domingo, 30 de novembro de 2014

Banho de molho "tarê"

Alguém já tomou banho de molho tarê? E pelas costas? Ontem eu fui premiada. E estava no Shopping. E isso aconteceu minutos antes de entrar no teatro para assistir uma peça.
Eu estava sentada na praça de alimentação, esperando o Zé chegar com o nosso lanche. Conversava com a minha Dinda. De repente ouvi um barulho e senti que algo líquido – e frio – atingiu minha blusa, calça, bolsa. Sobrou até para o cabelo. Esse foi o pior!
Olhei para trás vi uma garrafa de água caída sobre a mesa. Ao cair ela atingiu a vasilha de molho tarê. E ele espirrou todinho em mim. A mulher ficou com os olhos arregalados, pedindo mil desculpas. Nós pegamos os guardanapos que tinha na mesa e começamos a me limpar.  
Nisso o Zé chegou com o lanche. Eu pedi para elas irem me limpando enquanto eu comia. Tinha que comer rápido, pois, dentro de 15 minutos começava a peça.
Eu ria para não chorar. Olhava para os lados e via as pessoas das outras mesas olhando – com pena de mim. Alguns olhavam em direção da mulher, culpando-a. Eu comia enquanto as duas me limpavam.
Eu estava com uma blusa estampada. Deu para disfarçar. A calça bege. A sorte (se é que se pode dizer essa palavra depois disso) é que ela sujou na altura do bolso da frente. Eu segurei a bolsa por cima para esconder. O cabelo não teve jeito. Quem ficou atrás deve ter estranhado. Umas partes melecadas.
Não tinha muito que fazer. Confesso que se tivesse tempo, eu desceria em alguma loja para comprar outra roupa. Talvez fizesse a mulher pagar.rss Não. Eu não faria isso.
Mas a gente não tinha mais tempo. Eu fiquei nervosa, mas acho que mais nervosa ficou a mulher. O olhar de desespero dela me comoveu.
Acredito que entre todos os males, o pior era que eu ia ter que chegar em casa e lavar o cabelo. Depois secar. Sabe-se lá que horas seria isso, afinal a peça ia começar às 21 horas. Isso sem levar em consideração a hidratação que eu tinha feito durante o dia.
A hidratação eu perdi. Só espero não ter perdido a blusa e a calça.rss

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Trilha Sonora (novelas) - Selva de Pedra (1a Versão)

Segunda música da série "Trilha Sonora-novelas": Rock And Roll Lullaby - B.J. Thomas. Tema de Cristiano (Francisco Cuoco) e Simone (Regina Duarte) na novela Selva de Pedra. Talvez essa música seja uma das mais lembradas quando falamos em novela. Até hoje podemos ouvi-la sendo tocada nas rádios. Um verdadeiro clássico!





Título: Selva de Pedra
Horário: 20:00
Data de estréia: 12/04/1972
Canal do Programa: Rede Globo
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho, Walter Avancini

Sinopse: O casal Cristiano e Simone fogem para o Rio de Janeiro depois que Cristiano mata acidentalmente o filho de um homem poderoso na pequena cidade onde moram. No estaleiro onde trabalha, Cristiano conhece Fernanda, uma das principais acionistas da empresa, que se apaixona por ele. Os dois decidem se casar, para o desespero de Simone. Esta sofre um acidente e dada como morta, mas reaparece assumindo uma outra identidade: Rosana Reys. Arrependido, Cristiano desiste de Fernanda, abandonando-a no altar. A noiva planeja uma vingança contra ele. Enquanto isso Cristiano reconhece Simone em Rosana, mas ela não assume sua verdadeira identidade até ser desmascarada, num capítulo que deu 100% de audiência para a novela.

Elenco:
Agnes Moura - Irene
Álvaro Aguiar - mestre Pedro
Ana Ariel - Berenice
Ângela Leal - Jane
Antonio Ganzarolli - Pipoca
Arlete Salles - Laura
Arnaldo Weiss - Chico
Betty Gofman - Monique
Buza Ferraz
Carlos Eduardo Dalabella - Caio
Carlos Vereza - Miro
Célia Coutinho - Cynthia
Dina Sfat - Fernanda
Dorinha Duval - Diva 
Ednei Giovenazzi - Jorge
Emiliano Queiroz - Marcelo
Fernanda Torres - Simone
Francisco Cuoco - Cristiano Vilhena
Francisco Dantas - Neves
Francisco Milani
Germano Filho - Abude
Gilberto Martinho - Aristides Vilhena
Heloisa Helena - Fanny
Hildegard Angel - Beatriz
Ida Gomes - Heloise
Ivan Cândido - Baby
Jorge Caldas - Gastão
João Paulo Adour - Guido
Juan Daniel
Jurema Pena - Sofia
Kadu Moliterno
Louise Macedo - Clarice
Lícia Magna - dona Maria Amélia
Lídia Matos - Vivi
Marcos Waimberg - César
Maria Cláudia - Kátia
Mário Lago - Sebastião
Neuza Amaral - Walkíria
Nicette Bruno - Fany
Regina Duarte - Simone Marques
Roberto Bonfim - Zé
Rogério Fróes -Roger Martin
Suzana Faini - Olga
Sônia Braga - Flávia
Sônia Clara - Lúcia
Tamara Taxman - Madalena
Tessy Callado - Zelinha
Urbano Lóes - Feliciano Dávila
Walmor Chagas - Aristides

Trilha Nacional:
Selva de Pedra (tema de abertura) - Orquestra e Coral Som Livre
Capitão de Indústria - Djalma Dias
Mandato - Osmar Milito e Quarteto Forma
Rhythmetron op 27 - Marlos Nobre
O Beato - Marcos Valle
Corpo sano em mente sã - Osmar Milito e Quarteto Forma
Simone - Ângela Valle e Eustáquio Sena
Ligação - Orquestra e Coral Som Livre
Corpo Jovem - Luis Roberto
Ritual - Marlon Nobre
Longo de dior - João Luiz
América Latina - Osmar Milito e Quarteto Forma

Trilha Internacional: 
Frigtened Girl - Silent Majority
La Questuion - Françoise Hardy
Jesus - Billbox Group
Ain't no Sunshine - Michael Jackson
A Test Of Excitement - Carnaby Street Pop Orchestra and Choir
Son Of My Father - Giorgio
Floy Joy - The Supremes
Rock And Roll Lullaby - B.J.Thomas
Mary Blind Mary - Laurent & Mardi Gras
If You Want More - Free Sound Orchestra
Feel The Need - Damon Shawn
Let It Ride - Hard Horse


E você... Viu alguma música da trilha nacional ou internacional que te traz recordações?

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Banho... De chuva!

Segundo o Zé, eu fui batizada. Deve ser a linguagem que eles – os motociclistas – utilizam quando tomam um banho de chuva.
Isso aconteceu há dois dias. Em plena Segunda-feira. Ninguém merece. Até porque faz meses que estamos rezando para chover. Caramba! Não podia ser em outro dia? 
O Zé foi me pegar no trabalho, pra gente ir ao Poupatempo do Shopping Campinas. Ele foi de moto porque tinha receio de não conseguirmos chegar a tempo.
Confesso que assustei quando olhei pela janela do escritório e vi o céu escuro. O temporal estava se formando. Espero que ele tenha vindo de carro. Pensei.  Quando vi que ele estava de moto bateu o desespero. Pedi para a patroa para sair mais cedo. Saí correndo, subi na moto e partimos...
Eu fui explicando o caminho para o Zé. Olhava para o céu e via que a gente estava indo de encontro à chuva. Por sorte, chegamos junto com os primeiros pingos. Ufa!
Mas na saída do Shopping, voltando para casa, não conseguimos escapar. Mal saímos e pegamos a chuva. Chuva por cima e pelos lados. Não tem jeito, os carros passavam nas enxurradas, e lá vinha água sobre nós.
Fiquei um pouco com medo dos raios e trovões. Mas, enfim chegamos bem. Molhados!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Trilha Sonora (novelas) - Água Viva

Primeira música da série "Trilha Sonora-novelas": Lead Me On - Maxine Nightingale. Essa música foi tema de Lígia (Betty Faria) e Nelson (Reginaldo Faria) na novela Água Viva. 



Título: Água Viva
Horário: 20:00
Data de estréia: 04/02/1980
Canal do Programa: Rede Globo
Autoria: Gilberto Braga, Manoel Carlos
Direção: Paulo Ubiratan, Roberto Talma

Sinopse: A história gira em torno dos irmãos Fragonard: Nelson, um campeão de pesca, e Miguel, renomado cirurgião plástico, envolvidos com Lígia, mulher humilde que procura ascender socialmente de todas as maneiras. A novela apresenta também o drama da pequena órfã Maria Helena, ajudada pela batalhadora Suely. O cantor Peter Tosh fez uma participação especial, cantando para o elenco da novela numa festa na casa de Stela. A atriz Henriette Morineau participou nos últimos capítulos como uma amiga de Stela Simpson.

Elenco:
Ângela Leal - Suely
Aracy Cardoso - Vilma
Arlete Salles - Celeste
Beatriz Segall - Lourdes Mesquita
Betty Faria - Lígia
Carlos Eduardo Dolabella - Heitor
Claudio Cavalcanti - Edir
Danton Jardim - Edson
Dary Reis - marinheiro Tinhorão
Edson Silva - Lafayette
Eloísa Mafalda - Irene
Francisco Dantas - Marciano
Fábio Jr. - Marcos
Giovani Madalena - marinheiro
Gloria Pires - Sandra
Hemilcio Fróes - Mauro
Ilva Niño - Antônia
Isabela Garcia - Maria Helena
Isis Koschdoski - namorada de Nélson
Ivan Candido - Téssio
Jacqueline Laurence - Clarice
John Herbert - Jaime
Jorge Fernando - Jader
José Lewgoy - Kleber
João Cláudio Melo - Paulo Roberto
Kadu Moliterno - Bruno
Lucy Mafra - fisioterapeuta
Lucélia Santos - Janete
Lícia Magna - Edite
Maria Alice Mansur - Cristina
Maria helena Pader - Mary
Maria Padilha - Beth
Maria Zilda Bethlem - Gilda
Mauro Mendonça - Evaldo
Milton Moraes - Sérgio
Márcia Veloso - Amélia
Natália do Vale - Márcia
Nildo Parente - advogado
Orion Ximenes - Valtinho
Raul Cortez - Miguel
Reginaldo Faria - Nelson Fragonard
Tamara Taxman - Selma
Tereza Sodré - Marinete
Tetê Medina - Lucy
Ticiana Studart - Lia
Tônia Carrero - Stela
Waleska Souto Maior - Patrícia


Trilha Nacional:
Grito de Alerta - Maria Bethânia
Desesperar Jamais - Simone
Altos e Baixos - Elis Regina
Menino do Rio  (tema de abertura) - Baby Consuelo
Realce - Gilberto Gil
Noites Cariocas - Gal Costa
20 e poucos anos - Fábio Jr.
Amor, meu grande amor - Ângela Ro Ro
Peito Vazio - Lúcia Araújo
Wave - João Gilberto
No tempo dos quintais - Elizeth Cardoso

Trilha Internacional:
Mandolay - La Flavour
Cruisin' - Smokey Robinson
Lead me on - Maxine Nightingale
Do that to me one more time - Susan Case & Sound Around
D.I.S.C.O - Ottowan
Memories - Bianchi
Babe - Styx
Just When I needed you most - Tony Wilson
Ships - Barry Manilow
Love I need - Jimmy Cliff
The second time around - Shalamar
Never (gonna let you go) - Charme
Just like you do - Carly Simon
I don't want to fall in love again - Voyage


E você... Viu alguma música da trilha nacional ou internacional que te traz recordações?

Trilha Sonora - Novelas

Houve uma época em que eu assistia novela. Quem diria, eu assistindo novela. E adorava! Não perdia uma. Só não digo que assistia a das seis, a das sete e a das oito, porque tinha que brincar. Já na adolescência tinha de ir à escola. E quando estava casada tinha que fazer janta. Senão...
Hoje não faço mais isso. Estou curada.kkkk
Brincadeira. Não critico quem assiste. Cada um na sua. Acho que esse negócio de ficar “ligado” nas novelas vai muito do ter o que fazer ou não. Hoje quase não paro em casa. Também tenho outros hobbies. Ouvir música, ler, malhar, escrever no meu blog ou mesmo visitar o blog dos filhos e amigos já me entretêm bastante.
Além do que, antigamente as novelas “pareciam” ter mais conteúdo. Menos apelação! Acho que peguei a melhor época delas. Quem não se lembra de “O Astro” e “Dancin’days”, da década de 70? Ou então “Roque Santeiro”, “Roda de Fogo” e “Vale Tudo” da década de 80? E “Rainha da Sucata” e “A Próxima Vítima” nos anos 90?
E, se as novelas são inesquecíveis, imagine as músicas que fizeram parte da trilha sonora. Algumas são verdadeiros clássicos! Não tem como a gente recordar uma novela e dos seus personagens e não se lembrar da música. Eu pelo menos sou assim.
Bom... Toda essa encheção de linguiça até agora, é para dizer que vou postar no meu blog (de vez em quando), uma música que tenha sido trilha sonora de uma novela. Vou postar aquela que mais me tocou ou ainda toca profundamente. E de quebra vou colocar algumas informações da novela, como: enredo, elenco e lógico, as trilhas sonoras nacionais e internacionais.
Quanto a musica, se eu irei colocar nacional ou internacional, eu não sei. Se eu vou postar por ordem crescente (data em que a novela foi ao ar), também não sei. E se eu vou ser firme nesse meu propósito. Sei menos ainda. Mas, o que vale é a intenção. E são as melhores possíveis.  Podem acreditar!

Sendo assim... No próximo bloco, ou melhor, post a primeira música da série “Trilha Sonora”. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Os Homens são de Marte

O Zé queria muito ir assistir essa peça. Não sei se pelo título ou se pela atriz.rss
Ele quis comprar uma semana antes e não o fez porque estamos cortando um pouco os gastos. E também estamos indo bastante ao teatro ultimamente, então...
Surpresa a nossa quando ganhamos os ingressos do Correio Cult. Ver uma peça que queríamos e em um teatro que adoramos. Excelente!
A peça foi no Theatro Municipal de Paulínia, às 19 horas. Nossos assentos eram na platéia alta: R01 e R03. A princípio achamos que seria muito longe, mas não eram não. Deu para ver e ouvir bem. Até porque a Mônica é alta e tem uma boa entonação de voz.rss
Na peça Mônica Martelli é Fernanda. Uma jornalista solteirona de 39 anos. Ela trabalha com eventos, organizando festas de casamento. A peça toda se passa na sala de terapia, onde ela conta a sua terapeuta suas aventuras - ou desventuras - amorosas. Ela está desesperada para encontrar um homem que queira se casar. E na idade que está qualquer gentileza a faz se apaixonar. São palavras dela. Sendo assim, ela se envolve em várias ciladas.
Ela conhece um político, um playboy, um gay, um naturalista que vive na Bahia. E para os momentos de escassez, ela tem até um "P.A", que seria um DJ que trabalha com ela nos eventos.
A vivência dela com esses homens, ou mesmo a expectativa que tinha com relação à eles, é bem o que vemos, ou ouvimos a mulherada - que estão nesse mesmo barco - comentar. Ou reclamar!
Sei que na vida real não e nada engraçado você viver ou ver uma conhecida sua passando por situações parecidas, mas ali, da maneira que Fernanda expressava, sendo em palavras ou gestos, não tinha como não achar muito engraçado e rir muito.
A Mônica também por ser alta, brincou dizendo que o "tamanho" dificulta mais ainda encontrar alguém. Será? Eu não sei. Sou baixinha.rss
No geral, a peça foi muito boa. A interpretação da atriz foi fantástica. O cenário (simples) composto de um sofá e um painel ao fundo. Que acredito, estava ali para que pudéssemos visualizar a silhueta de Fernanda que, ao som de uma música trocava o figurino.
O mais surpreendente foi o figurino. Ela usou um vestido. Somente um! E ele se transformou em pelo menos cinco diferentes modelos. Um para cada situação. Eu achei muito prático. Eu fiquei querendo um igual.rss
O final... Feliz! E pelo que ela falou, teremos continuação.
Vamos esperar para ver!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Mais uma vez amor

Sinopse: Comédia romântica com Deborah Secco e Marcos Mion, que agora no palco, os dois vivem os encontros e desencontros de Rodrigo e Lia, casal que tem uma vida a dois nada tradicional. Juntos há muitos anos, eles se amam profundamente: na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe... Mas, na verdade, eles são casados com outras pessoas, mantendo um relacionamento fora dos padrões normais. Em cena, perguntam se são amantes, amigos ou nenhuma das respostas anteriores, e consideram que o casamento não precisa ser, necessariamente, o final feliz de um relacionamento duradouro. Para quem acredita em destino e em alma gêmea, a peça traz a surpresa de sugerir que este alguém tão especial pode não ser o ideal para se casar e ter oito filhos, nem mesmo para passar eternos dias no Caribe, como muitas pessoas sonham. Uma peça leve e que conta com a cumplicidade do público, que logo se identifica com a história.

Gênero: Comédia Romântica
Diretor: Ernesto Piccolo
Elenco: Deborah Secco e Marcos Mion
Duração: 90 min

Sensacional! Para mim, essa é a palavra que melhor define essa peça. Não vou dizer que é uma das melhores que assisti nos últimos tempos, porque estou me lembrando de outras muito boas e inesquecíveis também.
Deborah Secco e Marcos Mion juntos. Deve ser boa! Foi o que pensei quando o Zé falou de comprar ingressos. Eu não quis nem saber qual era o enredo. Não que eu seja fã da Deborah Secco. Aliás, não era. Depois dessa peça passei a ser. O Marcos Mion eu já tinha assistido uma peça com ele há alguns anos atrás e adorei. Lembro que na época eu não dava nada pra ele. Até porque não curtia o programa que ele apresentava na TV. Mas, na época ele me surpreendeu. E continua surpreendendo.
Fiquei de boca aberta com a atuação deles. Isso sem falar do corpo escultural de ambos.
Theatro Municipal de Paulínia
9/11/2014 às 19h
Plateia Baixa - Assentos: H01 e H03
A história começa em 1970, quando Lia e Rodrigo, que são amigos transam, pela primeira vez. Nesse dia Rodrigo pede Lia em namoro. Mas ela tem um namorado. Cada um vai para um lado e eles se reencontram anos mais tarde. Ficam juntos novamente. Dessa vez Lia está noiva.
Eles seguem suas vidas. Cada qual da maneira que deseja. Lia quer viver a vida intensamente e... Loucamente. Rodrigo é mais pacato. Sonha se estabilizar profissionalmente, quer casar e ter filhos.
O tempo vai passando e o “destino” continua colocando um no caminho do outro. Difícil. A gente fica ali na plateia, vendo o tempo passar e os dois que não tomam uma decisão. A decisão de ficarem juntos. Mas, não é simples assim, pois, o que acontece é que quando um decide pelo outro. O outro está comprometido. 
Bom, eu não vou contar o final porque quem não viu, tem que ir ver. Mesmo que não goste de teatro, acreditem. Ver a Deborah e o Marcos é muito gratificante!
E um conselho. Caso alguém fique convencido e resolva ir, procure sentar na primeira fileira. Tem uma surpresinha.rss

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Bem-Vindo estranho


Sinopse: “Bem-Vindo, Estranho” tem sua narrativa situada em Londres e retrata a conturbada relação de Jaki e Elaine, mãe e filha de classe trabalhadora. A dinâmica do espetáculo é ditada pela alternância de afeto e calor humano genuínos, com a maquiavélica e implacável manipulação à qual Jaki submete a filha, uma jovem advogada. O cotidiano das duas se complica à medida que Elaine obtém a absolvição de Joseph, acusado de ter assassinado a namorada e, apaixonada por ele, o traz para viver no claustrofóbico apartamento que divide com a mãe. Momentos de drama intenso e absorvente se alternam com pitadas de leveza, humor e sensualidade. Em paralelo, ficam claros os jogos intrínsecos às relações humanas. Até que ponto receber um estranho em casa pode abalar uma relação de confiança? Com cenário do renomado J.C. Serroni e inspirado na estética noir que sugere o texto, o diretor Murilo Pasta cria uma atmosfera densa de suspense e lirismo que deságua num coquetel explosivo de desejos incontroláveis cujas consequências são devastadoras.
Gênero: Drama
Elenco: Regina Duarte, Kiko Bertholini, Mariana Loureiro
Direção: Murilo Pasta

Fonte: http://www.ingresso.com/campinas/home/espetaculo/teatro/bem-vindo-estranho

***

Pós-escrito de 23/11/2014
Nós tínhamos visto essa peça em cartaz e não nos interessamos, principalmente quando vimos que se tratava de um drama. Ah, na boa. De drama já basta a nossa vida! Mesmo assim participamos da promoção do Correio Cult. E para a nossa sorte... Ganhamos.
Ficamos felizes, afinal, seria a grande oportunidade de conhecer a Regina Duarte.
A peça foi no Sábado, dia 07/11/2014 às 21:00 no Teatro Brasil Kirin - Shopping Iguatemi. Ficamos na fileira M, assentos 16 e 17.
Assisti à peça inteira - um pouco - receosa. Com um pouco de medo. Confesso!
Logo no início, quando Joseph chega ao apartamento, Jaki o cumprimenta dizendo: Bem-vindo estranho. Por isso o nome da peça. Pensei. Porém, a meu ver, todos eram estranhos, pois, no início eu desconfiava de Joseph. Sentia pena de Elaine. E ficava com raiva das atitudes de Jaki. Passado um pouco eu já sentia pena de Joseph. Raiva de Elaine e desconfiava de Jaki. 
Uma peça muito envolvente, e com um final surpreendente.
Eu subestimei a peça e, ao contrário do que li aqui onde diz que o trio de atores não consegue "emprestar a densidade psicológica exigida pelos personagens", eu achei que não fosse por eles, talvez o desenrolar da história e principalmente seu final, não ficasse tão impactante! Vale a pena assistir. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

São Roque

No último final de semana, estivemos na cidade de São Roque, comemorando mais um mês de aniversário de namoro.
O Zé fez uma reserva em uma pousada para ficarmos do Sábado ao Domingo. No Sábado, saímos de casa logo após o meio-dia. Com a ansiedade de chegar à pousada, nem paramos para almoçar, o que fizemos na pousada, uma vez que, ao chegar tivemos que ir ao restaurante procurar alguém para nos recepcionar.
É que nessa pousada, no horário de almoço a recepção fecha e eles (os donos) atendem no restaurante.
A Pousada de nome Acalanto foi construída na fazenda da família. E todos moram ali, dos avós aos netos.  Ela possui uma imensa área verde. Piscina, restaurante, recepção, um lago, um salão de jogos, além dos 13 bangalôs.
Ficamos no Bangalô número 1 que tinha um quarto e um banheiro.
A princípio ficamos um pouco decepcionados com o nosso bangalô. Não tinha nem guarda-roupa. No quarto só tinha a cama. Peguei uma cadeira que ficava na varanda para colocar a minha bolsa em cima.
Em cima do frigobar tinha três prateleiras de madeira. O banheiro até que era legal.
À noite ficamos assustados com a barulheira vinda do que parecia ser um culto. Imagine! A gente lá no meio do mato, tudo escuro e aquela gritaria...
Mas conseguimos dormir bem. A cama, o colchão e o travesseiro eram muito aconchegantes. E acordar com o cantarolar dos pássaros? Divino! Além dos galos que é figura “garantida” quando se vai para o “campo”. Para não dizer... Mata.rss
No outro dia, caminhando um pouquinho pelo local, após o café da manhã, a má impressão foi se dissipando.
Tem algumas imagens que não irei me esquecer. Da Paineira (que eu achei que era um pé de algodão.rss) que tinha bem em frente ao bangalô. Um esquilinho que ficou roendo um galho de uma planta. Ele nem teve medo quando a gente se aproximou para ver o que ele estava aprontando. Os saguis (um monte deles) que circulavam por entre os galhos, de onde pudemos observar enquanto tomávamos o café da manhã.
Bom, além de ir para comemorar, fomos também para conhecer a  22ª Expo São Roque "Vinho e Alcachofra" que estava tendo na cidade. Domingo seria o último dia do evento.
Achamos melhor ir à expo no Sábado e deixar o Domingo para ir conhecer as vinícolas. Chegamos à portaria às 17 horas e 15 minutos, e só entramos após as 18 horas. Isso porque os valores dos ingressos eram assim: R$ 20,00 por pessoa até às 18hs. E depois das 18hs, R$ 6,00. Pode isso? Achamos um absurdo. E então resolvemos ir a uma padaria que ficava em frente à entrada do evento e ficamos comendo e bebendo. E não era só a gente que ficou enrolando. Tinha quem preferiu ficar sentado nas escadarias, esperando o relógio marcar 18 horas.








A expo estava muito boa. Bastantes barracas de comes e bebes. Além de barracas com roupas, calçados, bijuterias, flores, livros, brinquedos, etc.
Passeamos pela trilha da Cascata. Muito bonita! No final dela tem um barracão e dentro dele, mais barracas e exposição (e venda) de pinturas em quadros. Do lado de fora, um parque de diversões.
O local onde foi a expo é muito grande. Acho que maior que Valinhos, onde acontece a Festa do Figo. Não tinha muita gente. Deu para andar bastante. Também experimentamos salame e vinhos. Tomamos suco de uva. O Zé aproveitou para conhecer a alcachofra. Comeu um pastel de alcachofra.
Assistimos a uma peça de teatro, que narrou à história do vinho. Como e onde surgiu. Começando com o homem das cavernas, passando por Noé, Cleópatra, Napoleão Bonaparte, entre outras celebridades que tiveram influência sejam produzindo ou mesmo bebendo do vinho.
Gostamos demais de tudo. Tanto que pretendemos voltar nos próximos anos. E dessa vez vamos chamar os familiares.
No Domingo, deixamos a pousada antes das 11 horas. Queríamos conhecer a "Estrada do Vinho", e visitar algumas vinícolas.
A estrada é muito bonita. O Zé já imaginou a gente indo lá de moto.rss
Paramos para conhecer a Vinícola Góes. Um lugar muito bonito. Um lago onde os peixes só faltavam ir comer na mão das pessoas. Estava cheio de gente. Tinha alguns ônibus. Entramos na loja de vinhos onde compramos alguns sucos e vinhos. Passeamos um pouco e decidimos partir.
E foi assim que comemoramos 3 anos e 4 meses de namoro. Muito verde!  Muito vinho! Muita animação e claro... Muito amor!!