Ontem eu fui na minha mãe e começamos a relembrar da formatura minha e da Silvana, nos Patrulheiros.
Foi no SESI em Maio de 1981.
E nesse dia, fizemos uma apresentação de dança, ao som da música abaixo.
"Não importa o que você escreva, colocar palavras no papel é uma forma de terapia que não custa um centavo." Diana Raab
domingo, 27 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Praia de Pitangueiras - Guarujá
Para aproveitar o último fim de semana de férias do
Danilo, descemos para a praia. Depois do ocorrido no ano passado, preferimos
ficar na praia de Pitangueiras.
Como estávamos em cinco, fomos no carro da Adriana.
Saímos de Campinas passava das 7 horas. Fizemos uma
paradinha para tomar café. E pegamos congestionamento. Parece que todo mundo
resolveu descer. Também... Com o calor que fez durante a semana!
Quase cinco horas depois, finalmente chegamos. Como
não reservamos nada, começamos a procurar onde ficar.
Primeiro passamos no Hotel Guarumar. Já de cara não
gostei da piscina. Fica ao lado da entrada. Ou seja, todo mundo que entra no
hotel enxerga quem está nela. O recepcionista disse que tinha um quarto para
cinco pessoas por 550 reais. Achei muito caro. O Zé não. Em todo caso fomos
ver. Não gostamos. Resolvemos ir tentar outras opções.
Em seguida fomos a uma pousada – que eu esqueci o
nome. Gostei da recepção. O preço também era legal. Mas não tinha quarto
disponível. Mesmo que tivesse acho que não poderíamos ficar. A recepcionista
disse que só reservam para no mínimo três diárias.
Dali eu e a Dri fomos a pé para o apartamento que
ficamos em 2013, que fica na Avenida Leomil. Falamos com o porteiro e ele só ia
saber se teria apartamento disponível para alugar após as 14hs. O Zé pegou o
número do telefone dele.
Nossa quarta opção era um apartamento que a Dri
ficou em 2013. Com o Sérgio e Karen. Enquanto o porteiro via se tinha algum
apartamento disponível, o Zé e o Henrique foram à Pousada do Francês – que ficava
quase em frente.
Bom, o porteiro disse que tinha um apartamento que
poderia alugar por 200 reais a diária. Para ficar até o Domingo ficaria 400
reais. Nisso o Zé e o Henrique chegaram dizendo que na pousada do Francês o
preço era assim: 180 o quarto de casal e 240 o quarto de casal + uma cama de
solteiro. Isso para ficar até as 18hs do Domingo.
Fazendo as contas, ficar na pousada nos custaria 20
reais a mais. As compensações de ficar na pousada: tem toalha de banho, lençol
e travesseiros (com fronha), café da manhã e piscina.
Fechamos ficar na pousada. 1ºandar. Quarto 8 Dri e
Henrique. Quarto 9 Zé, eu e Nilo.
Nisso já passava do meio dia. Já estávamos cansados
e com fome. Subimos para o quarto para descarregar as malas e trocar de roupa.
Próximo passo... Almoçar.
Fomos a um boteco-lanchonete bem perto. Comemos um
prato feito, que por sinal estava delicioso. Ou a fome era grande.rss
E finalmente... Praia. Só que... O tempo estava
nublado. Não tinha céu azul. Nem sol. Estava um ventinho frio. Deu para molhar
o pé na água, caminhar, beber uns aperitivos e conversar muuuito.
Resolvemos voltar antes de escurecer para o hotel. À
noite a gente ia passear no calçadão. E com o Danilo mancando, não podíamos
pensar em ter pressa. E assim fizemos. Fomos caminhando até o Shopping. Lá
paramos para comer. Voltamos pela rua paralela a da Praia, pois, a Dri queria
ver biquínis. No fim não encontramos a loja. A noite não estava fria. Pelo
menos não tanto quanto achávamos que estaria. Tinha parado de ventar.
No fim, não era nem 21hs e já estava cada um no seu
quarto. O cansaço bateu e fomos dormir.
Domingo, quando abri os olhos, às sete horas, o Zé
e o Nilo já estavam acordados. O café seria servido das 8hs às 10hs. Subimos
para o último andar (onde o café seria servido), as mulheres estavam terminando
de preparar o balcão. Ainda faltavam uns 10 minutos. Ficamos sentados na beira
da piscina, aguardando.
Até aquele momento tinha sol. Enquanto tomávamos
café, ele foi sumindo, as nuvens foram encobrindo-o.
Mas isso não nos desanimou. Fomos nos trocar,
pegamos os apetrechos - entre eles o cooler, e zarpamos para a praia.
O sol aparecia e sumia. Deu até para entrar na
água. Foi o que fez a Dri, o Henrique, o Danilo. Até eu entrei um pouquinho. O
Zé só ficou na caminhada novamente.
Passamos a maior parte do tempo, sentados...
Conversando. E no bate papo rolou de tudo. Até curso de inglês, onde cada um
passou um pouco do que conhecia – ou estava apendendo. Entre uma conversa e
outra, conseguiram dar fim na cerveja (o que não é uma tarefa difícil para
eles). Comemos porção de pastel e bebemos (acho que foi só o Zé e eu)
saquerinha.
Estava tudo muito bom, para já era hora de “levantar
acampamento”. Voltamos para o hotel. Tomamos banho e arrumamos as malas. Mas,
antes de pegar a estrada resolvemos ir comer, pois, sabíamos que a noite (o
retorno) ia ser loooonga. E foi!rss
Valeu o fim de semana. Mais um
ano que aproveitamos o Danilo - de férias. Dessa vez com menos pessoas. Dessa
vez sem assalto. Só o Danilo que estava dando umas mancadas. rss
Mas foi muito bom! Nem mesmo o
congestionamento da ida e da volta nos incomodou. Pelo menos não a mim. Até
porque fui e voltei assistindo vídeos musicais.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Raia O Musical 30
E ontem foi dia de teatro. Mais
um musical no Teatro Net - o mesmo que assistimos Chaplin. Este teatro fica no
5º piso, do Shopping Olímpia. Dessa vez fomos assistir “Raia o musical 30”.
Os ingressos o Zé trocou por
pontos do Petrobrás Premmia. Excelente troca.
Saímos de casa por volta das
15hs. Chegamos eram (+/-)16hs30min. Subimos para ver se já entregariam os
ingressos, mas não. A bilheteria só iria abrir às 17hs. O jeito foi passear
pelo shopping. Que chato isso.rss
Passeamos um pouco, em todos os
pisos. Subimos novamente para pegar os ingressos e descemos para tomar um café.
Só para constar... Os elevadores de lá são de vidro - com vista para a rua.
Adorei!
Chegando no hall de entrada do
teatro, o Zé foi pegar a pipoca e eu fui ao banheiro. Depois fomos procurar os
nossos assentos, que eram na fileira K, assentos 18 e 20. Acreditem ou não, no
Chaplin ficamos na mesma fileira, só que do lado esquerdo. Ou seja, por não ter
pagado nada pelo ingresso e com direito a pipoca grátis, vê-se que compensa
fazer cadastro no Petrobras Premmia.
Quanto ao espetáculo. UM
VERDADEIRO ESPETÁCULO!! Começou um pouco atrasado. Mas a espera compensou,
pois, foi mais de uma hora e meia de muita música e dança. Claudia Raia como
sempre... Exuberante. A peça retratou os 30 anos de carreira de Claudia Raia.
Ela nos conta de uma forma bem humorada que aos 07 anos já fazia drama para
conseguir o que queria. Contou que aos 15/16 anos foi para Buenos Aires.
Claudia relembrou (representando) personagens como o Tonhão – da TV Pirata. A Tancinha
(quando ela surgiu a plateia vibrou) da novela Sassaricando e os musicais.
No final, em um vestido lindíssimo
ela narra a sua trajetória. Das vaias aos aplausos. Claudia realmente é
maravilhosa. Muito persistente nos seus objetivos. Muito batalhadora e
otimista.
Sendo sincera, eu não acho a
Claudia uma mulher linda, mas tudo o mais que ela é a torna uma pessoa linda!
Muito simpática e engraçada também. Dançarina de primeira. Pelo jeito também
uma mãe dedicada.
Além da Claudia e dos dançarinos,
tem também a figura da mãe, da irmã e dos filhos que surgem uma ou outra vez.
Estava uma noite fria – 13 graus.
Mas dentro do Shopping, nem deu para perceber. O Zé se animou, pois, não
demoramos nem uma hora e meia no percurso de casa ao shopping. E olha que é São
Paulo.
Foi tudo perfeito. Queremos
voltar outras vezes.
E quanto ao musical. Nota 10!!
Quem puder ir, não deve perder a oportunidade. Só uma dica para os homens.
Procurem sentar nas três primeiras fileiras. Nos assentos da beirada (corredor).
Vocês não vão se arrepender.kkk
domingo, 13 de setembro de 2015
Eu e os ônibus 3
Acreditem ou não, por um minuto eu achei que tinha pegado ônibus errado pra voltar pra casa ontem.
Já ia começar a ficar nervosa, quando um outro passageiro perguntou ao motorista onde seria o próximo ponto.
Coitado... Outro perdido.rss
Acho que estou precisando fazer um curso de... "Pegando ônibus certo".
Já ia começar a ficar nervosa, quando um outro passageiro perguntou ao motorista onde seria o próximo ponto.
Coitado... Outro perdido.rss
Acho que estou precisando fazer um curso de... "Pegando ônibus certo".
sábado, 12 de setembro de 2015
Tem atitudes que a gente não esquece
Tem atitudes que fazem a gente crer que ainda tem muita
gente boa nesse mundo, e mais ainda, ver que tem profissional que gosta do que
faz.
Pensei nisso hoje, quando eu estava indo para a casa da
minha sogra e pra variar... Peguei
ônibus errado.
Eu tinha que pegar um ônibus que subisse a Paula Bueno. Se
tivesse pegado certo, o itinerário seria: depois da Anchieta, pegar a Orozimbo
Maia virando à direita. Só que ele virou à esquerda. Levantei-me depressa e
perguntei ao motorista se o ônibus não subia a Paula Bueno. Ele falou que não.
Então pedi para ele parar no próximo ponto.
Nesse momento já comecei a pensar como faria para conseguir
chegar a tempo na minha sogra. Tinha menos de 20 minutos. Iria a pé, correndo,
ou pegaria um táxi?
Fiquei em pé na porta do meio. Foi então que o motorista
falou: moça eu vou abrir a outra porta. Desce e pega outro ônibus. Agradeci e
corri para a porta dos fundos.
Desci e em menos de 2 minutos estava pegando o ônibus certo.
Graças a boa vontade daquele motorista eu consegui chegar no
horário. Acredito que ele não tem noção do quanto a sua atitude foi importante.
Para mim, foi. E muito!
Zé cantando desde bebê
Acho que descobri desde quando começou o dom musical do Zé.
Hoje eu fiquei o dia inteiro com a mãe dele, então tivemos muito tempo para conversar.
Entre tantas histórias que ela contou, das irmãs, dos pais... Ela contou essa do Zé.
Ela disse que quando ele tinha dois anos, cantava a música Marcolino xxx. Nisso ela começou a cantar e perguntou se eu lembrava. Na verdade eu não conheço.
Ela disse que ele cantava tão bem que tinha até fã. Contou que tinha a irmã de uma cunhada que estava muito doente. Ela sabia que ele cantava, então pediu para levarem ele na casa dela e queria que ele cantasse para ela ouvir.
A D.Odete disse que ficou tensa, afinal criança faz alguma coisa - tipo cantar, quando ela quer, e não porque querem.
Ela disse que foi com ele na casa dessa mulher. Lá tinham alguns brinquedos colocados estrategicamente para distrair o Zé. Quando ela pediu para ele cantar, ele falou que não. Então ela falou que se ele cantasse, ganharia um presente. E então ele começou a cantar. E cantou a música inteirinha.
Ouvindo a D.Odete contando essa história, eu fiquei imaginando a cena. E pensei. Ah, desde pequeno ele já era bom nisso! Desde pequeno já crescia nele esse dom pela música.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Há vida após o luto - Perdas & Luto
" Há vida após o luto" - palavras de esperança para
quem perdeu um ente querido
Gustavo Wayand Medella, OFM - Editora Santuário
– 103 páginas
"Perdas & Luto" - como encontrar serenidade
nas grandes provações da vida
Granger E.Westberg - Editora Vozes – 63 páginas
***
Enfim terminei de ler os dois
livros acima. Fiquei quase um mês com eles. Não que tenha demorado a ler. A
demora foi para dar o primeiro passo. Abrir a primeira página.
O Bruno pegou os dois na loja
onde trabalha. Ele leu rapidinho. Uma porque precisava. Outra porque queria ver
(antes) se a leitura era apropriada para mim.
Como a principio eu não aceitei a
ideia da partida do meu pai, para mim, ler livros sobre luto, iria me fazer
enfrentar a dura realidade. Uma realidade que eu não estava preparada. Por isso
adiei.
Mas foi muito bom lê-los. Encontrei
o que não procurava. Porém, o que precisava. Primeiro li o livro “Perdas &
Luto”. Nele o autor aborda os estágios que passamos quando perdemos algo ou
alguém. Ele nos apresentou e definiu 10 estágios. Isso não quer dizer que
passamos por todos, ou mesmo que seguimos a sequência por ele colocada. Mas,
por um deles, com certeza passamos. Foi então que compreendi, que a minha
atitude relatada no terceiro parágrafo, se enquadrava em um desses estágios.
Já no outro livro “Há vida após o
luto”, o autor aborda de maneira suave, como devemos encarar a morte de um ente
querido. Usei o termo suave porque ele utiliza em cada tópico, um trecho de
música, de um poema, de um versículo da bíblia, ou mesmo frases de
celebridades. E, através desses trechos o autor aconselha-nos. E o conselho que
mais se repete, é o de que devemos continuar a viver (depois de uma grande
perda), e devemos fazer isso da melhor maneira possível. Parei por um momento
no tópico 30, onde o autor relata alguns sintomas que podemos vir a sentir após
uma perda. Quando li, eu me reconheci. É bem o que venho sentindo ultimamente.
Eu recomendo a leitura dos dois
livros. São rapidinhos para ler. São bastante esclarecedores. Com certeza ajudam,
e muito nesse processo, pois, através deles podemos entender algumas reações ou
sintomas que passamos, e que por ignorância achamos que é bobeira ou frescura. Só
que não é. Nosso corpo reage de forma que muitas vezes, nós não queremos. São
reações ou sintomas naturais. Fazem parte do processo do luto. O importante é
conseguir passar por eles.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Para Sempre Alice - Still Alice
Filme: Para
Sempre Alice (Still Alice)
Lançamento: 12 de março de 2015 (1h39min)
Direção:
Richard
Glatzer, Wash Westmoreland
Gênero:
Drama
Nacionalidade: EUA, França
Sinopse:
A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística.
Aos poucos, ela começa a esquecer de certas palavras e se perder pelas ruas de
Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força
de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwin)
fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-226823/
***
Feriado. Nada pra fazer. Tempinho
chuvoso, propício para ver um filme. E foi isso que fizemos.
Bom, já faz um tempinho que a
gente queria assistir “Para Sempre Alice”. Porém, apesar de o mesmo estar a um
tempo no Netflix, ficamos enrolando.
Ficamos nos preparando
psicologicamente para assistir, pois, sabíamos que seria triste, senão um pouco
depressivo. Até porque tivemos casos na família e conhecemos pessoas que sofrem
com essa doença. Duas já se foram. O tio Zé – tio do Zé. A Helena – irmã da tia
Nice. E conhecemos a tia Nata de Monte Verde. Vemos o quanto essa doença judia,
principalmente dos parentes mais próximos.
O filme é bastante realista.
Muito impactante. No início vemos um pouco do cotidiano de Alice. Seu trabalho.
Sua família. Tudo perfeito! E então ela começa a esquecer de palavras e por fim
acaba se perdendo. É quando Alice decide procurar um neurologista. Após vários
testes e exames, é diagnosticado que a mesma tem um tipo de Alzheimer raro. Por
ser precoce (ela está com 50 anos) e por ser genético. Após o diagnóstico, ela
fala com os filhos que também fazem exames para ver se são portadores da
doença.
Alice conta com a ajuda do
celular, onde ela anota perguntas e diariamente as responde. Com o tempo ela
não consegue mais responder as perguntas.
Essas três cenas que me tocaram
profundamente. A primeira é quando Alice está correndo no parque e se perde.
A segunda é a gravação que ela
faz para si mesma. Nesta gravação ela deixa instruções do que fazer quando não
estiver mais conseguindo responder às perguntas do celular.
A terceira é quando antes de
caminhar com o marido, ela resolve ir ao banheiro. Só que ela não encontra o
banheiro. E o que vimos em seguida é deprimente.
Já sabíamos o que esperar do
filme. Apesar de sabermos aonde está doença leva seu portador, mesmo assim
ficamos envolvidos. Tocados.
A atriz foi excepcional, tanto
que levou o Oscar de melhor atriz. Merecido!
Final do filme, aquele momento
reflexão, que nos leva a pensar (e muito) sobre a vida. Realmente não somos
nada quando, somos acometidos por uma doença.
Enfim o que resta ao doente?... Acredito
que, contar com a paciência, compreensão, carinho, dedicação e principalmente o
amor da família, que deve ser incondicional, afinal, o mesmo termina não
reconhecendo mais as pessoas que o rodeiam.
domingo, 6 de setembro de 2015
Rio de Janeiro
No Sábado, dia 29 de Agosto, eu fui para o Rio de
Janeiro. Não foi de carro, nem de avião. Foi de ônibus... Excursão! O último passeio que fiz de excursão foi para
Campos do Jordão, em Agosto de 2011.
Eu já fui ao Rio de Janeiro antes. Em 2012, com o Zé,
e de avião. Não tivemos sorte, pois choveu o tempo todo. Sendo assim, não fomos
ver o Cristo, nem o Pão de Açucar. Fui lá dormir.rss
Sobre essa excursão, ouvi a Eliane e Silvana
comentando. Foi no dia dos pais – na casa da minha mãe. Quando soube que era de
excursão fiquei animada, e pedi para a Eliane ver se tinha mais lugar. Durante
a semana ela me avisou que tinha mais lugar, então eu pedi para reservar um
para mim.
Então fomos... Eu, a Silvana, a Eliane, a Sueli – tia
do Gabriel, a Meiri e o Matheus – noivo dela. A Meiri é amiga da Eliane.
Professora de Pilates.
O ônibus saiu do Bairro Vila Padre Anchieta, e passou
para nos pegar em frente ao Hotel Ibis. Saímos às 00:05hs. O ônibus da
Transbrasil – semi-leito. Ficamos no andar superior. Como estava muito frio,
fiquei feliz quando vi que tinha uma cobertinha (daquelas de avião) e um micro
travesseiro em cada poltrona. Eu peguei a poltrona 14 - janela. A Silvana ficou
com a poltrona 13.
Passamos um pouco de frio, mas deu para dormir um
pouco. Chegamos no Rio as 7 horas. Até chegar na praia de Copacabana já era
quase 7 e meia. Muitas obras na cidade.
Descemos do ônibus e já fomos direto comprar o
ingresso para ir ao Corcovado. Ficamos 10 minutos esperando a bilheteria abrir.
Estávamos bastante animados. O tempo estava nos
ajudando. Apesar de ter chovido no dia anterior, não tinha previsão de chuva
para o Sábado. O céu tinha algumas nuvens, mas estavam se dissipando. No sol
estava quente. Na sombra a gente sentia muito frio. E assim foi o dia inteiro.
Conhecemos o Cristo, que é lindíssimo. Fiquei
encantada, emocionada de ver tamanha beleza. Foi um barato. A gente olhava para
ele, e com as nuvens brancas se mexendo atrás, a impressão que tínhamos era que
ele estava se movendo. Uma imagem indescritível!! Sem falar que a visão que
temos lá de cima é fantástica.
Depois do Cristo pegamos a van de volta para
Copacabana. Ali chegando fomos pegar o ônibus que nos levaria até o Pão de
Açucar.
No Pão de Açucar, a princípio ficamos frustrados.
Ficamos no meio do bondinho, então não conseguimos ver nada. Achamos também
muito rápido. Como eu estava achando que ia ter muito medo, não deu tempo nem
de eu me tocar que estava subindo.rss
Depois eu fiquei inconformada, pois lá de baixo eu
via que ele iria até o topo e paramos no meio. Como assim? Não vamos até lá em
cima?
Sabe o que é? Ninguém nos avisou que tínhamos que
pegar outro bondinho para chegar ao topo. Depois de rodarmos ali na primeira
parada, fomos nos trocar e descobrindo que tinha outro bondinho até o topo
fomos pegá-lo.
Como já estávamos espertas, ao entrar corremos para
os cantos. E assim pudemos ver a paisagem.
Vimos o que tínhamos que ver e partimos pegar o
ônibus de volta à Copacabana. A gente estava meio ansiosa para ir para a praia.
Eu não sei por que. Afinal eu não curto água de mar e sol.
Por volta das 14hs já estávamos na praia. Pagamos os
10 reais (e tinha que ser adiantado) da locação do guarda-sol e nos ajeitamos
na areia.
Primeiro esperamos a Meiri e o Matheus irem comer. Depois,
quando eles voltaram fomos comer. Preferimos comer lanche no Bob’s.
Ninguém entrou na água, pois estava imprópria. Agora
não sei se é porque o mar estava bravo. Ou se era porque estava poluído. Enfim,
ficamos mais um pouco na areia, depois fomos caminhar pelo calçadão que estranhei... Estava pouco movimentado, apesar dos eventos do dia seguinte - a XIX
Meia Maratona Internacional do Rio 2015 e da semana seguinte - o torneio de vôlei de praia. E por ali ficamos... Passeando no calçadão e atravessando a rua o tempo todo.rss Passeamos na feirinha e ao anoitecer, já cansados ficamos
esperando o ônibus, em frente ao Copacabana Palace.
O ônibus saiu +/- as 20h30min. Estava todo mundo
quebrado. Tanto que na parada, desceu meia dúzia de pessoas. Eu era uma delas.
Chegamos em Campinas passava das três e meia da
madrugada.
Quando eu entrei em casa, não sabia o que fazia
primeiro. Tomava banho. Bebia leite. Ou tomava remédio para dor de cabeça – e corpo.rss
Resumo geral: Foi uma viagem maravilhosa. Para
combinar com a cidade, que realmente é maravilhosa! O pessoal bastante animado.
O tempo que contribuiu para que pudéssemos vislumbrar as paisagens. O único
fato desagradável foi que furtaram a mochila da Silvana. Isso aconteceu quando
fomos comer e deixamos as bolsas na areia, aos cuidados da Meiri e do Matheus.
Em algum momento eles se distraíram e não perceberam a ação do ladrão. Mas dos
males, o menor. A mochila da Silvana é a que tinha objetos de menor valor. Não
precisou nem fazer boletim de ocorrência, pois o documento e cartão do banco
estavam em segurança.
E ainda não foi dessa vez que o carioca desfez a impressão de "má vontade" para com os turistas. Eu acho eles sem paciência, principalmente para explicar como chegar em algum lugar. às vezes, quando explicam, fazem isso errado.
Não foi por acaso que apanhamos para saber qual o ônibus que nos levaria até o Pão de Açucar. E depois para voltar, se estávamos no caminho certo. Motorista e cobradora mal educados.
Mas não são todos mal humorados não. Duas figuras mostraram o outro lado. Um gari muito de bem com a vida e com o seu trabalho, e um motorista de táxi que tem ponto em frente ao Copacabana Palace. Os dois foram muito atenciosos.
Como eu nunca tive “sonho” de ir ao Rio de Janeiro, nem de
conhecer o Cristo e o Pão de Açucar (tanto que não fiquei nem um pouco com
remorso de ter ido em 2012 e não ter podido conhecê-lo), confesso... Fiquei maravilhada com tudo que vi.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Sonhei com meu pai
Essa noite eu tive um sonho. Meu
pai estava nele.
Não me recordo de muita coisa.
Quem eram as pessoas que estavam comigo. Sei que era a minha família.
Nitidamente lembro-me da minha mãe e do meu pai. A gente corria perigo.
Tínhamos que fugir. Que nos esconder.
Meu pai não quis vir com a gente.
E lembro que eu não insisti. Talvez - ou provavelmente porque eu já sabia que
ele não precisava disso. Que ele já não estava entre nós.
Quando acordei fiquei triste. E
com raiva de mim! Perdi a oportunidade de conversar com o meu pai. Eu não devia
não ter me preocupado tanto em me proteger e proteger quem estava comigo. Eu
devia ter me sentado ao seu lado e ficado ali...
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