quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mário Quintana




O segredo é não correr atrás das borboletas…

É cuidar do jardim para que elas venham até 

você.

Mário Quintana


***
Comemoramos hoje, o aniversário desse grande poeta, nascido na cidade de Alegrete - Rio Grande do Sul, aos 30 de Julho de 1906.

terça-feira, 29 de julho de 2014

O Caso dos Dez Negrinhos - Agatha Christie

Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zôo. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Academia



A palavra “academia” lembra, para várias pessoas, a noção de ginástica, de exercício, de malhação. Também é isso, mas não só. Na origem, há 2.500 anos, Academia foi o nome de uma escola, das mais importantes da história.
É possível que a primeira forma de universidade no Ocidente tenha sido fundada por Platão, um dos grandes pensadores do século IV. Neste período, ele decide, com um grupo, organizar um local para se pensar, se debater, para ir além do óbvio. E funda uma escola em um jardim em Atenas que, num determinado tempo, acreditava-se ser o “túmulo” de uma personagem mitológica do mundo grego, chamada Academo, um herói ático. Esta escola, por ficar no jardim do Academo, acabou sendo chamada de Academia. E ela persiste no tempo com este nome, e nós hoje utilizamos academia também como local para outras atividades, mas, essencialmente para o pensamento.
Academia é o espaço para o conhecimento, algo que Platão nos legou, em relação à necessidade de pensar, de se refletir, de se trabalhar as ideias para a nossa educação, a fim de que ela nos eleve, nos faça crescer e nos torne melhores.

Mário Sergio Cortella (Pensar bem nos faz bem! vol.1)

domingo, 27 de julho de 2014

A Morte no Nilo


Título do original: “Death on the Nile”
Autora: Agatha Christie Mallowan
Editora: Nova Fronteira
Ano: 1937
Páginas: 229
Sinopse: O livro trata do assassinato de Linnet Ridgeway, uma moça rica numa viagem no navio Karnak pelo rio Nilo. Quase todos a bordo do navio teriam um motivo para querer a morte de Linnet. A solução vem depois das investigações do astuto investigador Poirot. O livro também conta com histórias de romances não resolvidas e roubo de jóias. Ao final do livro, Poirot descobre a quem pertence à autoria do crime e Agatha Christie nos surpreende mais uma vez, mostrando o poder do seu talento.



Esse foi o primeiro livro que peguei para ler assim que entrei em férias, da faculdade. 
Ganhei-o dos meus filhos Danilo e Letícia em Agosto de 2008. Eles pegaram na escola do Parque São Jorge, onde estudavam, na época.
Por que demorei a ler? Porque para ler os livros da Agatha eu gosto de estar com tempo e sem outras preocupações na cabeça. Digo isso porque sei que quando começo a ler um romance dela eu esqueço até de comer, tamanha a ansiedade para terminar a leitura.
Com esse não foi diferente. Li em poucos dias. E já faz um tempinho. Só demorei para vir aqui, escrever sobre ele.
Bom, o que sei - e lembro - é que quando terminei de ler o livro pensei. O título não devia ser “A Morte no Nilo” e sim... “As Mortes no Nilo”. A história começa com a autora nos apresentando - um a um - os personagens que farão parte dessa trama. E não são poucos, com certeza mais de dez. Conforme você vai conhecendo-os já começa a analisar qual deles seria capaz de cometer o (ou os) crime.  Confesso que eu desconfiei de um. Depois de outro. E outro. No fim, não acertei nem de raspão.rss
Isso se deve porque a autora é muito boa, não é por menos que é considerada a "rainha do crime", afinal ela consegue criar situações e construir personagens tão ardilosos, que só não contam com a astúcia do detetive Hercule Poirot que sempre consegue desvendar o crime. A Morte no Nilo é mais um livro envolvente, onde você não consegue parar de ler.
Agora se quiser saber tudinho, inclusive quantos são os personagens, mas vai ter de contar. Ah, e quais são as mortes, inclusive os autores delas, veja aqui.

Aniversário Sr.Olympio - Festa Julina CPFL

Ontem, nem mesmo a chuvinha fina e o frio que fez, segurou-nos em casa. Ficamos o dia todo – e parte da noite – pela rua.
O Zé foi cedo ao centro da cidade (disse que quase abriu o estabelecimento.rss) para finalizar o layout do seu CD. Depois foi no laboratório fazer alguns exames.
Logo ao meio-dia a gente estava na casa dos pais dele. Foi o aniversário de 88 anos do Sr.Olympio. Esperamos a Simone por mais de uma hora e por fim ficamos de nos encontrar no restaurante Badebec, do Shopping Galeria. A Adriana foi com a gente. Almoçamos e voltamos com o Sr.Olympio. A mulherada ficou no Shopping.
O Zé ficou com o pai e eu fui dar uma voltinha na Seller e no Pavilhão Mixage. Voltei e ainda cochilamos um pouco no sofá.
Quando elas chegaram trazendo um bolo, fomos todos cantar parabéns.


Saindo da casa da sogrinha, passamos no mercado para comprar algumas coisinhas e levamos na casa nova dos filhos. O Bruno, Fernando e Letícia tinham mudado durante o dia. Conheci os pais e irmãs do Fernando. Gente boa!
Voltamos para casa e trocamos de roupa para então irmos à Festa Julina, na CPFL. O Gabriel nos convidou. Lá o encontramos e também a Eliane, o Felipe, a Adriana e o Henrique.

A festa estava muito boa. A decoração muito bonita. Música ao vivo. A gente se divertiu bastante. Comemos e bebemos mais ainda. Eu tomei 2 quentão e 1 vinho quente. Pergunta se senti frio?

Passava das 22horas quando o cansaço bateu. Também... Já era hora.rss

quinta-feira, 24 de julho de 2014

"O Toque De Um Anjo"

O seu produto já está a caminho
O Toque De Um Anjo Dvd Ótima Imagem Legendado Raridade
Quantidade: 1
R$ 140,00

Não aguentei... Comprei.
Falar que eu adoro essa série é fichinha. Ela passava na Warner - se não me engano - todas as tardes. Faz um tempinho que venho procurando os episódios na internet para assistir, especialmente dois que não sei o nome, mas lembro do enredo. Espero ter a sorte de eles estarem em algum dos 19 DVDs. No anúncio diz que são 55 episódios, ou seja, tenho distração, diversão, reflexão por um bom tempo. Graças a Deus!
Agora é aguardar eles chegarem. Ansiosa!!

Pós-escrito de 30/07/2014: Felicíssima! Chegou, chegou.  Ontem. Eu já estava em casa quando o porteiro interfonou dizendo que tinha chegado uma encomenda. E... Surpresa!! Junto com os 19 DVDs, veio de brinde 1 com a "trilha sonora". 

Sobre a série: O Toque De Um anjo (original: Touched By An Angel) é uma série de televisão de drama dos Estados Unidos que descreve crônicas sobre as missões de um grupo de anjos enviada por Deus. A série foi criada por John Masius e produzida por Martha Williamson. Foi originalmente exibida pela CBS nos Estados Unidos. No Brasil foi exibido pela Rede GloboRede Bandeirantes e Rede 21, tendo sua última exibição no Brasil pela Warner Channel até 2007. A série teve um total de 212 episódios em 9 temporadas.
As histórias giravam em torno de uma pessoa, ou grupo de pessoas, que chegam a uma encruzilhada em suas vidas com um grande problema pela frente ou decisão difícil a tomar. Em seguida, entram em cena os anjos, trazendo mensagens diretamente de Deus e as ajudando nos seus problemas. Mônica, como anjo principal, sempre está aprendendo a ajudar os seres humanos em suas necessidades e dúvidas.
Na estréia da série, a supervisora Tess (desempenhada pela cantora evangélica, atriz e pastora Della Reese) guia Mônica (Roma Downey) em seu primeiro trabalho no caso em que ela poderia ser promovida como anjo a partir de sua participação em uma operação de busca e salvamento.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Touched_by_an_Angel






quarta-feira, 23 de julho de 2014

O Último Amor de Mr.Morgan

Ontem, aproveitando que o Zé começou a fazer curso de violão, marquei um cineminha com a minha madrinha... A Dinda.
Como combinado às 19h30min o Zé estava me deixando na casa dela, de onde saímos, +/- 10 minutos depois. Fiquei muito feliz porque meu padrinho - tio Roberto - também foi. A Ângela não quis ir porque estava com dor de garganta.
Chegamos ao Shopping Prado, compramos os ingressos e já nos dirigimos a sala onde seria exibida a sessão das 20horas.
Deu tempo de conversar um pouquinho e logo as luzes apagaram.

Título original: Mr. Morgan's Last Love
Origem: Bélgica/Alemanha/França
Duração: 116 minutos
Gênero: Drama/Comédia
Direção: Sandra Nettelbeck
Roteiro: Françoise Dorner, Sandra Nettelbeck
Elenco: Alix Poisson, Christelle Cornil, Clémence Poésy, Dieter Rupp, Fred Fuchs, Gillian Anderson, Jane Alexander, Julien Petit, Michael Caine, Michelle Goddet, Serge Hollogne, Thierry Angelvi, Yohan Guignard
Produção: Astrid Kahmke, Frank Kaminski, Philipp Kreuzer, Ulrich Stiehm
Sinopse: Um professor de literatura solitário, que ainda sofre com a morte da esposa, vive na cidade de Paris, onde tem poucos amigos e não fala a língua local. Um dia, ele encontra uma jovem parisiense, professora de dança, e reencontra o gosto pela vida.

O filme começa com Matthew sentado na cama desconsolado. Sua esposa acabara de falecer e ele se nega a deixar que levem o corpo da mesma. Após esse episódio ele se tranca em sua casa - em sua vida – só saindo de vez em quando e especificamente no dia que se encontra com uma aluna. Ele conta os anos, meses e dias em que sua esposa se foi. Ele não pensa em outra coisa senão morrer também. Um dia, no ônibus; Matthew conhece Pauline, uma jovem professora de cha-cha-cha. Uma forte amizade cresce entre os dois. E assim, ele começa a retomar a sua vida, faz a barba, abre as janelas da casa e tenta aprender a dançar. Ele procura ver Pauline sempre que possível. Os sentimentos deles são meio confusos. Pauline vê em Matthew o pai que ela não tem mais. Matthew não entende o que está sentindo, até mesmo porque não consegue esquecer a esposa e volta e meia se vê envolto com imagens da mesma.
Um dia, ao tentar o suicídio, Matthew foi para no hospital. Esse fato faz com que seu filho e filha venham para junto dele. O filho conhece Pauline e a princípio a subestima o que chateia seu pai. Pauline por sua vez tenta fazer pai e filho se reaproximarem e resolverem as rusgas do passado.
O que se sucede não é muito diferente do que o previsto, exceto pelo final que nos deixa com aquela “pulguinha” atrás da orelha, pensando no que realmente aconteceu.
Aí vale a imaginação de cada telespectador. Eu fiquei com cara de ué! Meu padrinho também. Minha madrinha me deu uma explicação, que eu acatei, mas não que tenha aceitado como a melhor opção para o final.
O filme tem um enredo bastante envolvente, com uma história de amor – refiro-me ao de Matthew com a esposa – que chega a comover. E o cenário?... Maravilhoso! Paris, provavelmente no outono ou inverno. Percebe-se pelas muitas folhas caídas pelo chão. Assistia ao filme pensando o quanto o Zé ia adorar. Não o enredo, ele é de se emocionar muito.rss Mas sim pelo cenário... Ele é louco para ir à Paris.
Fim da sessão, o Zé nos esperava lá fora. Ficamos proseando um pouco e cada um seguiu seu caminho.
Eu e minha madrinha combinamos de fazer esse programa outras vezes. 
Quem sabe na próxima terça-feira?!

domingo, 20 de julho de 2014

Oscal Wilde para inquietos


Desculpe-me, não reconheci você: eu mudei muito.

Um escritor contemporâneo afirmou que ninguém é mais diferente de outra pessoa do que é de si mesmo nos diversos momentos da trajetória pessoal. Na maioria dos casos, isso é verdade, pois o saudável é queimarmos etapas na vida, amadurecendo e desenvolvendo novos interesses.
Contudo, nem todo mundo evolui do mesmo modo. Não é incomum que, anos depois de ter cumprido certa etapa da vida, uma pessoa perceba que os amigos permanecem naquela fase e reclamam pelo fato de ela haver mudado. De repente, pessoas que tinham muito em comum já não têm sobre o que conversar, exceto os “velhos tempos”.
É inútil manter uma amizade artificialmente apenas por ser uma relação de muitos anos. Isso só rouba um tempo que poderia ser dedicado a relacionamentos mais favoráveis ao momento que está se vivendo.

E nada impede que, no futuro, os caminhos de velhos amigos voltem a se cruzar.

sábado, 19 de julho de 2014

Sobre a Morte e o Morrer - Rubem Alves

Infelizmente morreu hoje esse grande escritor, deixo abaixo essa mensagem que tinha programado postar no dia de "finados".

***

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?


Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora... 
Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.
Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”
Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...”
Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.
Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".
Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que frequentemente se dá o nome de ética.
Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama - de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas, o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.
Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?
Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.
Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".
Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

(Rubem Alves, crônica publicada no jornal Folha de São Paulo, em 12/10/2003)


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mal... Ausência de Deus!



Trecho do diálogo entre Mack e Sarayu (Espírito Santo) sobre as consequências oriundas da liberdade de escolha do ser humano.

"O mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência de Deus, assim como usamos a palavra escuridão para descrever a ausência de Luz, ou morte para descrever a ausência de Vida."
Em "A Cabana", p. 123-124

Em resumo, o mal acontece em nossas vidas porque, querendo ser livre excluímos Deus do nosso cotidiano. Sendo assim, tomamos decisões - seguimos por caminhos - que “acreditamos” ser o melhor para nós. E nem sempre acertamos!
Às vezes “tentamos” nos convencer de que “deixamos” nossos problemas nas mãos Dele. Até deixamos, mas na primeira oportunidade... Tiramos.

E por que tiramos? Falta de confiança? Acredito que não. No fundo não temos paciência de esperar. Ou então temos dúvidas de que Ele realmente - nos ouviu - e está no controle.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Conselhos valiosos (sobre homens) - Oprah Winfrey



Os homens: 
- Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe. 
- Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar. 
- Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento. 
- Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas. 
- Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer. 
- Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz. 
- Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, "foda-se, mande pro inferno, esquece!", vocês não podem "ser amigos". - Um amigo não destrataria outro amigo. 
- Não conserte nada. 
- Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo.

- Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar". Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores. 
- A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma. 
- Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente? 
- Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele. 
- Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo. 
- Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você. 
- Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.. 
- Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você... Mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor. 
- Não o torne um semi-deus. 
- Ele é um homem, nada além ou aquém disso. 
- Nunca deixe um homem definir quem você é. 
- Nunca pegue o homem de alguém emprestado. 
- Se ele traiu alguém com você, ele te trairá. 
- Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. 
- Todos os homens NÃO são cachorros. 
- Você não deve ser a única a fazer tudo... Compromisso é uma via de mão dupla. 
- Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento. 
- Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar... Uma relação consiste de dois indivíduos completos.. Procure alguém que irá te complementar, não suplementar. 
- Namorar é bacana mesmo se ele não for o esperado Sr.. Correto. 
- Faça-o sentir falta de você algumas vezes... Quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele - ele se acha.... 
- Nunca seja cúmplice de um homem. 
- Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros...

Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem. 
Dizem que se gasta um minuto para encontrar alguém especial, uma hora para apreciar esse alguém, um dia para amá-lo e uma vida inteira para esquecê-lo. 
O medo de ficar sozinha faz com que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas. 
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele quem vai perder uma coisa boa. 
Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único. 
Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções. Faça a escolha certa. 
Ladies, cuidem bem de seus corações...

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Campos do Jordão

E para fechar as férias com “chave de ouro”, decidimos ir a um lugar que amamos! Campos do Jordão. E aproveitar para comemorar aniversário de namoro também. 
Passamos pelo portal às 12h15min do dia 09. Como era cedo para fazer check-in na pousada, decidimos ir direto passear um pouco pelas ruas, tomamos um cafezinho, tiramos muitas fotos e aí sim, fomos para a pousada. O Zé tinha feito reserva dois dias antes. Ficamos hospedados no quarto número 404. Descarregamos as malas, saímos um pouco na sacada para apreciar a paisagem e saímos.



O Zé quis ir conhecer o outro lado da cidade. De carro fomos para primeiro na “Fazenda Lenz Gormet”. Que lugar fantástico. Muito verde. Muitos animais. Tinha ovelhas, carneiros que ficavam circulando no meio da gente. Teve uma ovelha que até veio encostar a cabeça no meu colo. Pensamos em comer no restaurante do local, mas era muito caro! Então só apreciamos o local, tiramos fotos (inclusive na mesa sentados.rsrs) e saímos. Fomos caminhar até chegar ao Mirante. Que visão maravilhosa.

















Ficamos mais ou menos uma hora passeando ali. Com um pouco de fome, decidimos sair e procurar algum lugar – ali por perto – para comer. Paramos no “Pesqueiro Truta Azul”. Outro lugar fantástico.



Passava das 16h quando passamos em frente ao “Amantikir”. Descemos e pensamos em visitar, mas o mesmo ia fechas às 17h. Ou seja, não ia dar tempo de ver tudo, então achamos melhor deixar para visitar em outra oportunidade.
Fazia muito frio à noite. Muito mesmo! Quando fomos para Campos, o motivo maior era realizar um sonho do Zé, que é assistir uma apresentação do Festival de Inverno de Campos do Jordão, com apresentação de músicas clássicas. Então fomos. O Auditório Cláudio Santoro estava bem cheio. Tinha até um casal na nossa frente com uma filha pequena. A menina dormiu durante toda a apresentação. Achamos uma loucura, naquele frio, levar a criança. E para ouvir músicas clássicas. Bom, cada um na sua.rsrs




Saímos do teatro quase meia noite e ainda fomos jantar. Paramos em um restaurante que tem comida italiana. O Zé queria muito ir lá. Acredito que depois ele se arrependeu, porque gastou muito, principalmente com o vinho. Bom, pelo menos fez o que tinha vontade.
 Acordamos tarde no dia seguinte. Após tomarmos o café da manhã (que quase era da tarde) fizemos as malas e deixamos Campos. 



No caminho fizemos uma paradinha na Estação ferroviária de Pindamonhangaba. Como chovia muito não deu para ficar muito.

E assim terminamos as nossas férias e comemorações. Foram dias maravilhosos e inesquecíveis.