul, com um sol brilhando, sorrindo pra gente! Caminhamos pela praia, brincamos na água, comemos, bebemos, eu até cochilei um pouquinho.rss
No final da tarde, quando já estávamos cansados, resolvemos ir para o hotel, para desfrutar um pouco a piscina e outros atrativos que ela possuía. Chegamos e fomos direto para a piscina. A água estava uma delícia (temperatura ambiente) e a piscina não era funda, melhor ainda! Eu e o Zé fomos um pouquinho na sauna. Ficamos lá menos de 2 minutos. Foi só para conhecer mesmo.rss Voltamos para a piscina e ficamos ali, por um tempo. Resolvemos ir tomar banho para sair para passear e jantar... A fome Já estava batendo.
À noite saímos de carro, pois estava fazendo frio e a gente não tinha muita noção se os bares, restaurantes estavam próximos. E eles não estavam!
Passamos pela avenida principal. O Danilo mostrou onde ele tinha ficado quando foi com o amigo. Depois de deixar o carro, fomos passear em um pavilhão, onde estava acontecendo uma feirinha. Depois o Zé e eu fomos ao aquário. O Danilo e a Letícia não quiseram entrar porque a entrada custava 30 reais. Não insisti, não sabia se eles iam gostar. Eu não estava muito disposta. O Zé que estava mais animado. Não me arrependi. Vi de tudo nesse aquário. Uns peixes enormes, dava até medo de ficar perto do vidro para posar pra foto. A única coisa que não gostamos muito foi dos pinguins. Eles pareciam tristes.
Saindo do aquário fomos jantar. Escolhemos um restaurante que tinha COMIDA! Pedimos dois filé a parmeggiana. Gente aquilo estava bom demais. Ou a fome que estava grande.rss  Hummm ... Só de lembrar dá água na boca.
Depois de comer fomos dar uma caminhada no calçadão. Voltamos para o hotel para dormir um pouquinho porque no outro dia, tinha mais.
Infelizmente acordamos no Domingo com o barulhinho de chuva. Descemos para chamar o Danilo e a Letícia para tomar café. Eles já tinham acordado e até já tinham ido à praia – tirar umas fotos. Levei-os ao salão para tomar café. Fiquei olhando a carinha deles vendo tudo aquilo.rss Tinha frutas, suco, pão, doces, etc. Eles comeram pão e tomaram leite com café. Parecem a mãe.kkkkk
Após o café, até arriscamos ir até a praia ver como estava por lá. A neblina tomava conta das ruas, do calçadão e com isso fazia um pouco de frio.
Ficamos chateados. Nunca dá pra gente fazer um programa desses e quando consegue... Chove!
Pelo menos aproveitamos bastante o Sábado. Vendo que não dava pra fazer mais nada ali, o Zé então sugeriu irmos embora e dar uma passada em São Paulo, pois estava acontecendo um evento de música... E foi o que fizemos.
Fiquei muito feliz em poder passar um fim de semana com meus filhos. Fiquei muito feliz em estar com eles na praia, em um hotel. Vendo os curtirem o que é bom. Espero podermos fazer mais passeios como esse. Quem sabe nas próximas férias do Danilo. Quem sabe no próximo o Bruno também não esteja com a gente. Quem sabe!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Rei Leão


Sábado último, nós fomos assistir ao espetáculo musical O Rei Leão. Mais um passeio pela Trondi Turismo, que a meu ver, só a viagem já é um espetáculo. Além da pontualidade, comodidade, tranqüilidade, o serviço de bordo é maravilhoso. Só de lembrar dos lanchinhos... Fico com água na boca... Deliciosos.
Saímos de Campinas às 14hs, como combinado. Chegamos no Teatro um pouco adiantados, ainda eram 16hs. Tínhamos meia hora antes do início do espetáculo. Sendo assim, tivemos tempo de passear no saguão do teatro, fazer compras, ir ao banheiro e quem quis, comprou pipoca, refrigerante e outros aperitivos. Eu e o Zé optamos por não beber e comer nada. Quem sabe no intervalo.
Ao entrar no teatro recebemos um livretinho com detalhes do espetáculo: Números Musicais, Elenco, Equipe Criativa, Orquestra, etc. Na hora dei só uma espiadinha. Ele tem também uma breve descrição de cada membro do elenco, dos coadjuvantes e da equipe criativa. Muito interessante, poupa nosso tempo de sair procurando na internet, uma vez que depois de ver o espetáculo, é impossível não querer saber de cada um deles. Ainda estou folheando.rss
Bom, por dentro o teatro é muito bonito e grande, apesar de não parecer. Ele é maior que o teatro de Paulínia. Tem capacidade para 1530 pessoas enquanto que o de Paulínia tem capacidade para 1300 pessoas. Nossos lugares eram na fileira “H”, visibilidade ótima. A Roberta da Trondi sempre compra os melhores lugares. Nem com isso precisamos nos preocupar.
O teatro estava lotado. Tinha muitas crianças. No começo achei que não seria legal para elas,.Pensei que elas poderiam ficar com medo. Porém, no decorrer da peça percebi que elas curtiram muito.
E foi assim... Mal o espetáculo começou e já fiquei emocionada. Rafiki no palco começa a falar (quase gritar) em “dialeto africano”. Em cada uma das laterais, lá no alto (nos camarotes) mais dois atores (em pé na cadeira) começam a responder. E começam a surgir atores (com suas vestes representando os animais) descendo pelos corredores laterais. Tinha também atores no meio da platéia, em todos os setores, até lá no fundo. Só se ouvia aquela barulheira de sons, que foi se transformando na primeira canção “Circle of Life”. A emoção foi tanta que até chorei.rss  Juntou tudo... As batidas dos tambores, a canção, a interpretação dos atores. E foi o espetáculo inteiro assim... Eu sorria, chorava, cantava. Ao término de cada cena os aplausos eram inevitáveis. Foi tudo muito contagiante, muito emocionante. Após o 1º ato, uma pausa de 15 minutos. Saímos para tomar um café, ir ao banheiro e retornamos.
Novamente atores espalhados no meio da platéia, soltando gritos, cantando. As batidas dos tambores, e muito mais emoção.
Mufasa, Simba criança e Simba adulto, Nala criança e Nala adulta, Scar, Zazu, Rafiki, Pumba e Timão e até mesmo as hienas foram brilhantes. Eu assistia o espetáculo e relembrava cada cena do filme. A interpretação dos atores, o figurino, tudo realmente glorioso.
Durante todo o espetáculo, ao final de cada cena, os atores eram sempre muito aplaudidos. Muitos assovios e gritos de “Bravo Bravo”.
Ao término muitos, muitos aplausos. E muitas, muitas lágrimas.
Um espetáculo imperdível! 



Um pouco mais sobre o musical aqui.

Conhecendo um pouco a história do Cine-Teatro Paramount e Teatro Brigadeiro (atual Teatro Renault) aqui

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Partilha

Como faz quando começa a chegar o final de semana, o Zé procurou na internet as dicas de lazer e cultura. De toda a programação nos interessamos pela peça "A Partilha", veja abaixo:


A Partilha
Miguel Falabella dirige peça com grande elenco

A peça, cuja estreia aconteceu há 20 anos, se tornou um clássico contemporâneo que já foi montado em mais de 12 países. A montagem original permaneceu em cartaz por seis anos e foi vista por mais de um milhão de espectadores. A trama conta a história de quatro irmãs que se reencontram no velório da mãe e repassam suas próprias histórias a partir do fatídico acontecimento.
A tijucana Selma (Patricya Travassos) é a irmã mais conservadora e vive um casamento tedioso com um militar; Regina (Elizangela) é liberada, esotérica e tem uma visão "alto astral" da vida; Lúcia (Arlete Salles) abandonou um casamento convencional e o filho para viver um grande amor em Paris; e Laura (Alessandra Maestrini), a caçula, revela-se uma intelectual sisuda e surpreende as irmãs com suas atitudes, sobretudo quando se assume homossexual. As quatro mergulham no passado e deixam vir à tona as diferenças e afetos em uma jornada emocionante, repleta de humor e ironia. 

Mais sobre a peça, aqui.


Teatro Castro Mendes, Sábado, 31 de Agosto. Chegamos um pouco adiantados, para a sessão das 21:30h. Acho que já comentei que não gosto muito da localização desse teatro. Os estacionamentos "tiram o couro" de quem vai ao teatro. Outra opção é deixar o carro na rua, mas é arriscado, pois a região não é um pouco sinistra.rs Enfim, por precaução o Zé colocou o carro no estacionamento.  Eu estava um pouco ansiosa para ver essa peça. Nem tanto pela história e sim por poder conhecer atrizes que eu admiro tanto. A peça começou com um pouco de atraso, acho que devido à apresentação anterior. Quando as cortinas se abriram, no palco um “suposto” caixão e uma mulher. Não reconheci que era a Patricya Travassos. Mas foi só ela pronunciar as primeiras palavras e já falei para o Zé: _ É a Patricya. A voz dela é singular. E assim foi chegando, uma a uma... Elizangela, Arlete, Alessandra... Meus olhos brilhavam ao vê-las entrando em cena.
A Patricya, apesar de fazer o papel de uma mulher amarga, rancorosa... Fez-nos rir em diversas ocasiões. E o figurino dela? Típico de mulher conservadora, séria, triste!
A Elizangela, linda e exuberante, como sempre. Sempre de bom humor. Gostei das blusas dela, esvoaçantes, lindas. Ela trocou várias vezes o figurino.
E a Arlete, puxa vida, acabei de ver... A mulher tem 71 anos!! Ela é um espetáculo, bonita, talentosa, engraçada e conservadona. Como dizem os mais velhos: benzadeus!!
De todas só não conheço a Alessandra Maestrini. Jovem, bonita, tem uma voz forte, muito talentosa. Seu trejeito não nega que ela, não é ela!
Bom, o enredo representa o que acontece com muitas famílias (ricas), quando chega a hora de dividir os bens. Elas brigavam por quase tudo. Vende ou não vende. E assim foram se desfazendo de tudo. Menos o joguinho (xícaras e bule) do toddynho. Elas não abriam mão dele.rss O Zé disse que existiu mesmo esse jogo. Segundo ele foi uma promoção do Achocolatado Toddy. Eu não sei.

Final da peça, muitos aplausos e emoção, ao ver tanto talento junto! Mulheres brilhantes, fantásticas. 

P.S. Esse “suposto”, porque o caixão se transforma no sofá da sala. Muito engraçado.